BLOG DO ILIVALDO DUARTE: novembro 2025

1 de nov. de 2025

TÉCNICO BETINHO CASTRO está confiante em dois bons jogos do Campo Mourão Futsal contra o Praia na Liga Nacional

Um jogo difícil e equilibrado, onde o fator casa com a presença e apoio da apaixonada torcida mourãoense pode fazer a diferença. Assim pensa o vitorioso técnico do Campo Mourão Futsal, Betinho Castro, confiante em dois bons jogos diante do Praia Clube, de Uberlândia, e a classificação do time do Centro-Oeste paranaense para as semifinais da Liga Nacional. "Será um grande jogo, estamos concentrados e alinhados com forte união e espírito vencedor, e com a nossa torcida, vamos lutar muito para buscar este objetivo inédito na história do Campo Mourão Futsal", considera Betinho Castro.

Na imagem acima, Betinho ao lado do craque Tom Matias, no programa Tocando de Primeira com Ilivaldo Duarte, quando o experiente e decisivo jogador mostrou ao vivo e em cores seis troféus de craque do jogo na transmissão da LNF. Depois desse programa, Tom ganhou mais um troféu, então acumula sete troféus como "bam-bam" da LNF.

SERMÃO DO PADRE Antonio Vieira, no século XVII: "União de Gente" - Toda a vida não é mais que uma união

O sermão do Santíssimo Sacramento, foi pregado pelo Padre Antônio Vieira (1608-1697), em Santa Engrácia, no ano de 1662. Ele fala sobre a união.

Leia os trechos abaixo, e reflita como, o que ele disse no século XVII, no sermão União de Gente, se aplica aos dias de hoje.

“Toda a vida (ainda das coisas que não têm vida) não é mais que uma união. Uma união de pedras é edifício: uma união de tábuas é navio: uma união de homens é exército. E sem essa união, tudo perde o nome e mais o ser. O edifício sem união é ruína: o navio sem união é naufrágio: o exército sem união é despojo. Até o homem (cuja vida consiste na união de alma e corpo) com união é homem, sem união é cadáver.”

“Por mais alta que esteja a cabeça, se não está unida é pés. Por mais ilustre que seja o ouro, se não está unido é barro. Nobreza e desunida, não pode ser, pois em sendo desunida, deixa de ser nobreza. É vileza.

“Para derrubar um reino e muitos reinos onde há desunião, não são necessárias baterias; não são necessários canhões; não são necessários trabucos; não são necessárias balas, nem pólvora. Basta uma pedra: o lápis.

“Para derrubar um reino e muitos reinos onde falta a união não são necessários exércitos, não são necessárias campanhas, não são necessárias batalhas, não são necessários cavalos, não são necessários homens, nem um homem, nem um braço, nem uma mão.

“Nós temos muito boas mãos e o sabem muito bem os nossos competidores. Mas se não tivermos união, nem eles haverão mister mãos para nós, nem a nós nos hão de valer as nossas”.

O texto acima confirma uma grande verdade. Ninguém é feliz e cresce sozinho, e que sem união nada sobrevive e não pode haver sucesso. .

DEZ ANOS SEM Ervin Bonkoski, o radialista de fé

Exatos dez anos completam neste 1 de novembro a Páscoa do radialista, advogado e empresário da radiodifusão paranaense, Ervin Bonkoski, que foi chamado por Deus aos 79 anos. Entre seus filhos está Eloi Ricardo Bonkoski, diretor da Rádio Musical FM.

Na foto acima, os radialistas da Rádio Colmeia de Campo Mourão - Pedro da Veiga, Ervin Bonkoski, Doraci Scorsato, Zé Mané, Willie Bathke Júnior e Toninho Reinnisz-

Por 45 anos, Erwin Bonkoski dedicou-se à Rádio Colombo, em Curitiba, na função de apresentador, diretor e produtor. Religioso e extremamente devoto à Nossa Senhora de Guadalupe, na década de 60 ele construiu uma capela nas dependências da rádio em homenagem à padroeira das Américas e recebeu das mãos do Monsenhor Bernardo José Krasinski, na época vigário da Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, a doação de uma imagem da santa vinda de Roma e abençoada pelo Papa João XXIII.

