O analista Jack Bergquist, da consultoria IHS, prevê que todos os carros de grandes montadoras sairão das fábricas até o final de 2014 com algum tipo de conectividade, segundo a BBC. A despeito da confirmação da aposta, este é um mercado que tem se mostrado promissor. Para a consultoria Machina Research, em 2020 as tecnologias que prometem entretenimento dentro dos veículos representarão 20% do valor do automóvel, isto é, US$ 600 bilhões.
A indústria começa a se mover nesta direção. Na última edição da CES, maior feira de eletrônicos do planeta, a Ford lançou o primeiro programa de desenvolvimento de aplicativos exclusivamente voltado para automotivos.
À época do anúncio, o vice-presidente de engenharia da montadora, Hau Thai-Tang, comentou que "75% dos usuários de smartphones acreditam ser importante conectar seus aparelhos aos carros, e 65% dos clientes disseram que o Sync (programa de mobilidade) foi decisivo na hora da compra do veículo".
A Intel também está otimista com este mercado. De acordo com a BBC, a empresa diz que o desenvolvimento de tecnologias para carros só perde em volume de negócio para os programas que rodam em tablets e smartphones. Por isso a companhia anunciou investimento de US$ 100 milhões nos próximos cinco anos em empresas que possam oferecer soluções criativas.
Naturalmente Apple, Facebook, Google e outras do ramo de internet estão ansiosas com as oportunidades que surgirão. A empresa da maçã, por exemplo, mantém uma equipe focada em imaginar e desenvolver produtos para serem usados em carros. ‘Se eu estivesse apostando, seria onde eu colocaria meu dinheiro’, analisa o especialista John Leech, da consultoria KPMG.
Tamanha esperança de conectividade, no entanto, vem acompanhada de riscos de acidentes. Enquanto os carros que se autodirigem não viram realidade, os motoristas podem se distrair e causar situações de perigo. "Você pode se empolgar com a experiência e esquecer que está dirigindo. Melhor, mais rápido e mais barato é o que os consumidores querem, mas com segurança", diz John Ellis, especialista em tecnologia da Ford. Fonte: Olha Digital
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