Na tarde desta sexta-feira, 25, em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, a Câmara Municipal prestou homenagens a profissionais de várias atividades com moções de reconhecimento pelos serviços prestados no Município.
Um de seus amigos desta jornada de 40 anos na comunicação cooperativista e chapecoense, Osnei de Lima, postou relevante homenagem a este meu amigo Julmir, que Deus me deu o privilégio de conhecer em encontros de profissionais de comunicação.
Viva o Julmir! Mais do que merecida esta moção.
" A tarde de ontem foi inspiradora. Aprendi muito. Foi uma daquelas tardes que a a vida te presenteia para que você aprenda e entenda o verdadeiro motivo de nossas vidas, tão curtas, mas que podem fazer muita diferença na vida daqueles que nos rodeiam.
Conheci o Julmir Cecon no ano de 2006, quando passava pela frente da Cooperalfa, em Chapecó, e observava o gigantismo daquela cooperativa.
Resolvi chegar e me apresentar. Depois quase 50 minutos, a recepcionista me encaminharia ao “homem da comunicação” da empresa, na época dirigida pelo querido e já saudoso Mário Lanznaster.
Apresentei o projeto. Julmir olhou-me no fundo dos meus olhos, como se estivesse lendo meu interior, e depois de uma conversa ampla e fatídica, anunciou o beneplácito. Fiquei deveras estarrecido.
Jamais imaginaria aprovar meu projeto no ato, como o foi. Mas a vida nos surpreende. Não fosse aquela tentativa, talvez jamais tivesse acontecido tanta coisa que depois, aconteceu.
Foram muitos trabalhos e projetos em parceria com a Cooperalfa, que ficaram e ficarão marcados para sempre.
Porém, na tarde de ontem, o recôndito audacioso que a vida nos oferece dioturnamente, consegui observar, não com os olhos daquele artista que buscava uma cota de patrocínio para um projeto cultural no ano de 2006, mas deste que hoje entende que as relações que se abrem não são para jogar fora, mas para guardar no mais profundo de nosso coração.
RAZÃO - Julmir foi homenageado, não pelo profissional que é, mas pela pessoa que sempre foi. O profissional não seria o mesmo se sua pessoa não fosse quem realmente é.
O currículo dele não precisamos descrever, basta apenas olhar para as pessoas que o rodeiam, e naturalmente definiremos quem é este comunicador, escritor, jornalista, roteirista, palestrante, professor, enfim, ele foi tudo o que a vida, mera e humildemente, lhe concedeu que fosse, e que ele aceitou. Pai, esposo, filho e trabalhador. Nunca deixou de honrar sua família.
A proposta do vereador chapecoense Nelson Krombauer foi para destacar os 40 anos de dedicação de Julmir pelos corredores da Cooperalfa.
A câmara Muncipal de Vereadores de Chapecó estava lotada. Amigos e familiares festejaram aquele momento único.
HISTÓRIA - Julmir foi trazido de Caxambu, cidade vizinha de Guatambu, há exatos 40 anos, dentro de um fusca, o qual seu tio estacionou e disse: “ Guri, vai arrumar um emprego na Cooperalfa, na volta passo aí te apanhar”.
Julmir nunca mais voltou. Foi contratado. Conviveu com Aury Bodanese, Mário Lanznaster e atualmente com Romeo Bem, o qual estava presente no evento, abraçando a todos com o mesmo carinho e admiração de sempre.
Nestas quatro décadas, Julmir tornou-se um expressivo funcionário, respeitado e reconhecido por seus atributos.
O reconhecimento de ontem, nada mais é, que o prêmio recebido por todos que comprem seus deveres enquanto aqui estão. A vida, além de curta, é muito estreita, e algumas vezes remete-nos a compreender que a vicissitude deve superar nossa mera vontade.
O meu devido respeito à este amigo, que hoje é muito mais que um amigo, é um irmão que a vida me deu. Obrigado pela sinceridade, pela clareza, pela nobreza de me ensinar muita coisa, principalmente pela oportunidade de poder fazer parte de sua história." Texto de Osnei de Lima, diretor cinematográfico no Facebook em homenagem a Julmir Cecon.
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