Este é o estribilho (Refrão em uma música ou u m trecho que se repete várias vezes), do Hino do Município catarinense de Brusque onde nasceu o idealizador, presidente da Coamo e uma das mais expressivas liderenças empresariais do Paraná e do País, José Aroldo Gallassini, ou Dr. Aroldo como é mais conhecido na comunidade dos cooperados da Coamo e mourãoense.
Ele foi o líder dos 79 agricultores, que unidos pelo mesmo ideal e com fé na solidariedade entre os homens, em 28 de novembro de 1970, portanto, há exatos 40 anos, fundaram a Coamo, então com a razão social Cooperativa Agropecuária Mourãoense Ltda, e atualmente Coamo Agroindustrial Cooperativa, tendo o nome Coamo como marca e não mais como sigla.
A solução para os problemas dos agricultores foi a Coamo, que organizada e forte, presta uma assistência de qualidade aos seus cooperados, com assistência técnica, fornecimento de insumos, produtos e serviços necessários no momento certo, desde o plantio até a comercialização e industrialização da produção.
Catarinense de nascimento, mourãoense de coração há 42 anos, o engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini, o filho de Luiz Henrique e Otília Gallassini é o homenageado desta semana especial dos 40 anos da Coamo aqui na ENTREVISTA DE DOMINGO.
A homenagem singela a todos da família Coamo - cooperados, diretoria e funcionários- na pessoa deste líder que chegou em Campo Mourão, no mês de maio de 1968, para trabalhar como funcionário da Acarpa, hoje Emater. “Mesmo sem conhecer o Município, vim confiante e sabia que teria muitos desafios pela frente. Concluiu um levantamento da realidade rural de Campo Mourão que tinha na época 75 mil habitantes, dos quais apenas 25 mil na cidade. Considero que um dos trabalhos mais importantes foi a implantação dos primeiros experimentos de trigo, que era a lavoura mais importante na região”, afirma Gallassini, que tem entre as suas homenagens o reconhecimento da comunidade como "Cidadão Honorário do Paraná e de 25 Municípios do Paraná e de Santa Catarina", entre outras honrarias.
Na imagem acima de Valter Pereira, do jornal Tribuna, Dr. Aroldo com exemplar do livro "Coamo 40 anos" lançado no dia 26 de novembro de 2010, integrando a programação comemorativa dos 40 anos da cooperativa.
Uma leitura aprazível que mostrará um pouco da trajetória e da história bem sucedidada deste cidadão abençoado que comanda aquela que é um dos orgulhos e ponrto de referência de Campo Mourão e de dezenas de cidades do Paraná, Santa Catarina e do Mato Grosso do Sul. Ótima leitura, excelente final de semana.
Recebendo o título de Cidadão Honorário do Estado do Paraná em 1990, na Assembleia Legislativa, em Curitiba.
Com o governador do Paraná Orlando Pessuti na entrega do livro Coamo 40 anos, em 26 de novembro de 2010, no ginásio da Associação dos Funcionários da Coamo em Campo Mourão.Lauro Sedoski, em nome dos funcionários presta homenagem ao idealizador da Coamo, na solenidade dos 40 anos da cooperativa, em 26 de novembro de 2010.
Ao lado do prefeito Nelson Tureck e do casal Nery e Dorlly Thomé, diretores do jornal Tribuna do Interior, recebendo o título de Mourãoense de maior expressão de todos os tempos, outorgado em outubro de 2009
QUEM É JOSÉ AROLDO GALLASSINI? Sou catarinense de Brusque, nasci em 3 de maio de 1941.
Sou filho de Luiz Henrique Gallassini e Otília Gamba Gallassini, e de um família de 12 filhos.
Na foto, Dr. Aroldo com sua esposa Marli, sua irmã Ivonete e sua mãe Otília.
Meu avô Estevão, italiano, emigrou para Santa Catarina, estabelecendo-se em Nova Trento, uma região de topografia parecida com a da Itália e depois de alguns anos, mudou para Brusque.
Meu pai tinha fábrica de móveis, na época bem famosa. Eu sou o sexto filho, nasci canhoteiro, o que naquela época era considerado defeito. O meu pai amarrava a minha mão esquerda atrás para que escrevesse com a mão direita, por isso é que escrevo com a mão direita e com isso, tive um problema no aprendizado e perdi um ano.
