ENTREVISTA DE DOMINGO: Carlos Gomes de Oliveira, o "Rosa"

"Sou otimista, acredito mesmo nas pessoas e entendo que de alguma maneira nós podemos aprender com as que se aproximam apenas com a intenção de se aproveitar ou até mesmo te derrubar." Esta afirmação é do professor Carlos Gomes de Oliveira, o "Rosa", que em 1977 veio de Foz do Iguaçu para Campo Mourão. Ele é o homenageado deste mês na ENTREVISTA DE DOMINGO e conta suas histórias, conquistas e desafios. "O esporte me fez ser uma pessoa melhor. Vivia nas

ruas e apesar de toda educação que minha Mãe me deu, você sempre tem o contato com coisas ruins e é mais fácil ir para o caminho do mal do que o do bem. O basquete apareceu para mim como uma salvação. O esporte me ensinou o significado das palavras amizade, lealdade e gratidão", assegurado o homenageado que guarda muitas saudades dos amigos e da vivência em Campo Mourão.

QUEM É CARLOS GOMES DE OLIVEIRA? Sou um cara

de bem com a vida que adora fazer amigos e detesta uma briga.
PORQUE ROSA? Em 1979, na fanfarra do Colégio Prof. João de Oliveira Gomes (Estadual) antes dos ensaios o nosso instrutor, o Sami, nos levou para uma brincadeira de basquetebol. Ele pediu que eu desse um arremesso. Meu Deus... A bola voou por cima da tabela e virei motivo de gozação.

Para fechar com chave de ouro ele disse.

- Você jogou tão bem quanto o Rosa Branca do Corinthians. Este foi um grande astro do basquete brasileiro. A pior coisa que existe é você se revoltar quanto a uma tentativa de apelido. Eu o fiz e o apelido pegou. Virei o Rosa Branca. Com o tempo o Branca caiu. Nasci em Chavantes, interior paulista perto de Ourinhos.

NOTA DO BLOG - Origem de Chavantes - Em 1887, João Inácio da Costa Bezerra estabeleceu-se nas margens do riacho da Cachoeira no Vale do Paranapanema, abrindo a fazenda conhecida como Cachoeirinha ou Santana da Cachoeira. Começou o

desbravamento de uma região até então coberta de mata e habitada pelos índios xavantes, distante de povoados como Ilha Grande, hoje município de Ipauçu, e Santa Cruz do Rio Pardo. 
Em 22 de outubro de 1909, o povoado foi elevado a distrito do município de Santa Cruz do Rio Pardo com o nome de Irapé. Importante centro regional, já contava com um teatro e iniciava a construção de uma ponte pênsil de madeira que deveria transpor os 80 metros de canal do rio Paranapanema, obra do engenheiro Celso Valle. Essa ligação entre os estados de São Paulo e Paraná fez de Irapé um ponto estratégico durante a revolução tenentista de 1924 e a revolução de 1930. Em 1910, a Estrada de Ferro Sorocabana, devido a dificuldades com a topografia, construiu sua estação a 3 quilômetros da sede distrital batizando-a de Xavantes.
Tornou-se município em 4 de dezembro de 1922, com território desmembrado de Santa Cruz do Rio Pardo.A grafia do nome da cidade foi alterada para Chavantes em 5 de janeiro de 1982.

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ONDE E COMO FOI A SUA INFÂNCIA? Minha infância foi maravilhosa em Campo Mourão onde me mudei no ano de 1977 com minha Mãe (Laura Marcelina de Oliveira) e Irmã (Nadira Aparecida de Oliveira. Nos mudamos para o Jardim Copacabana onde minha mãe reside até hoje. Fiz muitos amigos naquele local, brincávamos na rua até altas horas da

noite. Na época, o bairro não tinha asfalto e costumávamos pegar “rabeira” nos caminhões que passavam por ali. Sempre que podíamos nadávamos no rio 119 e pescávamos de peneira, fazíamos guerra de mamona e jogávamos bola na rua com as traves feitas de tijolo.

COMO FOI SUA ATUAÇÃO NA JUVENTUDE E ONDE? A juventude foi marcada pela participação ativa das ações do colégio Estadual. Ali tive o meu primeiro professor de Educação física, o grande Vicente Piazza, que me ensinou os primeiros passos do

futsal (Futebol de salão) na época. As aulas eram no contra turno e aproveitávamos cada momento.

Fui incentivado a participar do GESI - Grêmio Estudantil de Santo Inácio - onde fui vice-presidente e juntamente com companheiros como o Bento, Ademir, realizamos muitas competições internas no colégio e algumas participações nos movimentos da UPES (União Paranaense dos Estudantes Secundaristas.

