Nós brasileiros, precisamos ter consciência de que cada vez que um político criar um” pacote de bondades” beneficiando uma classe, partido, categoria, ou cargos comissionados, parentes, laranjas, fantasmas..., esse “benefício” vai custar muito para nós, contribuintes diretos ou indiretos, especialmente em ano eleitoral.
O Congresso corre para aprovar projetos que beneficiam diversas categorias de servidores em todo o país, a menos de dois meses do recesso parlamentar de julho e do começo oficial da campanha eleitoral. Só este ano já viraram leis projetos que criam quase 36 mil cargos e funções comissionadas nos três poderes da República. Outros 26.600 cargos e funções aguardam aprovação.
A pauta de bondades no ano eleitoral é extensa, com estimativas de custos anuais que podem passar dos R$ 50 bilhões, o equivalente a todo o orçamento do Ministério da Saúde para o ano inteiro ou mais de quatro vezes o do Bolsa Família.
Além da criação de novos cargos, há forte pressão sobre o Congresso pela aprovação de aumentos para todo o Judiciário e também para a criação do piso nacional para policiais.
Também pagamos as “bondades” da campanha eleitoral. Com antecedência nunca antes vista na história desse país, o presidente antecipou sua própria sucessão, levando a ministra-candidata à vitrine já em 2009, exibindo-a em inaugurações e inspeções de obras, levando a oposição a acusá-lo de usar a máquina pública com propósitos eleitorais. E quem pagou a conta ? Nós, contribuintes, lógico. Mas, quanto custou?
O deputado Raul Jungmann, transformou a dúvida num requerimento de informações, endereçado à Casa Civil da Presidência. Somente de 1º de setembro de 2009 e 19 de fevereiro de 2010, quase seis meses ocorreram 26 as viagens e eventos. A Casa Civil respondeu, mas limitou-se a informar a quantia referente à participação de Dilma nos pa©mícios: R$ 3,052 milhões. Para ser exato: R$ 3.052.870,94, ou seja R$ 508,8 mil por mês para promover a candidata oficial.
Mas estes gastos incluem apenas: “Fornecimento de alimentação, diárias, hospedagem, serviços de telecomunicações, de apoio logístico e locação de veículos terrestres [utilizados por Dilma] nas viagens”. As demais despesas relacionadas a combustível das aeronaves oficiais, locação de veículos aéreos, o custo dos convidados que integraram a comitiva presidencial, não foram informados por não serem da competência da secretaria e não constarem no sistema de apropriação de custos.
“Isso tudo é muito ruim. O país não avança culturalmente dessa maneira. É a perda total de parâmetros, a inversão de valores. O errado passa por certo e vice-versa... As pessoas não estão se dando conta de que essa permissividade pode levar a consequências seríssimas...” analisou o presidente do TSE. Se o presidente e seus amigos podem desrespeitar as leis então tudo é permitido...
Apesar da enxurrada de multas aplicadas pelo TSE a campanha continua e nós contribuintes – inclusive os eleitores de José Serra e Marina Silva — vamos financiando parte do empreendimento eleitoral de Lula... Mas ,nós, brasileiros não toleramos mais pagar tributos europeus e receber serviços públicos africanos. Falta expressar esse desejo nas eleições...
Esperamos que as palavras do presidente se concretizem “ Agora o pobre pensa pela sua cabeça...anda pelos seus pés, enxerga com os seus olhos e vê claramente o que está acontecendo neste país”.
Maria Joana Titton Calderari – membro da Academia Mourãoense de Letras, graduada Letras UFPR, especialização Filosofia-FECILCAM e Ensino Religioso-PUC- majocalderari@yahoo.com.br
O Congresso corre para aprovar projetos que beneficiam diversas categorias de servidores em todo o país, a menos de dois meses do recesso parlamentar de julho e do começo oficial da campanha eleitoral. Só este ano já viraram leis projetos que criam quase 36 mil cargos e funções comissionadas nos três poderes da República. Outros 26.600 cargos e funções aguardam aprovação.
A pauta de bondades no ano eleitoral é extensa, com estimativas de custos anuais que podem passar dos R$ 50 bilhões, o equivalente a todo o orçamento do Ministério da Saúde para o ano inteiro ou mais de quatro vezes o do Bolsa Família.
Além da criação de novos cargos, há forte pressão sobre o Congresso pela aprovação de aumentos para todo o Judiciário e também para a criação do piso nacional para policiais.
Também pagamos as “bondades” da campanha eleitoral. Com antecedência nunca antes vista na história desse país, o presidente antecipou sua própria sucessão, levando a ministra-candidata à vitrine já em 2009, exibindo-a em inaugurações e inspeções de obras, levando a oposição a acusá-lo de usar a máquina pública com propósitos eleitorais. E quem pagou a conta ? Nós, contribuintes, lógico. Mas, quanto custou?
O deputado Raul Jungmann, transformou a dúvida num requerimento de informações, endereçado à Casa Civil da Presidência. Somente de 1º de setembro de 2009 e 19 de fevereiro de 2010, quase seis meses ocorreram 26 as viagens e eventos. A Casa Civil respondeu, mas limitou-se a informar a quantia referente à participação de Dilma nos pa©mícios: R$ 3,052 milhões. Para ser exato: R$ 3.052.870,94, ou seja R$ 508,8 mil por mês para promover a candidata oficial.
Mas estes gastos incluem apenas: “Fornecimento de alimentação, diárias, hospedagem, serviços de telecomunicações, de apoio logístico e locação de veículos terrestres [utilizados por Dilma] nas viagens”. As demais despesas relacionadas a combustível das aeronaves oficiais, locação de veículos aéreos, o custo dos convidados que integraram a comitiva presidencial, não foram informados por não serem da competência da secretaria e não constarem no sistema de apropriação de custos.
“Isso tudo é muito ruim. O país não avança culturalmente dessa maneira. É a perda total de parâmetros, a inversão de valores. O errado passa por certo e vice-versa... As pessoas não estão se dando conta de que essa permissividade pode levar a consequências seríssimas...” analisou o presidente do TSE. Se o presidente e seus amigos podem desrespeitar as leis então tudo é permitido...
Apesar da enxurrada de multas aplicadas pelo TSE a campanha continua e nós contribuintes – inclusive os eleitores de José Serra e Marina Silva — vamos financiando parte do empreendimento eleitoral de Lula... Mas ,nós, brasileiros não toleramos mais pagar tributos europeus e receber serviços públicos africanos. Falta expressar esse desejo nas eleições...
Esperamos que as palavras do presidente se concretizem “ Agora o pobre pensa pela sua cabeça...anda pelos seus pés, enxerga com os seus olhos e vê claramente o que está acontecendo neste país”.
Maria Joana Titton Calderari – membro da Academia Mourãoense de Letras, graduada Letras UFPR, especialização Filosofia-FECILCAM e Ensino Religioso-PUC- majocalderari@yahoo.com.br
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