Sou casado com Marli Pereira Gallassini há 41 anos, tenho duas filhas Lenara Letícia, psicóloga e Larissa Lorena, cirurgiã dentista e casada com Amir Limana.
Brusque (SC) - A história do município começa com a chegada do nobre austríacobarão von Schneeburg, que liderava 55 imigrantes alemães, oriundos do Grão-ducado de Baden, sul da Alemanha, em 1860. Nas próximas imagens, Brusque de hoje e de ontem, a começar pelo brasão deste importante município brasileiro situado em Santa Catarina. Foi batizada de Colônia do Itajahy. Nos próximos anos, novos grupos de alemães chegaram ao município. Em 17 de janeiro de 1890, a cidade foi batizada de Brusque, em homenagem a Francisco Carlos de Araújo Brusque, presidente da província de Santa Catarina na época da fundação da colônia, gaúcho nascido em Porto Alegre em 24 de maio de 1822. A cidade herdou as características alemãs de seus colonizadores: na arquitetura, na comida, nas festas populares, etc. Entretanto, outros povos legaram contribuições étnicas às levas de germânicos. Em 10 de março de 1867, chegaram os primeiros colonos de língua inglesa, especialmente os irlandeses e os britânicos. A colônia recebeu mais de 1.500 colonos vindos da Europa e dos Estados Unidos, fugindo da guerra de Secessão. Depois, em 1875 chegaram os primeiros imigrantes italianospoloneses. Os polacos trouxeram consigo técnicas de tecelagem, e fábricas foram fundadas na cidade.A cidade de Brusque, no Vale Europeu, em Santa Catarina, é um importante destino turístico pelas belezas naturais e arquitetônicas, na gastronomia, hospitalidade de seu povo, além de peculiaridades históricas herdadas da colonização europeia (principalmente dos alemães) e por seu grande potencial em compras de vestuário e tecidos, na pronta entrega e no varejo, com uma grande variedade e qualidade a preços diretos de fábrica.
O Santuário de Azambuja é procurado por milhares de devotos todos os anos. A devoção é originária de Caravaggio, norte da Itália, trazida para Brusque pelos imigrantes italianos em 1875 que ali se firmaram.
O patrimônio histórico e arquitetônico da cidade, com vários casarões e edificações de várias épocas, ainda deslumbram os visitantes. Brusque é conhecida como ¨Berço da Fiação Catarinense¨ e ¨Cidade dos Tecidos¨ pois foi na cidade que se iniciou um dos maiores polos têxteis de Santa Catarina e do Brasil. Em 1892 foi fundada a Fábrica de Tecidos Carlos Renaux S.A., um dos ícones da indústria no Sul. Em 1898, surgiu a Buettner e em 1911 a Schlösser. Essas indústrias dominaram a principal atividade econômica da cidade durante a maior parte do século XX, até no final dos anos 80. O prato típico da região é o marreco com repolho roxo, herdado da culinária alemã. A cidade criou a Festa Nacional do Marreco - Fenarreco - que acontece em outubro, juntamente com a OktoberfestBlumenau. A festa tem como prato principal o marreco, mas o chope, as danças típicas, a música e a alegria são complementos fundamentais nesse enredo.
COMO FOI A SUA INFÂNCIA E A BUSCA PELOS PRIMEIROS EMPREGOS?Não éramos uma família rica, nem pobre. Comecei a trabalhar com 13 anos, numa loja de calçados em Brusque como balconista; depois fui trabalhar na loja da Renaux, que também tinha uma fábrica de tecidos muito grande em Brusque. Trabalhei na seção de secos e molhados da loja. Tinha a parte de ferragens no térreo e no andar de cima tecidos. O meu serviço era entregar compras nas casas dos clientes. Mas, na Renaux, eu era perseguido pelo gerente porque tinha a letra muito feia. Então a solução foi fazer exercícios de caligrafia, comprei cadernos e fiz pilhas de exercícios, e melhorei a minha letra. Então, o contador, que o olhava com bons olhos, me convidou para trabalhar no escritório e fui promovido a caixa geral para os três departamentos. Trabalhei na Renaux entre 1957 e 1960, mas não tinha muita vontade de estudar, pois trabalhava.
