“Quem empresta e não devolve, não presta.
Quem se presta a não emprestar, presta”.
Estive Nólocal (b.d.C)
"Quem
bate esquece, quem apanha, não”, o ditado muito conhecido dá para aplicar
quando se tratar de empréstimo. Quem recebe um empréstimo, esquece, mas quem
emprestou, não esquece.
Quem
tiver algo para devolver, devolva! Fazer-se de esquecido do tipo não se
lembrar, mesmo, que emprestou dinheiro ou algum objeto, é comportamento errado,
lesar ao se apropriar de algo que foi apenas cedido. Apropriação indevida.
Desmerecer e abusar da confiança.
Antes
– ou depois – que o caro leitor pense, o texto não tem qualquer motivação e
intenção pessoais. Sequer possuo algum fato para contar relacionado a
empréstimo e a não restituição.
Formas
sutis ou diretas são sugestões dadas para quem pretende ter de volta o que
emprestou, não faltam. Além do objeto emprestado, tem um aspecto que exerce
influência e bem maior ou de maior valor, o orgulho ferido. Quem emprestou tem
a autoestima atingida, daí a ofensa poder alcançar proporções tão elevadas que
são comuns desfechos trágicos.
Caso
exista quem tenha me emprestado algo, dinheiro, objeto..., sei lá mais o quê,
por favor, se manifeste do tipo, “ô, Maciel, devolve aí”. “Te emprestei e não
me devolve mais!”.
Vou
devolver! Vô dá jeito de reparar o dano. Tenham paciência.
Lembrem-me o que devo.
Nunca
é tarde para devolver. Mesmo que simbólico, devolver, muito tempo depois, pode
ser que tenha a ver com drama de consciência.
Há
anos li a notícia sobre uma pessoa que, passados mais de 30 anos, devolveu o
livro emprestado de uma biblioteca chinesa. O exemplar era igual a muitos com o
mesmo título. É possível que na biblioteca ninguém mais tenha notado a falta,
embora constado no registro a não devolução.
A
pessoa que tinha tal dívida, estava no leito de morte e foi a última vontade,
entregar o livro para o acervo da biblioteca.
À
época e como agora estou intrigado e continuo sem saber: Qual o título e nome
do autor do livro? E o surrupiador, leu ou não leu o livro?
Fases de Fazer Frases (I)
A
inveja por não ter sorte é o maior azar.
Fases de Fazer Frases (II)
Estranho
é achar tudo normal. Normalmente não é estranho.
Fases de Fazer Frases (III)
Bom
da idade é bondade. Mal da idade é maldade.
Fases de Fazer Frases (IV)
Mar
das incertezas é preferível, ao leito seco do pessimismo.
Fases de Fazer Frases (V)
A
vida é troca. A vida é toca. A vida não é oca.
Olhos, Vistos do Cotidiano (I)
Falta
de dinheiro ou falta de prestígio? Ainda que tenha passado semanas, não deixa
de ser surpreendente o fato de a Copel e a Sanepar deixarem de patrocinar o
Basquete de Campo Mourão. Não é só a nossa região que perde e sim o Paraná em
termos nacionais nessa modalidade. Se as duas companhias controladas
majoritariamente pelo governo estadual alegam não ter dinheiro, a impressão é
que foi fácil a aceitação por parte das nossas ditas lideranças regionais.
Olhos, Vistos do Cotidiano (II)
Um
assunto puxa o outro (em relação à nota acima), faz lembrar o presídio em
construção em Campo Mourão. Quando paralisada a obra por longo o
tempo, o silêncio foi geral. Bastou retomarem a construção para tudo mundo
aparecer e posar para a foto. Embora ninguém deseje, mas, caso venha acontecer
outra paralisação ou atraso, ninguém (ou quase) aparecerá para o retrato.
Caixa Pós-tal
Rafael
Carlos Eloy Dias, professor em Santa Catarina, dá notícias ao escrevinhador aqui,
tio dele, e comenta: “Não liguei porque meu celular está no conserto (se ele
estivesse no concerto, estaria no teatro municipal, não na assistência!). O
doutor em Química também sabe do idioma.
Reminiscências em Preto e Branco (I)
Relógio
sem hora certa é questão de tempo.
Reminiscências em Preto e Branco (II)
Não
lembrar da memória, largá-la num lugar para não ser achada, alargada.
José Eugênio Maciel, mourãoense, filho de pioneiros, professor, sociólogo, advogado, escritor, membro das Academias Mourãoense de Letras e Centro de Letras do Paraná.
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