Em maio, mês consagrado a Maria, a capela da rádio começou a receber uma quantidade cada vez maior de devotos. O fato deu origem a diversas homenagens realizadas na Capela de Nossa Senhora de Guadalupe. Com rosas nas mãos, os fiéis coloriam as ruas do centro de Curitiba. No meio da multidão, o radialista também carregava flores e orações aos pés da santa. Com entusiasmo, ele foi um dos fundadores do Movimento de Irmãos da Igreja Católica e ministro da eucaristia. Erwin Bonkoski nasceu no dia 26 de setembro de 1936, filho de pai ferroviário e mãe dona de casa. Na companhia do irmão mais velho, ele cresceu em um lar humilde e religioso regado com muito afeto. Para ajudar no orçamento da família, começou a trabalhar ainda na infância.

Nas ruas de União da Vitória (PR), vendia doces e pasteis feitos pela sua mãe. Aos 18 anos, recebeu uma proposta para trabalhar no banco. O salário não era atrativo, mas ele aceitou o serviço com o incentivo dos seus pais e pensando no futuro. Logo em seguida, mudou-se para Curitiba. Na capital paranaense, Erwin encontrou a oportunidade de dedicar-se aos estudos e concluiu quatro cursos universitários, entre eles Direito e Jornalismo.

Com espírito empreendedor, ele deixou o serviço bancário para abrir o seu próprio negócio, um escritório de representação comercial para as cidades do interior do Paraná. Nesta fase, conheceu a esposa, Maria do Rocio, companheira de uma vida inteira com quem construiu sua família e teve quatro filhos.

Ao longo da sua trajetória, Erwin foi proprietário de diversas emissoras de rádio. O seu primeiro investimento no segmento da radiodifusão foi a Rádio Colmeia, em Campo Mourão. Em 1965, assumiu a Rádio Colombo e durante a sua gestão comandava a apresentação do programa religioso “A hora do Ângelus”, um do mais importantes da história da rádio paranaense. À frente do programa, a voz e a história de Erwin ficaram conhecidas. Com a sua fé, ele cativou os ouvintes. Também foi dirigente da Cultura AM e Metropolitana FM.

Em 1982, adentrou para a política como deputado estadual do Paraná com mais de 104 mil votos, sendo o candidato mais votado. Em 1986, foi eleito deputado federal e participou da Constituinte de 1988. No ano de 1994, concluiu o seu 2.º mandato como deputado federal.

Como pai, transmitiu aos filhos muitos ensinamentos. Erwin falava constantemente que família deve ser uma unidade. Os colegas de profissão ressaltam a sua importância para o rádio paranaense. Para os familiares, a sua caminhada é um belo exemplo de uma vida cheia de fé, coragem, trabalho e caridade. Fonte: diversos site e Gazeta do Povo.

GERSON MACIEL, a vocação e o talento com a voz e o carisma durante décadas nas ondas do rádio no Centro-Oeste do PR

O aniversariante do dia é o mourãoense Gerson Francisco Maciel. Com ele, tive a oportunidade de estar no mesmo microfone durante décadas nas rádios Colmeia e Rural AM- ele entrou na Colmeia em 1986, eu estava na Humaitá, mas em 1987, estreei na Colmeia aos sábados no Programa de Esportes Especial de Sábado, que era uma extensão do programa apresentado pelo Gerson de segunda a sexta. E assim, estive com ele em programas nos estúdios ou em inúmeras e emocionantes jornadas esportivas nos estádios de futebol ou em ginásios com transmissões de diversas modalidades. Como a inesquecível e conquista do Sul-Americano de handebol feminino, transmitindo ao lado dele e de Acir Gonçalves da vencida por Campo Mourão sobre Cambé, a qual reputo a maior conquista da história esportiva de Campo Mourão de todos os tempos.

Década de 1980 - Mas foi então na década de 80, que no rádio e na imprensa mourãoense surgiu o jovem de talento Gerson Maciel e os anos seguintes confirmaria o seu carisma, sua capacidade e veia artística.

"O tempo passa", como diria o saudoso e fenômeno Fiori Giglioti na rádio Bandeirantes, e lá se vão mais de 35 anos do início de Gerson Maciel na história da comunicação e do rádio no Centro-Oeste do Paraná.