A situação mudou quando o Colégio Cônsul Carlos Renaux abriu um curso, possibilitando que fizesse o “Ginásio”. Comecei a estudar com o seguinte pensamento: entre ser pobre e ser rico, não ter nada e ter alguma coisa, o caminho mais certo seria estudar. Na imagem, a sede do Paço Municipal em Brusque
COMO O SENHOR TEVE CONTATO COM A AGRICULTURA? Quando chegou a época de servir ao exército, aos 18 anos, pedi demissão na Renaux e disse ao seu pai que iria a Curitiba servir ao exército e fazer agronomia. Eu comecei a gostar da agricultura por influência do meu avô materno Estevão Gamba, que era agricultor. Como freqüentava a casa dos meus tios e avós, aprendi a ter contato com as coisas da agricultura, de horta e pesca.
FOI FÁCIL A DECISÃO DE SE MUDAR PARA CURITIBA? E COMO SURGIRAM OS PRIMEIROS EMPREGOS NA CAPITAL DO PARANÁ? A decisão de mudar para Curitiba para servir ao exército e cursar Agronomia implicou em ter de buscar o meu próprio sustento, pois não passava pela minha cabeça pedir dinheiro para o meu pai. No exército, servi no quartel general da Praça Rui Barbosa, mas uma hérnia me obrigou a fazer uma cirurgia e a ter uma vida mais pacata. Fui transferido para a Tesouraria, com a incumbência de fazer a folha de pagamento. Após ter concluído o serviço militar, arrumei emprego na Viação Catarinense, na Rodoviária de Curitiba (na foto, a estação em 1957)em , vendendo passagens no turno entre 18 horas e 1 hora da madrugada. Pela manhã cursava o científico no Colégio Estadual do Paraná, à tarde fazia o cursinho preparatório ao vestibular e à noite trabalhava. De repente, a Viação Catarinense foi vendida e fui trabalhar no Banco Noroeste do Estado de São Paulo, o que fez com que eu estudasse o segundo ano do científico no período noturno no Colégio Estadual do Paraná. Saí do Banco Noroeste e fui para o Banco do Comércio, na Praça Osório. Houve um problema com o gerente e eu fui subindo, passando para o cargo de contabilidade, cobrança e conheci o banco inteiro. Trocaram de gerente e na época do vestibular me disseram que eu ia assumir essa função. Como passei no vestibular, eu disse que não queria ir para a gerência.
Assim mesmo, me disseram que não podiam prescindir de mim e me permitiram estudar e cumprir minhas funções umas horas de manhã, umas horas de meio-dia e umas horas de noite. O banco foi vendido para o Moreira Sales, assumindo novos executivos, que estranharam os horários fora do padrão que eu cumpria e logo perguntaram: “Quem é esse piá aí com a pastinha de Agronomia, que sai a hora que quer e entra a hora que quer?” Então me chamaram eu me desliguei da empresa.
Daí, como não podia ficar sem trabalhar, comecei a fazer cálculos de topografia de glebas do norte do Paraná, em Londrina e na região Noroeste, trabalhando para a empresa do engenheiro Francisco Fruet, que tinha uma firma de topografia. Eu fazia os cálculos em casa, à noite, e ganhei um bom dinheiro com isso.
Assim, no último ano da faculdade de Agronomia já não era possível trabalhar e fui gastando o dinheiro que tinha economizado, até que acabou. Eu terminei a faculdade de Agronomia e fui a São Paulo fazer um estágio em máquinas agrícolas no DEMA, em Franca (SP), que era o Departamento Estadual do Ministério da Agricultura de São Paulo. Lá ganhei uns bons trocados, mas andei gastando todo o dinheiro que tinha. Sempre trabalhando, sempre tentando. Não peguei um tostão dos meus pais, pois a família era grande.