QUE HISTÓRIAS OU FATOS LEMBRA? O colégio me proporcionou histórias de civismo, nos reuníamos para cuidar do que era nosso, as quadras, as salas de aula, reformas nas carteiras, e tínhamos orgulho disso. Participávamos das festas organizadas pela direção e sempre aconteciam as boatinhas para arrecadar fundos para a manutenção da escola, principalmente, na área esportiva. Sem falar na Professora Eiko Fluminham de Educação Artística que era mais Moral e Cívica. Ela sabia colocar ordem na casa. A época de colégio me proporcionou amizades que cultivo desde a sexta série até hoje.

COMO O SENHOR SE AUTODEFINE? Sou muito otimista, acredito mesmo nas pessoas e entendo que

de alguma maneira nós podemos aprender com as que se aproximam apenas com a intenção de se aproveitar ou até mesmo te derrubar. Sempre que alguma situação desfavorável aconteceu na minha vida, Deus sempre me proporcionou mais força e opções de superação.

QUANDO VIVEU EM CAMPO MOURÃO? Fixei residência em Campo Mourão no ano de 1977, vindo de Foz do Iguaçu em busca de amparo familiar pelo falecimento do meu Pai. Aqui residiam meu avô, vó, primos e tios.

COMO FOI E ONDE SUA TRAJETÓRIA PROFISSIONAL? Comecei cedo. Vendi pirulitos no formato de cones em uma bandeja vazada, vaso de xaxim na bicicleta que ganhei de minha mãe, trabalhei com entrega de leite que buscávamos na fazenda com os amigos Jair e Simão. O grande bum veio pela possibilidade de frequentar a Skate discoteca, local

onde minha Mãe trabalhava, como confeiteira, na limpeza, na reposição de estoque, ou seja, um pouco de tudo. Fomos muito bem tratados ali pela família Tagliari, principalmente pelo amigo Luizinho. Tive o prazer de ser aprendiz de DJ, oportunidade que me foi dada pelo Ademir Basso, o "Billy", adorador incansável do basquete. Graças a essa oportunidade, comecei a ganhar um dinheirinho para ajudar na manutenção do meu sonho de atleta.
NOTA DO BLOG: foto acima extraída do BAÚ DO LUIZINHO, Skate Discoteca aparecendo na imagem:1- Iuquico Tanaka, 2- Nicolau Assad, 3- Jayminho Bernardelli, 4- Itamar Tagliari, 5- Ademir "Billy" Basso, 6- Carlos Tagliari e 7- Hélio Brenner.

ONDE ESTUDOU E SE FORMOU? QUE CURSOS FEZ? Estudei no Colégio Estadual de 1977 até 1984, ano em que fui jogar basquete no estado de São Paulo, onde fiz o curso Técnico em edificações mas percebi a

tempo que não era o que eu queria. Ao retornar em 1986, finalizei a minha formação no colégio Integrado, local onde fui motivado pelo Professor Persona a fazer Vestibular. Em 1988 entrei na faculdade de Educação Física na UEM, onde mas tarde fiz duas pós graduações, o Mestrado em Educação física e agora como aluno não regular no Doutorado.

O QUE FEZ NO SEU TRABALHO QUE NÃO FARIA DE NOVO? Em 1987, como técnico da Seleção de basquete de Campo Mourão tomei uma atitude de deixar de fora da equipe dois grandes atletas e amigos por não poder contar com eles integralmente nos nossos treinamentos. A minha falta de experiência

fez tomar aquela atitude que julguei no momento ser a mais correta. HOJE EU SEI QUE NÃO ERA. Não cometeria esse erro novamente, se eu pudesse, levaria o José Roberto e o Tarjânio Tezelli para compor a nossa equipe. Esses caras me ajudaram tremendamente nos bastidores dos jogos, mas deveriam estar ali na quadra conosco.

E A SUA ATUAÇÃO NA COMUNIDADE? Nossa... É um prazer enorme. As pessoas da comunidade que frequentam as nossas atividades fazem questão de

demonstrar o quanto elas gostam da gente, elas (Crianças, jovens, adultos e idosos) nos abraçam antes das aulas, organizam festam para a

gente, realmente viram nossos amigos. Isso não acontece com a mesma intensidade no esporte de rendimento. Você acaba se apaixonando pelo trabalho, você se identifica com a realidade de cada um dos seus alunos e fica feliz com a chegada deles na sua aula, eles se tornam parte de você, passam a ser parte de sua família.

