O filho do seo José Nery Filho e da dona Maria Luíza Nery, radialista e jornalista, músico e eclético, com mais de 30 anos na comunicação, França Nery é o personagem da última ENTREVISTA DE DOMINGO NO BLOG DO ILIVALDO DUARTE em 2017.
França conta sua história na comunicação e com curiosidades nesses anos todos, principalmente no rádio. "Não abro mão da Família, para falar da minha origem familiar seria necessário escrever um livro, mas resumo toda a história na música “Utopia” do Padre Zezinho.
Antes de voltar a Campo Mourão, França Nery foi setorista do Londrina de 1992 a 2008, trabalhou
em praticamente todas as finais dos campeonatos brasileiro e paulista de 1992 a 2008, cobriu o Pré-Olímpico em 1999 realizado em Londrina e pela rádio CBN de Londrina, esteve na Copa América no Uruguai, em 1995, acompanhando a seleção brasileira em vários jogos pelas eliminatórias da Copa do Mundo de
1993 e 2003.
QUEM É FRANÇA NERY? Sou Francisco de Fátima Nery, mineiro de Machado,
nascido em 21 de Abril de 1959. Filho de José Nery Filho e Maria Luiza Nery,
que tiveram 16 filhos.
Sou casado com Andréia de Oliveira Pimenta Nery e temos
duas filhas – Elizângela,18 e Nathália,12.
“Não abro mão da Família”. Para falar da
minha origem familiar seria necessário escrever um livro, mas resumo toda a
história na música “Utopia” do Padre Zezinho. “França” é um apelido colocado pela mãe
que teve um irmão que era também chamado pelo mesmo apelido.
COMO VOCÊ SE DEFINE? Sou uma pessoa simples e humilde. Não sei se é uma qualidade, mas prezo muito pela ética e atenção a todos que precisarem de mim. Não dou dinheiro como esmola, mas faço de tudo para tentar resolver.
ONDE E COMO FOI A SUA INFÂNCIA? Foi em
Iretama. Embora, tendo que ajudar meu pai na roça, ou, capinando data (terrenos)
na cidade, engraxando ou vendendo verduras e frutas para ganhar uns ´troquinhos´,
minha infância e adolescência foi simplesmente inesquecível. Aos 16 anos, já com carteira assinada fui trabalhar
no escritório contábil do João Bronzel e depois no Sindicato dos Trabalhadores
Rurais de Iretama.
COMO FOI SUA JUVENTUDE?Posso dizer que parte da minha
juventude foi em Iretama e parte em Campo Mourão. Em ambas as cidades foram
momentos ótimos, mas sem dúvida alguma em Campo Mourão foi um período que
marcou muito. Fiz parte da Mocam – grupo de jovens: Mocidade Católica
Mourãoense- com os integrantes
fundadores do Grupo de Jovens. Acho que os encontros de formação de jovens e os
festivais foram marcantes.
COMO FOI E ONDE SUA TRAJETÓRIA
PROFISSIONAL? Eu vim para Campo Mourão
em janeiro de 1978 e trabalhei na Coamo até julho de 1980. Estudei no Colégio
Estadual, mas concluiu o ensino médio no Colégio Afirmativo (hoje Colégio
Integrado). Em janeiro de 1981 fui para
Londrina onde trabalhei em uma agência bancária até dezembro 1986. Em fevereiro de 1987 mudei-me
para
Campo Grande, e após morar por 8 meses na capital do Mato Grosso do Sul
retornei para Campo Mourão onde, a partir dos 30º Jogos Abertos do Paraná, em
setembro, passei a fazer parte da equipe de Denival Pinto, na Rádio Humaitá.
Com a saída de Denival Pinto (foto), em
janeiro de 1989, para a Rádio Dirceu de Marília, eu assumi a equipe de esportes
da Rádio Humaitá. E neste ano recebi um dos maiores presentes no início de
minha carreira na cobertura dos 32º Jogos Abertos do Paraná, na cidade de Pato
Branco. Teve o privilégio de narrar a final do jogo
de handebol Masculino quanto Campo
Mourão conquistou seu primeiro título em jogos abertos após derrotar Maringá
por 29 a 28(ou 30 a 29).