QUANDO O SENHOR SE FORMOU EM AGRONOMIA E COMO FOI OS PRIMEIROS PASSOS NESTA ÁREA? Formei engenheiro agrônomo em 1967 pela Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, sendo o 7º melhor aluno da turma, e mesmo recém-formado, acumulei uma boa experiência na área comercial e bancária. Em maio de 1968 cheguei em Campo Mourão para chefiar o escritório da Acarpa. Mas antes, após passar no concurso da Acarpa, fui fazer o pré-serviço em Florianópolis (SC), e depois, estágio na cidade de Imbituva, aqui no Sul do Paraná no início de 1968. Segundo os coordenadores do estágio eu fiz um bom trabalho, mas acontece que em Imbituva tinha muita lepra (hanseníase), que obrigava as pessoas acometidas a ficarem isoladas. Um dia, a assistente social da Acarpa me convidou para visitar uma dessas famílias na área rural. Foi uma dura prova para mim como agrônomo recém-formado. Chegando a casa, a mulher ficou muito feliz e fez um café para os visitantes. Não havia como recusar, mas o medo de contrair a doença foi muito grande, o que causou uma grande apreensão por algumas semanas em função do preconceito que vinha do passado, mas nada aconteceu.
O SENHOR JÁ SÁBIA QUE VIRIA TRABALHAR EM CAMPO MOURÃO? Não, estava destinado para trabalhar em Imbituva, isto numa sexta-feira, porém não concordei, aí na segunda-feira abriu uma vaga em Campo Mourão, cidade que até então nunca tinha ouvido falar. Vim, gostei e aqui criei minha família e me realizei profissionalmente. Aceitei o desafio, parece que foi ontem, mas já se passaram 42 anos.
O SENHOR TINHA CONHECIMENTO DE COOPERATIVISMO? Na Acarpa, fiz vários treinamentos e obtive noções mais concretas sobre cooperativismo, através de instrutores e profissionais que atuavam na extensão rural. Fazíamos grupos de trabalho e montávamos cooperativas simbólicas, eu conhecia uma cooperativa pequena entre Brusque e Itajaí, que sempre achei interessante. E depois, no estágio em Imbituva, fui a Irati, onde conheci uma cooperativa de erva-mate.
QUAIS FORAM OS PRIMEIROS TRABALHOS EM CAMPO MOURÃO? Mesmo sem conhecer o Município, vim confiante e sabia que teria muitos desafios pela frente. Conclui um levantamento da realidade rural de Campo Mourão que tinha na época 75 mil habitantes, dos quais apenas 25 mil na cidade. Considero que um dos trabalhos mais importantes foi a implantação dos primeiros experimentos de trigo, que foi a primeira lavoura mecanizada e plantada na região por famílias de alemães, vindos de Guarapuava.
COMO ACONTECEU A FUNDAÇÃO DA COAMO? Iniciamos o trabalho no dia 09 de dezembro de 1969, durante um treinamento para líderes rurais – homens e mulheres – no Clube Mourãoense, aqui em Campo Mourão. E ali foi escolhido um grupo para discutir cooperativismo e a ideia foi muito bem recebida, tanto que no encerramento do evento, Horácio Amaral, prefeito de Campo Mourão, disse em seu discurso que doaria um terreno caso fosse fundada uma cooperativa. Realizamos onze reuniões em diversas comunidades e a última reunião aconteceu no Clube Mourãoense.
E A ESCOLHA DO PRESIDENTE, COMO ACONTECEU? Na reunião falou-se na escolha de um presidente, mas nenhum dos presentes aceitou o cargo e daí surgiu a ideia de convidar o “seo” Fioravante João Ferri (Na foto, de óculos), que era madeireiro e apesar de não plantar, mesmo tendo grandes áreas de terras em Campina do Amoral, ele tinha conhecimento de cooperativa de madeireiros do Rio Grande do Sul. Então, uma comitiva foi até a sua casa e fez o convite. Ele aceitou somente no dia seguinte, mas com uma condição que muito me honrou: ele aceitava o cargo, desde que eu me dispusesse a ajudá-lo em tudo o que fosse necessário realizar. E assim, assumi a gerência até dezembro de 1974.
COMO O SENHOR RECEBEU ESTA POSIÇÃO DO “SEO” FERRI? Para mim foi o início da realização de um grande sonho que tive, pois contando com o apoio daqueles produtores que compartilhavam com minhas ideias, pude realmente sentir o significado dessa frase: “Um sonho que se sonha a sós, nada mais é do que um sonho. Mas um sonho que se sonha a dois é o começo de uma realidade”. O “seo” Ferri ficou presidente da fundação em 28 de novembro de 1970 até novembro de 1974, quando veio a falecer. Na sequência, fui eleito presidente presidente em janeiro de 1975 e estou na presidência da Coamo graças a confiança dos associados há 35 anos.