DE TODAS ESTAS ATIVIDADES, QUAL MAIS DESTACA? A ginástica. Ela entrou na minha vida de uma forma assustadora graças a Academia Apollo do amigo Nelson Domingues (Batata) que me deu as primeiras oportunidades de atuar com a modalidade. Tínhamos uma turma fantástica e trocamos muitas experiências com os também atletas Alexandre José dos Santos e o Bender.

COMO ENTROU A EDUCAÇÃO FÍSICA NA SUA VIDA? A experiência que tive como técnico de

basquetebol foi o maior motivo para que eu escolhe-se essa profissão. Assim, pela falta de uma faculdade de Educação Física em Campo Mourão em 1989 eu me mudei para Maringá levando todos os ensinamentos que tive desses mestres.

O QUE É SER PROFESSOR? É uma doação, uma vocação, é querer fazer uma mudança positiva na vida

das pessoas, estar comprometido da após dia no exercício de realizar uma mudança de comportamento, de atitude que possa contribuir com a educação dos nossos alunos e aprender uma coisa nova todos os dias com eles.

O QUE SIGNIFICA O ESPORTE EM SUA VIDA? O esporte me fez ser uma pessoa melhor. Vivia nas ruas e apesar de toda educação que minha mãe me deu, você sempre tem o contato com coisas ruins e é mais

fácil ir para o caminho do mal do que o do bem.  O basquete apareceu para mim como uma salvação. No início não me empolguei muito. Em 1980, em um torneio para motivar novos atletas eu perguntei o que aconteceria com quem não converte-se nenhuma cesta, ganharia uma medalha? E a resposta que me deram foi... NÃO... GANHA UMA PLACA DIZENDO NÃO APAREÇA MAIS AQUI!

Todos riram, eu não fiz nenhuma cesta e constrangido

resolvi não aparecer mais. Me afastei por no mínimo uns 4 meses até que um anjo chamado Jorge José dos Santos (Jorjão) foi na minha casa e me convenceu a retornar. Sou grato até hoje. 
De lá para cá, outros anjos da guarda foram aparecendo, me mostrando que o esporte pode se mostrar solidário, que pode nos transformar em uma família gigante. Claudio Kravchychyn (foto) tirou um par de tênis novo dos pés e me presenteou para que pudesse jogar, a família Lima (Dula, Wander, Walmir, Luizinho) bancaram despesas de viagens para me aperfeiçoar. O ESPORTE ME ENSINOU O SIGNIFICADO DAS PALAVRAS AMIZADE, LEALDADE E GRATIDÃO.

O QUE MUDOU NA SUA ÁREA NESSES ANOS TODOS? Hoje eu atuo mais na área do esporte comunitário e de lazer, me afastei um pouco do alto rendimento no que se refere à gestão, porém sempre acompanho os esportes competitivos, não tem como ficar fora desse universo.

QUAIS OS RESULTADOS DA SUA ATUAÇÃO COMO PROFESSOR? Posso dizer que como Professor conseguimos fazer com que as pessoas respeitem mais o Profissional de Educação Física, que temos voz, ideias, atitudes e que podemos contribuir para a construção de uma sociedade melhor e com mais qualidade de vida

QUAIS EQUIPES MARCARAM SUA VIDA? Posso afirmar que todas as equipes pelas quais passei, de alguma forma marcaram a minha vida positivamente. São eternos irmãos.

QUAL O MELHOR TIME QUE MONTOU? Não tive a frente de muitas equipes, por isso não tem como deixar de fora a equipe de 1987 de Campo Mourão que foi 3ª colocada nos JAP´S ao vencer Londrina do também irmão Marcelo Villas Boas por 90X87. Os caras desse time se dedicaram de uma forma absurda e podemos dizer que as coisas aconteceram pelo alto nível de comprometimento e amizade existente naquele grupo. Foi mais mérito das pessoas envolvidas do que meu.

QUAL FOI O MELHOR QUE JOGOU, QUE MODALIDADE? Posso citar duas modalidades. O Handebol foi muito marcante na minha vida, tive a honra de pertencer a equipe que foi campeã paranaense invicta em 1983, Dula, Marcelo Nakamura, Ricardo, Nelson, Richard e outros companheiros e sob o comando do Grande Walmir, participamos da primeira taça Brasil Juvenil de Handebol. Um super time aquele.

No Basquete o Time de Maringá de 1990-1992, ganhou praticamente tudo e foi a seleção do Paraná nesse período sendo 3ª colocada no brasileiro de seleções em Fortaleza.

SAUDADES DE CAMPO MOURÃO? Como não ter saudades da cidade onde minha Mãe me educou, a cidade que me deu a maioria dos amigos que tenho até hoje, onde conheci os professores que são exemplos de vida para mim, e onde comecei a minha formação de atleta e também onde meu filho ganhou pela primeira vez o paranaense de Atletismo no salto em altura.

