Caros leitores, partilho com vocês na edição de hoje deste BLOG artigo inédito enviado pelo professor Carlos Antonio Isidoro Koch. Uma boa leitura e ótima reflexão sobre esta tema, cada vez mais oportuno. Viva!
“NESTE INSTANTE gostaria de comentar sobre um tipo diferente de paz. Não é a paz mundial. Não é a paz entre os povos ou entre as nações. Não é a paz de uma nação ou estado. Também não é a paz de uma região ou cidade e muito menos de uma comunidade. Não é a paz do seu bairro ou da sua escola. E ainda não é a paz da sua família.
TRATA-SE DA PAZ INTERIOR DE CADA SER HUMANO, DE CADA UM DE NÓS.
Esta sim é a mais importante para o mundo, pois, é nela que começa a paz na família, na escola, no bairro, na comunidade, na cidade, na região, no estado, na nação e no mundo. É esta paz interior que tem o poder de multiplicar seus efeitos e transformar-se na paz mundial que tanto almejamos.
Mas como nós vamos conquistar esta paz interior com tantas injustiças? Tantas diferenças sociais? Como podemos ter paz interior sabendo que muitos não tem o que comer?
Como vamos conseguir ficar em paz sabendo que tanta gente não tem sequer um lugar para morar, um calçado ou roupa para vestir e muito menos onde dormir? Como vamos ficar em paz se a violência assola a sociedade, desde o menor até a terceira idade?
Aí então, chegamos a conclusão de que as guerras envolvendo armamentos militares não chegam aos pés da guerra que milhões de brasileiros enfrentam para viver, para sobreviver. Uma guerra diária, silenciosa, em que não há bombas ou mísseis, mas existem a indiferença e o desprezo que causam muito mais feridas e estragos.
Uma guerra onde não há armas de fogo e sim, as piores armas para o ser humano, aquelas que o excluem da sociedade, do direito ao esporte, a cultura, tiram-lhe o direito a saúde e ao lazer. Esta guerra silenciosa na qual nós também estamos inseridos e muitas vezes não percebemos, que está matando muito mais do que as bombas ou ataques terroristas.
Portanto, na busca pela paz mundial não esqueçamos que ela começa dentro de cada um e que nunca estaremos plenamente em paz enquanto existirem pessoas que sofram os dissabores desta guerra silenciosa, que não mata instantaneamente, mas destrói aos poucos, e que assim como a paz, tudo na vida depende da colaboração de cada um, e se cada um fizer o melhor de si para o seu semelhante estaremos colaborando para atingirmos a paz no seu sentido mais amplo e irrestrito, a verdadeira paz, que não só acabará com as guerras militares, mas também e principalmente, acabará ou diminuirá os efeitos nocivos destas guerras das diferenças sociais.
Assim, quando pedirmos paz, vamos refletir um pouco sobre o tipo de paz que queremos, se estamos verdadeiramente em paz conosco mesmos e o que estamos fazendo para colaborar neste processo em busca desta tão almejada PAZ.
NOTA DO BLOG: Caso você tenha um artigo ou opinião sobre determinado assunto ou tema e queira vê-lo publicado aqui no BLOG DO ILIVALDO DUARTE faça como o professor Carlos Koch: envie sua contribuição para o e-mail ilivaldo.duarte@gmail.com
Fantástica reflexão sobre a Paz...
ResponderExcluirÉ aí o início de tudo...
Parabéns ao prof. Carlos Koch!!!!