Mais uma vez podemos dar graças à Deus pela alegria imensa de ver nascer uma menina cheia de saúde, a concretização de um grande sonho, um anjinho que veio iluminar a vida de seus pais, tios, avós. E mais uma vez temos a oportunidade de recomeçar, reaprender, refletir obre a vida nestes tempos reflexivos de “licença voternidade”-”TID”- tempo integral dedicação exclusiva. As guerras, as denúncias políticas, a loucura do final de ano são deixadas de lado e que importa é o fabuloso milagre da vida que se renova a cada nascimento de uma criança.
Mais uma vez as memórias do nascimento das três filhas vão pouco a pouco, tomando conta de nosso coração, de nossas lembranças, de nossas conversas. Relembramos tantas alegrias, ansiedades, dúvidas, medos, inexperiências de mãe e que continuam inquietando todas as futuras mamães, especialmente em sua primeira viagem... E tentamos ajudar no que podemos e relembramos como foi bom ter vivido tantas experiências, muitas delas não muito fáceis... Foram elas que nos ajudaram a amadurecer e poder agora estar ao lado de minha filha (como foi bom ter minha mãe ao meu lado...) neste tempo tão especial e poder assim acompanhar todas as suas pequenas vitórias diárias de mais uma lutadora: Maria Luiza.
Nossa querida "Malu de Blu", como tia-madrinha Grá apelidou, escolheu para nascer no dia do aniversário de sua bisnoninha materna Maria, cujo nome ela carrega. Ela é mais um elo nesta trança de gente que vai perpetuando-se pelas gerações:...Nona Joana, Bisnona Maria, avó Maria Joana, mãe Mirele, neta Maria Luiza... Quantas mulheres lutadoras vieram antes e quantas virão depois... Como é bom presenciar como avó esta corrente crescendo, gerando vida nova.
Mas ser avó creio que é a melhor parte. Creio que não tem avó que não se derreta diante dessas crianças tão pequeninas, tão frágeis e com tanta força para viver, mamar, chorar a pleno pulmões quando algo lhe incomoda... É amor a primeira vista que vai aumentando a cada bocejo, espreguiçadinha, mamada, choro... E como não há código de barras para identificar o motivo do mesmo, tentamos ajudar com nossas lembranças, que até doem no fundo do nosso coração, de nossa saudade. Éramos tão inexperientes, mas sobrevivemos.
Realmente é muito melhor e mais fácil ser avó do que ser mãe e como diz o ditado: Avó é mãe com açúcar. A alegria é sempre redobrada as conquistas de cada dia: a primeira mamada, à volta para casa, o primeiro banho, o conhecimento das primeiras falas-choros avisando que está com fome, cansado, com dor, os primeiros espasmos de sorriso, o umbiguinho que cai, o primeiro encontro do à verdade- à hora da balança- está engordando!!! Vivaa!!!
Como abelhas ficamos o dia (e a noite) em volta desta menina que é um docinho e mesmo tão pequenina, faz uma revolução na casa, em nossas vidas. São tantas mãos se atrapalhando para cuidar deste ser tão pequenino... Fica difícil fazer outra coisa que não seja ligada á pequerrucha. E tem algo melhor para fazer, momento mais prazeroso, com mais magia??? Agradecemos a Deus por esta graça e pedimos que Ele a proteja em todos os dias de sua vida, querida Maria Luiza!
Maria Joana Titton Calderari – membro da Academia Mourãoense de Letras, graduada Letras UFPR, especialização Filosofia-FECILCAM e Ensino Religioso-PUC- majocalderari@yahoo.com.br
NOTA DO BLOG: a foto acima é a própria Maria Luiza, a neta da professora Maria Joana, recebendo a sua primeira homenagem na mídia eletrônica.
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