QUAIS OS SEUS DESAFIOS EM MARINGÁ? Procurar demonstrar para as novas gerações de Professores que estão vindo que vale muito a pena ser Professor e que é extremamente necessário a constante atualização, e se tornar uma pessoa melhor a cada dia.

E A POLÍTICA? Gostei, e agora eu quero mais. Kkkkkkk. Sem saber como fazer chegamos a uma marca muito boa, fui muito bem recebido nos locais por onde andei e agora tenho a certeza que poderei ajudar no desenvolvimento de um esporte realmente voltado para as comunidades nos centros esportivos, comunitários, associações de bairros e outros locais onde a população busque o lazer e entretenimento voluntariamente.

QUAL O ESPORTE PREFERIDO? Basquetebol. 

ÍDOLO E TIME? Sócrates - Corinthians.

QUAL A REALIDADE DO NOSSO ESPORTE AMADOR? Se o esporte Profissional está difícil, imagine o amador? Temos dirigentes que se acham mais importantes do que a instituição, roubam os recursos destinados aos esportes tidos como amadores e nada acontece com eles. Vivemos a

sombra de políticos que procuram se promover em períodos estratégicos, mas que nada fazem para que tenhamos uma verdadeira política de esporte que favoreça o desenvolvimento do esporte não só profissional, mas o esporte nas suas mais diversas vertentes.

E O FUTURO? Sou otimista... Mas não sou ingênuo, já fui. Acredito em dias melhores para o esporte, mas é necessário que as pessoas entendam por exemplo que... Se a saúde não está boa, a culpa não é do esporte, e sim dos gestores da saúde que não usam direito as verbas que tem que por sinal são

infinitamente maiores do que as do esporte. Alguns estão se aproveitando da Copa do Mundo para desviar o foco para o futebol, enquanto isso, nós estamos fazendo passeatas na frente dos estádios. Não vejo ninguém fazendo passeata na frente do hospital que desviou recursos, na escola que desviou a merenda, das carteiras que não existem. E a culpa disso é da Copa do Mundo? A aplicação dos recursos da Copa do mundo estão sendo corretas? Não. Mas independente disso a vida irá continuar após o evento, agora a nossa vida poderá ser melhor se os recursos da educação e saúde forem melhores aplicados. Não é tirando dinheiro do esporte que a saúde e educação vão melhorar.

COMO ACOMPANHA E ANALISA O SUCESSO DO CM BASQUETE E O VÔLEI EM MARINGÁ? Exemplo de dedicação e profissionalismo. Mas penso que no Caso do CM Basquetebol, a população deveria participar mais, fazer do fator casa um grande

diferencial a favor do time. Já o Voleibol o trabalho feito para o primeiro ano, alcançou um resultado muito bom, é muito difícil pelo alto nível das equipes envolvidas você conseguir subir uma posição na classificação. Mas penso que o grupo fará uma análise da campanha e montará um elenco ainda mais qualificado para a próxima temporada.

QUAL O MELHOR TIME QUE VIU JOGAR? Foram duas equipes. No basquete, o grande time Americano o Dream Team de Jordan, Pipem, Magic Johnson e outras feras. No Vôlei, o time de Barcelona com Negrão, Maurício, Douglas, Amauri. Para mim foram equipes que revolucionaram as suas modalidades, porém foram campeãs.

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NOS DIAS ATUAIS? A educação física sempre será importante na vida das pessoas como uma disciplina que contribuirá para a formação do indivíduo nos aspectos cognitivos, afetivos e psicomotor, mas para que ela volte a empolgar principalmente os jovens, é necessário que aconteçam mudanças na forma como

ela é desenvolvida a partir da 8ª série. As pessoas estão em constante busca de uma melhor qualidade de vida por meio dos exercícios físicos, elas sentem-se empolgadas nas ruas, praças, academias, mas o mesmo não acontece nas escolas. Temos que mudar o foco por aí.

QUEM É OU FOI ESPORTISTA EXEMPLO EM CM? Campo Mourão é um celeiro de esportistas em diversas modalidades e é difícil citar um, por isso, no basquetebol:Cláudio Kravchychyn.

QUEM É EMPRESÁRIO EXEMPLO EM CM? Tauillo Tezelli, sem dúvidas. Um cara que soube mesclar o lado empresarial com o lado empreendedor pelo esporte, dando oportunidades de mudanças a muitos jovens por meio do esporte. E me incluo nessa lista.