Além de um jogo dramático, a
transmissão teve um fato pitoresco. Eu
estava sem repórter e a linha de transmissão, disponibilizada na época pela
Telepar, ficou à margem da quadra do Ginásio de Esporte. Para que pudesse ajudar e ilustrar a
transmissão, convidei o então secretário de Esportes de Campo Mourão, Professor
Itamar Tagliari (foto), para ser o comentarista. Entretanto, o impulso tomou conta do professor
Itamar Tagliari. Ele esqueceu que estava
como comentarista e não se contendo com a atuação da arbitragem, disparou:
“Esses árbitros, para não chamá-los de ladrão, vou dizer: estão metendo a mão.
Isto é uma vergonha. São safados, isso sim!”.
Não deu outra, o comentarista foi expulso.
“Cara! aquilo me deu um desespero.” O
jogo emocionante, a garganta já cansada, pois durante a semana tinha
transmitidos vários jogos pela Rádio Humaitá e pela Rádio Goioerê, em uma
parceria com
o Valtério Santos (foto), confesso que fiquei apreensivo. Mas, quem tem fé em Deus, tudo pode acontecer.
De repente olho no canto do ginásio vejo o goleiro reserva da equipe mourãoense
de handebol (não me lembro agora o nome dele) que por contusão não foi
relacionado e pedi para chamá-lo. Ah!
Que pena ter esquecido o nome, mas pensa em uma pessoa com facilidade para se
comunicar. Com o conhecimento da modalidade fizemos a transmissão do segundo
tempo. Até brinquei com ele dizendo: “Pelo Amor de Deus não xingue o juiz”
hehehehehe.
Fazer a cobertura dos Jogos Abertos em
Pato Branco fez abrir as portas para mim. Na época, recebi convite da equipe de
esporte da Rádio Celinauta, de Pato Branco, também recebi convite da Rádio de
Chopinzinho e da Rádio Cultura de Rolândia. Mas, a surpresa maior tive quando
retornei de Pato Branco.
Recebi uma ligação do Wilson Santana - na foto ao lado de João Nereu, Idevalci Maia, e a dupla Chitãozinho e Xororó, em Campo Mourão-, dizendo que
precisava falar comigo urgente e se eu poderia ir até a Rádio Colméia. Chegando
lá ele me fez a proposta para ir trabalhar na 1090. Aí, perguntei ao Santana: Mas, não tem aquele
acordo de cavalheiros que quem trabalhou
em uma emissora não pode ser contratado pela outra? Ele falou sério: Aqui mando
eu, portanto se quiser pode começar agora.
Foi sem dúvida uma grande escola
trabalhar na Rádio Colméia que tinha uma equipe fantástica tanto no jornalismo,
a começar com Anísio Moraes Willie Bathke Júnior, Manoel Rodrigues Correia (foto) e depois no esporte com
aquela equipe que ficou na História de Campo Mourão, Donizete Mello, João
Nereu, Ilivaldo Duarte, Gerson Maciel, Silfredo e Joãozinho Batista.
O resultado deste trabalho é que me
proporcionou a aceitar com tranquilidade a proposta de trabalhar na equipe de
Carlos Martins, Isnard Cordeiro, Jorge Skaf e Amarildo Lopes, na Rádio Tabajara
de
Londrina, a partir de janeiro de 1992.
Mas, o desafio maior era substituir Gelson Negrão (foto) que além de um grande
profissional foi quem me indicou.
A estréia na Rádio Tabajara de Londrina
foi no jogo entre Grêmio x Londrina, no Estádio Olímpico, em Porto Alegre. Dois anos mais tarde, além da Rádio Tabajara,
já fazia parte da equipe de jornalismo e esporte da Rádio CBN de Londrina onde
trabalhou com jornalistas como Paulo Ubiratan, Stélio Feldman, Lino Ramos,
Fábio Silveira, Ricardo Vilches, entre outros.