COMO FOI O CRESCIMENTO DESTE SONHO CHAMADO COAMO? Há 40 anos, nasceu a Coamo com 78 agricultores fundadores e como tudo neste mundo, ela também nasceu pequena e precisou de muitos cuidados por parte da administração, muito apoio dos seus cooperados e muita dedicação por parte dos funcionários. Com a união, o trabalho e a harmonia dos cooperados, diretores e funcionários, com objetivos claros e vontade de vencer, vejo com muita satisfação, alegria e orgulho a Coamo como está hoje, sendo uma cooperativa sólida, segura, forte, bem estruturada que apóia os seus cooperados o ano todo com benefícios que vão desde a escolha e o fornecimento dos insumos, o trabalho de planejamento e assistência técnica, do plantio à colheita, recebimento, armazenagem, comercialização e industrialização da produção. COM ESTE SONHO RELIZADO O QUE MAIS ORGULHA O SENHOR? O que muito me orgulha não é tão somente a Coamo ser uma grande cooperativa, voltada para o progresso dos seus cooperados. Mas, na verdade, o que mais nos orgulha é olharmos para trás e vermos que nestes 40 anos pudemos, com a nossa união e força, contribuir sobremaneira para o desenvolvimento tecnológico, econômico e social do nosso quadro de cooperados. Devemos nos orgulhar por termos construído nestes 40 anos uma cooperativa justa, fraterna, responsável e respeitada. Uma cooperativa dentro do espírito de solidariedade onde todos são beneficiados e têm a mesma oportunidade. A Coamo cresceu nesses 40 anos e se estruturou em todas as áreas, sempre ao lado dos seus cooperados e dos objetivos sociais para o bem comum. Na imagem, ao lado dos empresários Victor Civita (Revista Exame) e Antonio Ermirio de Moraes (Grupo Votorantim)
QUAL É O SENTIDO DE TER CONSTRUÍDO UMA COOPERATIVA FORTE DURANTE ESSES 40 ANOS? A resposta está nos trabalhos que, em conjunto estamos desenvolvendo. Todos os nossos cooperados estão plantando, independentemente de contar ou não com financiamento agrícola oficial. A Coamo está presente, junto com seu cooperado, dando-lhe todo apoio, seja no fornecimento de insumos de primeira qualidade, na assistência técnica agronômica, na assistência financeira ou na comercialização de sua safra. Tive a honra e a graça divina de poder vivê-la passo a passo, porque dela fiz parte, porque esta história faz parte de minha vida. E neste 28 de novembro de 2010 temos a honra e a graça de Deus de comemorar juntos os 40 anos de fundação de nossa Coamo.
QUAL O SEU ESPORTE PREFERIDO, O TIME DO CORAÇÃO E O ÍDOLO DESTE TIME? Caminhada, no futebol gosto de assistir jogos da seleção brasileira e por causa do meu irmão sou flameguista. Faço caminhadas diárias, pratico uma hora diária com percurso de 7 km.
Por ocasião da fase final dos Jogos dos Funcionários da Coamo, o JIU, Dr. Aroldo foi homenageado pelo presidente da Arcam, Joel Makohin, em nome de todos os funcionários pelo incentivo a prática do esporte, lazer em benefício da saúde.
QUAIS SÃO OS LEGADOS QUE CADA UM DEVE TIRAR DO TRABALHO DE CADA DIA? As coisas devem ser feitas da melhor maneira possível e cada um deve dar o máximo de si, não importando se em tarefa simples ou complexa. "O trabalho é o tempero da vida, sem ele, as coisas não possuem sabor e tudo se torna amargo. É como saborear uma fruta que ainda não amadureceu. Considere sempre seu trabalho como o mais importante do mundo. E ele realmente o é, conscientize-se disto. Não importa que seja simples, mas cumpra-o com amor. Agindo assim, nada o deterá e os mais altos patamares da vida o esperarão”, como escrito em trecho da obra “Momentos a sós”, de Iran Ibrahim Jacob.
UM EXEMPLO: Muitos, mas o mais me marcou foi à idéia inicial de formar uma cooperativa, um sonho que se tornou realidade.