E como recordar é viver, posto abaixo o link da homenagem que fiz nesse Blog do Ilivaldo Duarte em 2010 para ele na tradicional ENTREVISTA DE DOMINGO. Acesse https://ilivaldoduarte.blogspot.com/2010/09/entrevista-de-domingo-gerson-maciel.html

"Bailes da vida" - Assim como nos bailes da vida, Gerson - pessoa simples e pacata, de amizade fácil e coração imenso-, pôs o pé na profissão e tocou o seu projeto de ser feliz e fazer o bem. Hoje ele está fora do rádio, mas o rádio nunca saiu e nunca sairá da sua mente, da sua história e do seu e do coração de milhares de ouvintes e amigos. E a sua voz continua propagando mensagens de fé e de coisas boas, seja por exemplo em eventos religiosos ou públicos, sempre com muita categoria. Até porque como canta Milton Nascimento, nos bailes da vida, todo artista tem de ir aonde o povo está, vivendo, encantando, comunicando, informando, divertindo e evangelizando.

Gerson Maciel, o filho do céu, com a voz e o talento dado por Deus. Viva!

Origem no rádio - "Sou apaixonado pelo esporte desde guri, quando mesmo sem ter a melhor condição física, me atirava atrás de uma bola de futebol. O primeiro e grande responsável, foi o professor Idê (Idevalci Ferreira Maia). O Idê me incentivava a assistir os jogos escolares e torcer pelos atletas da Unidade Polo, a assistir treinamentos de algumas modalidades na escola. Ele me levou para os Jogos Escolares em Umuarama, para passar informações para as duas rádios (Humaitá e Colméia) por telefone.

Depois, veio o Luizinho Ferreira Lima , que me oportunizou a entrada na Rádio Colméia em 86. Posteriormente, muitos personagens com os quais convivi no meio esportivo, nos quais pude contemplar a paixão pelo esporte, em suas ações como técnicos, atletas, dirigentes, árbitros, professores de educação física, torcedores."

Lembranças -"Tive a oportunidade de trabalhar com pessoas fantásticas em momentos maravilhosos do rádio e do esporte mourãoense. O Sul-Americano de handebol feminino em Campo Mourão (1987) foi a primeira grande decisão que pude presenciar como radialista. Os Jogos Abertos em Campo Mourão, as coberturas foram marcantes. Em quase 20 anos de Jap’s, foram muitas transmissões de futebol, futsal, handebol, basquete e voleibol. A final do futsal nos Japs em Guarapuava é inesquecível. A Chave Prata de futsal 2000, foi um passeio do time mourãoense. E é claro, a participação da ADAP no estadual, nenhum amante do futebol jamais esquecerá.

O Rádio é.... "Um veículo de grande importância para a comunidade. Na informação, entretenimento e prestação de serviço. Pode ser um grande meio de difusão de cultura, religiosidade, esporte. Com o rádio, o ouvinte tem a informação em tempo real, de qualquer lugar. Com isso, a pessoa não precisa parar sua atividade. Essa particularidade não será superada tão cedo. Há anos, ouço comentários do tipo: O rádio não irá resistir à modernidade. Só que, mesmo com tanta tecnologia, o rádio está aí. Fiel companheiro da dona de casa, do motorista, do borracheiro, do advogado, nas caminhadas, em todos os lugares. No futebol então, nem se fala. É como digo sempre: Futebol sem rádio não tem graça. Li certa vez um artigo que dizia que “ O rádio é tão importante, que o Presidente do Brasil tem até um programa de rádio semanal”. Se as pessoas, principalmente as mais jovens, conhecessem um pouco mais sobre o rádio, com certeza, esse veículo teria um público bem maior. Pois a grande maioria, não tem conhecimento e nem a dimensão da importância e do verdadeiro papel do rádio."

Equipe 1.090 - a melhor na história do rádio esportivo mourãoense e do Centro-Oeste paranaense: Ilivaldo Duarte, França Nery, Joãozinho Batista, Gerson Maciel e Idê; João Nereu, Silfredo Colombo e Doniseti Melo, nas transmissões dos jogos do Sport (1989 a 2001), antecedidas inesquecível programa "Na boca do túnel) comandado por Gerson Maciel, e que com diversos quadros bem produzidos gravados ou ao vivo, fez a diferenças aos domingos para milhares de pessoas.