Já, em 1998, a Rádio Tabajara tornou-se
afiliada do Sistema Globo de Rádio e passou a se chamar Rádio Globo de
Londrina. Em 2002, os proprietários das duas emissoras separaram a sociedade e
fiquei somente na Rádio Globo.
Em 2011, após me aposentar, resolvi
deixar a emissora para cuidar de meus projetos, entre eles o da música onde
passei a fazer parte da Orquestra Londrinense de Viola Caipira São Domingos
Sávio.
No entanto, em dezembro de 2012,
resolvi voltar para o rádio após o Luiz Donizete me indicar para o Eloi Bonkoski,
diretor da Rádio Musical, para integrar a equipe do Jornal 100.
O QUE FEZ NO SEU TRABALHO/TRAJETÓRIA
QUE NÃO FARIA DE NOVO? Não teria mais
vida sedentária como tive, por trabalhar além das horas normais. Hoje pago o
preço por isso, pois me levou a ter sérios problemas de saúde.
COMO É SUA ATUAÇÃO NA COMUNIDADE? Acredito que nos últimos 12 anos, tanto em
Londrina como aqui em Campo Mourão tenho tido uma participação mais ativa.
COMO ENTROU A COMUNICAÇÃO E O ESPORTE
EM SUA VIDA? O esporte foi desde criança,
sempre gostei jogar futebol. A comunicação foi despertada na adolescência
ouvindo as rádios Farroupilha, Gaúcha, Guaíba, Bandeirantes, Nacional (hoje
Rádio Globo), Rádios Record e Tupi.
QUAIS, ENTRE TANTAS EXPERIÊNCIAS NÃO
SAEM DA MEMORIA? O Pedro Trucão - Pedro da Silva Lopes, conhecido como o radialista Pedro "Trucão", especialista em cobertura de transporte rodoviário de cargas, o `repórter das estradas´ hoje na Rádio Capital de SP- apresentava programa na Rádio Globo de São Paulo e eu era um dos repórteres do
país que falava da situação das estradas do Norte do Paraná.
Mas, o Pedro
Trucão sempre fazia os programas direto
de uma das emissoras afiliadas. Um destes programas, em 2011, ele apresentou no
estúdio da Rádio Globo em Londrina. Neste dia ele entrevistou por telefone o
ex-jogador Sócrates e eu participei da entrevista. Poucos dias depois, Sócrates
veio a falecer. Aquilo me marcou muito, até porque foi uma das últimas
entrevista do craque corintiano.
NO RÁDIO, O QUE NÃO SAI DA SUA MEMÓRIA?
Muitas, mas muitas mesmos. Mas, esta nunca mais vou esquecer. Foi, em 1992, no
jogo final do
Campeonato Paranaense entre Londrina e União Bandeirantes, no
Estádio do Café. Aquele rapaz deficiente
que faz uso de muletas e sempre se apresentava nos estádios fazendo “embaixadinhas”
com a bola faz parte desta história. Ele
era fantástico, tinha um domínio impressionante com a bola. Naquela época ninguém usava microfone sem fio
e eu estava lá com um fio de 180 metros. Quando terminou o jogo, saí correndo
puxando o fio para ser o primeiro a entrevistar os jogadores e eis que senti
que meu fio havia enroscado em alguma coisa. Quando eu olho para trás, havia
derrubado o rapaz de muletas. Ao mesmo
tempo que foi dramático, tornou-se pitoresco, pois os colegas de imprensa
brincavam dizendo: Repórter França Nery dá rasteira em um homem de muleta.
QUAL O MELHOR TIME EM QUE JÁ JOGOU OU TRANSMITIU? Embora tenha feito teste no Londrina E.C (1981) e treinado no Café F.C (Londrina),
não cheguei a jogar futebol profissional. Apenas futebol amador em Londrina e
Cambé. Podem me chamar de saudosistas,
mas equipes de futsal como nós vimos na época da Associação Tagliari, da Coamo
que disputou a Copa Tibagi, e as equipes dos Campeonatos Citadinos de 1987 a
1991, não teremos mais.