CITE TRÊS PERSONALIDADES ESPORTIVAS EM CM... Itamar Tagliari, Gilmar Fuzeto e Sérgio Ueda. Itamar e Sérgio Ueda, quando da homenagem do Tocando de Primeira ao professor Matsumi
CITE TRÊS PERSONALIDADES MOURÃOENSES... Milton Luiz Pereira, Nelson Teodoro de Oliveira e Dr. Rui Antonio Cruz. Nelsinho, Dr. Aroldo e Dr. Rui Cruz
CAMPO MOURÃO DO PRESENTE É..... Uma cidade que gosto muito, participo de trabalhos comunitários, nos quais me realizo. Sou sócio-fundador do Rotary Clube há 40 anos.
Em 05 de novembro deste ano, o Rotary Club Campo Mourão prestou homenagem ao Dr. Aroldo, ou simplesmente Companheiro Gallassini como gosta de ser chamado no meio rotaário. A honraria foi conferida pelos relevantes serviços prestados como empresário, durante os 40 anos à frente da Coamo e relevantes serviços prestado a comunidade, como membro do Rotary Club Campo Mourão. Entre vários gargos que ocupou no Rotary, Gallassini foi presidente do Rotary clube Campo Mourão gestão 77/78.
E também o Distrito 4630 prestou homenagem ao cidadão Gallassini este ano por ocasião da Conferência Distrital em Cianorte.
CAMPO MOURÃO DO FUTURO SERÁ.... uma cidade de porte médio bem estruturada com bons serviços nas áreas de saúde, segurança, enfim, uma cidade boa de se viver.
A COAMO DO FUTURO SERÁ... A Coamo é uma empresa jovem e está preparada para os desafios do presente e ta,bem do futuro. Para alcançar esses objetivos buscamos sempre a excelência empresarial, sendo muito importante a garra, o talento, a dedicação e o profissionalismo dos nossos mais de 5 mil funcionários para atender os mais de 22 mil cooperados.
O QUE ESPERAR DO GOVERNO DE DILMA ROUSSEF? E DE BETO RICHA, NO PARANÁ? Espero do Governo Dilma muita seriedade, uma melhoria na segurança pública, combate a impunidade e também um a melhora na qualidade de vida dos brasileiros em áreas importantes como habitação, saúde e educação. Quando ao governo Beto Richa, espero que seja de muito trabalho para que o Paraná recupe o tempo perdido nos últimos oito anos. Conheço o seu estilo de governar e por certo teremos nestes próximos anos muita paz, muita justiça para voltarmos a ter um Paraná do B em, um Paraná progressista. Um Paraná que recupere a saúde, a educação, a industrialização. Tenho muito otimismo com relação ao seu governo.
QUAL O SENTIMENTO DO SENHOR DE RECEBER ESTA HOMENAGEM NA ENTREVISTA DE DOMINGO? Muito positiva e gratificante, pois tive a oportunidade de relembrar e refletir um pouco da minha história e da minha caminhada. Agradeço e partilho com a minha família, com meus amigos, com os cooperados, diretores e funcionários da Coamo. Quero também agradecer a todos àqueles que estiveram ao meu lado nessa caminhada dando-me força, apoio e companheirisimo. A participação e a confiança dos cooperados na Coamo é que dá sentido à existência e a eficiência da nossa cooperativa, que é orgulho para todos. Por fim, parabenizo e partilho com todos esse sentimento de alegria e satisfação pelos 40 anos de sucesso da Coamo.
QUAL O RECADO FINAL PARA OS LEITORES? A família é a coisa mais importante que temos, deve ser a razão da nossa vida. Nada é mais importante que a família. O melhor nas pessoas são os valores de honestidade, capacidade e dedicação, e o pior é a desonestidade, a preguiça e a falta de perseverança. Se fossemos perfeitos não estaríamos ainda aqui cumprindo nossa missão na vida terrena. A perfeição é um trabalho longo e árduo que ainda precisa ser concluído. Na imagem, Dr. Aroldo estrelando peça publicitária da Bolsa de Chiacago (CME) em material produzido em São Paulo e que desde o ano passado vem sendo destaque nos principais jornais de Economia do Brasil, dos EUA, da Europa e da Ásia. Fonte: Arquivo de família, Assessoria de Imprensa Coamo, Prefeitura de Brusque (SC), jornal Tribuna do Interior, Rotary Clube Campo Mourão.