CITE PERSONALIDADES ESPORTIVAS EM CAMPO MOURÃO: Jorge José dos Santos (Atletismo), Luís Carlos(foto) no Handebol, Ari Mateus (ciclismo).

CITE PERSONALIDADES (FORA DO ESPORTE) EM CAMPO MOURÃO: Laura Marcelina de Oliveira (Minha Mãe), Aroldo Galassini e Nery Tomé (foto).

QUEM SÃO PROFESSORES EXEMPLOS E POR QUÊ? Professores como Vicente Piazza (foto), Idevalci Maia, Gilmar Fuzetto, Carlos Koch foram fundamentais para a minha escolha, mas sem dúvida a figura de Professor Pai de Sidemar Roberto Villa está acima de qualquer comentário.  Só podia dizer... – Eu quero ser igual a esses caras quando eu crescer.
Na imagem:Gilmar, Villa, Itamar e Idevalci Maia.

QUAL JOGADA QUE, SE PUDESSE VOLTAR NO TEMPO, JAMAIS TERIA FEITO? Graças a Deus eu nunca me envolvi nessas frias de jogadas que detonam com a gente. Erros são normais em determinadas situações de jogo e temos que aprender com essas situações. Aprendi muito com os meus erros.

ÉTICA EM UMA FRASE É... Estar de consciência tranquila mesmo quando muitos acreditam que você está errado em ser “certinho”.

O MOMENTO ATUAL DA SUA VIDA É... Feliz, realizado, e confiante no futuro. O Mestrado em Educação física me abriu muitas portas.

COMO É ATUAR E CONVIVER COM UMA ESPOSA JORNALISTA? Para mim é normal.

Desde o início de namoro éramos cheio de tarefas e em horários diferentes, penso que o segredo é o respeito às características da profissão um do outro. NB: Valdete da Graça, esposa de Rosa, é jornalista em Maringá, na Rede Massa (SBT)

E SER PAI DE UM ATLETA COM MEDALHAS? Independente das medalhas, ser Pai do Matheus Gomes é maravilhoso, ele é um garoto show de bola. Ficamos muito felizes pelas escolhas dele enquanto atleta, em momento algum influenciamos as suas escolhas, apenas o apoiamos e graças a isso ele se tornou campeão Paranaense na prova do salto em altura no mirim, infantil, juvenil, sub 23 e bi campeão universitário.

CAMPO MOURÃO É...Uma cidade que quer mudar e permitir que realmente cresça e se desenvolva. Uma cidade que realmente atingirá essas metas se a população participar com vontade por meio da cidadania.

JOGO RÁPIDO

MÚSICA: Tempos modernos (Lulu Santos).

UM LIVRO:O código Da Vinci.

QUE LIVRO ESTÁ LENDO NO MOMENTO? Teorias do Lazer -Giuliano Pimentel.

UM AUTOR? Paulo Coelho.

UM PROFESSOR? Sidemar Roberto Villa (foto).

COMIDA? Churrasco.

SONHO? Que o esporte comunitário tenha a mesma atenção que os políticos dão ao esporte profissional.

SAUDADE?  Da minha Irmã Nadira Aparecida de Oliveira. 

MOMENTO INESQUECÍVEL? Nascimento do Meu filho.

HOBBY? Música.

MANIA?De querer ajudar e querer fazer melhor do que já está.

PROGRAMA? Esporte. Adoro assistir independente da modalidade.

TÍTULO? O 3º lugar nos Jogos Abertos do Paraná em Campo Mourão, foi um super Título para mim, na presença dos meus amigos.

FRUSTRAÇÃO? Com algumas pessoas que tentam te derrubar ao perceber que sem pisar em ninguém você está conseguindo crescer profissionalmente e como pessoa.

FAMÍLIA É.... A base de tudo.

O QUE NÃO PERGUNTEI QUE GOSTARIA DE TER RESPONDIDO?.

SE EU VOLTARIA PARA CAMPO MOURÃO? Sim, eu voltaria para Campo Mourão.
QUAL O SENTIMENTO DE RECEBER ESTA HOMENAGEM E PARTILHAR UM POUCO DA SUA VIDA E DA SUA HISTÓRIA?

Uma honra. Ser lembrado após muitos anos de afastamento esportivo da cidade. É uma forma de reconhecimento pelo pouco que conseguimos fazer ao esporte de Campo Mourão.

QUEM GOSTARIA DE VER HOMENAGEADO AQUI NO BLOG? Claudio Kravchychyn.

QUAL O RECADO PARA OS LEITORES DO BLOG? Não se esqueçam de apoiar o esporte Mourãoense. Não esperem do poder púbico, assistam, incentivem vá aos treinos.