Um dos melhores jogos que reportei com
narração de Chico Natal foi a final do Campeonato Citadino de 1989. - Na imagem abaixo Joãozinho Batista e Chico Natal.
Em pé (da esquerda para a direita):
Itamar Tagliari, Nilson de Melo, Técnico Paulo Massao. Equipe: Danúbio, Altevir
"Nagaia" Gafuri, Odair, Adilson, Ewaldo de Matos e Antonio Carlos. Agachados: Paulinho Sexuqui, Marcélio "Marreco",
Jáder, Melado (in memorian), Eraldo e Cica. Lembro-me que, pelo segundo ano
consecutivo, a Rádio Humaitá premiava com Bolas e Chuteiras de Ouro, Prata,
Bronze, e a equipe da Paraná Diesel alcançou índice alto e, além do Técnico
Paulo Massao foi escolhido o melhor técnico e vários jogadores foram premiados.
QUAL É O MELHOR TIME QUE JÁ VIU JOGAR
OU TRANSMITIU DE TODOS OS TEMPOS? Falar
do melhor time que vi jogar é difícil dizer, até porque
passei a ver jogos pela
televisão a partir da década de 1970. Poderia até puxar ´sardinha´ para o meu
Santos, mas que eu vi jogar foi o time do Flamengo de 1983. Foram dois jogos
que transmiti em 1992 na final do Campeonato Paranaense entre Londrina x União
Bandeirantes e no dia seguinte.
COMO ANALISA O ESPORTE ATUALMENTE NO
BRASIL? E A COMUNICAÇÃO? Algumas modalidades estão se fortalecendo com a
criação de Ligas. Se o futebol continuar na CBF e na Rede Globo, a tendência é
cair ainda mais o nível técnico. Quanto à Comunicação, as redes sociais agilizaram
a informação e este fator tem enfraquecido alguns meios de comunicação. Tanto
que o jornal impresso está praticamente extinto. Esta realidade também caminha
para o rádio e televisão – eles podem até durar mais uns 20 ou 30 anos, ou para não ser tão pessimista, talvez meio
século.
A NOSSA REGIÃO VOLTARÁ A TER UM FUTEBOL
AMADOR FORTE E PROFISSIONAL? Nem o
futebol amador, muito menos o profissional.
QUAL MANCHETE FICOU NA SUA HISTÓRIA DE
VIDA? Papa João Paulo II perdoa homem
que atentou contra sua vida e vai ao encontro dele. - Turco Mehmet Ali Agca, em 1981.
QUAL SEU ESPORTE PREFERIDO, ÍDOLO E
TIME? Esporte: Futebol, ídolo: Pelé e time:
Santos.
QUEM É COMUNICADOR EXEMPLO? QUAL O
MELHOR TIME COM QUEM JÁ TRABALHOU? Comunicador Exemplo: Donizete Melo.
No jornalismo- Equipe da CBN Londrina: Paulo
Ubiratan, Stélio Feldmann, Lino Ramos, Valquíria Monteiro, Cristiane Oya, Fábio
Silveira, Ricardo Vilches e Fábio Cavazotti. No esporte:
Equipe 1090 da Rádio Colmeia de Campo Mourão.
QUAL O JOGO QUE NÃO SAI DA SUA MEMÓRIA? Vou citar dois jogos: Paraná Clube x Sport
Campo Mourão na Vila Capanema, jogo em
que o zagueiro Vagner (Paraná) chocou-se
com o lateral Charuto e veio a falecer - data do jogo é 14 de abril de 1990 e o falecimento foi em 20 de abril desse mesmo ano. O
outro jogo foi o da decisão do Campeonato Paranaense de 1992 com o Londrina campeão.
