Posto abaixo, pontos do discurso que proferi, na sessão solene dos 11 anos da Academia Mourãoense de Letras e posse das novas acadêmicas Dirce Salvadori e Cristina Mota.
"Exmo Sr. Presidente da academia
mourãoense de letras.
Srs. Membros da mesa diretora
Srs. Acadêmicos
Senhores e senhoras
Esta noite reveste-se de grande importância não só para nós acadêmicos
da Academia Mourãoense de Letras, mas com certeza para nossos familiares,
comunidade. Saúdo a todos os presentes que muito nos honram e nos alegram nesta
noite histórica.
A Academia Mourãoense de Letras comemora, 11 anos de sua fundação,
bem como tem o privilégio de empossar duas novas confreiras, que são
bem-vindas, Dirce Bortoti Salvadori e Cristina Gláucia Schreiner Mota, para
ocupar as cadeiras de números 37 e 38, tendo como patronesses Dúlcia Gomes Delattre e Adelaide Teodoro de Oliveira.
......
Sociólogos e filósofos veem que o escritor e o poeta são
verdadeiros guardiões do pensamento científico e literário da humanidade. Eliot
escreveu que "um povo que descuida de seu patrimônio literário, é um povo
que se converteu em bárbaro, visto que o povo que deixa de produzir literatura
paralisa seu pensamento e a sua sensibilidade."
Literatura é a presença da emoção no texto consumado.
Nesta noite solene, em que a nossa gloriosa Academia Mourãoense de Letras, festeja seu aniversario, podemos afirmar com alegria e entusiasmo que
ela vem há pouco tempo, porque onze anos são poucos anos e tempo, cumprindo o
seu papel, e com muito a caminhar, evoluir, tem a missão especial no sentido de
contribuir para a elevação da cultura de nossa cidade e região, com foco no
cultivo, preservação e divulgação da nossa literaura nos diversos aspectos,
como científicos, literários, artísticos e históricos.
E por mencionar, oportuno ressaltar caros acadêmicos, autoridades, comunidade aqui presente que a história e o sonho da nossa academia mourãoense
de letras tem a data de 8 de junho de 2001 como marco relevante e a nossa
gloriosa Fecilcam, como sede dos seus primeiros passos da nossa AML. Pois, neste local e data, o imortal túlio vargas, então presidente da Academia Paranaense de Letras dialogava motivando e conclamando mourãoenses a
expandir Centros de Letras no interior do Paraná, e segundo ele, pela sua
importância e relevância, campo mourão não poderia ficar de fora deste
processo.
De início, o
contato de Vargas foi com o conhecido Augusto Carneiro, que por sua vez, de
forma inteligente e com sabedoria ímpar naquela oportunidade, indicou o nome da
professora Sinclair Pozza Casemiro para desencadeamento do processo. A
professora, após 20 dias, recebeu apoio de Rubens Luiz Sartori, Amani Spachinski e José Eugênio Maciel, que haviam se manifestado anteriormente de
forma positiva sobre a iniciativa.
Então, para que o
processo fosse legítimo, com apoio de instituições representativas do meio
acadêmico, na fecilcam, realizou-se importante reunião
com o presidente da academia paranaense e um membro da academia maringaense de
letras, e os mourãoenses Amani Spachinski – presidente da associação mourãoense
dos escritores-, Luiz Augusto Mazuchetti, Gilberto Santana de Alencar, Rubens Luiz Sartori, Noel Meireles Cardoso, José Passos e Sinclair Casemiro, os quais
aprovaram a iniciativa da implantação da Academia Mourãoense de Letras.
E com este ato, foi início o processo formal.
Em 10 de setembro de 2001, a comissão de implantação aprovou e decidiu sobre
seu estatuto e regimento, e um mês
depois, foram definidos os primeiros patronos por votação, sendo que os nomes haviam sido indicados e pesquisados
pelos próprios membros: Constantino Medeiros, Adinor Cordeiro, Dom Eliseu Simões Mendes, Horácio Amaral, Nelson Bittencourt Prado, Nicon Kopko, Aracyldo Marques......
Ilivaldo Duarte, fundador da cadeira 28 da AML, diretor Orador 2013. Continua.
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