CITE TRÊS PERSONALIDADES EM CAMPO
MOURÃO. Três personalidades
marcantes em Campo Mourão - José Aroldo Galassini, que tem sempre destacado o nome
de Campo Mourão no campo empresarial e cooperativo; Carol Biazin que
recentemente levou o nome de Campo Mourão no cenário artístico; e o novo bispo Dom
Bruno Eliseu Versari , que mesmo antes de assumir chamou a atenção da cidade
para vivenciar mais, quer seja no campo político, quer seja no religioso.
CITE TRÊS PERSONALIDADES ESPORTIVAS. Itamar
Tagliari, Jair Grasso e Paulinho do Atletismo.
O MOMENTO ATUAL DA SUA VIDA É.... Muito
bom.
O QUE AINDA NÃO FEZ QUE AINDA GOSTARIA DE FAZER? Faculdade de Música.
JOGO RÁPIDO
ÉTICA É.. respeitar seu semelhante.
MÚSICA– Luzes da Ribalta (Charles
Chaplim).
UM LIVRO – Brasil nunca mais, de Dom paulo
Evaristo Arns.
AUTOR – Augusto Cury.
PROFESSOR - Jader Libório. Ele me ensinou a ser disciplinado no estudo.
SONHO? Realizar os sonhos profissionais
de minhas filhas.
SAUDADES DE QUEM? Saudades dos meus pais e dos encontros em
família promovido por eles, os quais hoje são esporádicos.
MOMENTO INESQUECÍVEL? Em janeiro de
1987 – Assistir todos os jogos da 1ª Copa Pelé, em Santos e em São Paulo, vendo
craques que atuaram nas copas de 1966, 1970, 1974, 1982.
HOBBY? Até era jogar futebol, mas
contraturas e problemas no joelho me afastaram dos gramados.
MANIA? Querer resolver problemas dos
outros.
PROGRAMA? “Sr. Brasil” – Rolando
Boldrim, entre outros da TV Cultura.
FRUSTRAÇÃO? Não ter aceitado ir para a rádio
Clube de Curitiba no final da década de 1990.
FAMÍLIA É. Presente de Deus.
A CAMPO MOURÃO DO PRESENTE É... provinciana
e formada por um vício político e retrógrado.
A CAMPO MOURÃO DO FUTURO SERÁ....a que
todos sonhamos ”Se” o recém-criado Conselho Municipal de Desenvolvimento atuar
conforme a que foi proposto.
QUAL O SENTIMENTO DE RECEBER ESTA
HOMENAGEM? Partindo de você não me surpreendeu, pois há muito tempo acompanho
seu trabalho de valorizar personalidades da nossa terra. Porém, não tem como
não me sentir lisonjeado e emocionado por esta homenagem.
QUEM GOSTARIA DE VER HOMENAGEADO AQUI
NO BLOG? Difícil indicar, mas acho que o
Paulinho Camargo, irmão do Davi Camargo, merece uma homenagem como esta.
QUAL O RECADO PARA OS LEITORES DO BLOG?
O Blog do Ilivaldo, além de trazer
informações da nossa cidade e textos de reflexão bíblica, representa parte da
literatura biografia de mourãoenses. Nos proporciona sempre uma leitura
agradável.
QUAL PERGUNTA QUE NÃO LHE FIZ QUE
GOSTARIA DE TER RESPONDIDO? Se eu não fosse jornalista o que queria ser? Ser
músico profissional ou advogado na área trabalhista.
NOTA DO BLOG - França Nery foi setorista do Londrina E.C, de 1992 a 2008. Trabalhou
em praticamente todas as finais dos campeonatos brasileiro e paulista de 1992 a 2008. Trabalhou
como repórter na fase final do Pré-Olímpico em 1999 realizado em Londrina. Pela
Rádio CBN de Londrina, esteve na Copa América no Uruguai, em 1995, e acompanhou
a seleção brasileira em vários jogos pelas eliminatórias da Copa do Mundo de
1993 e 2003. Transmitiu
todos os jogos do Londrina Basquete em todas as temporadas em que a equipe
londrinense disputou na época o Campeonato promovido pela CBB.