26 de out. de 2014

COLUNA DO PROFESSOR MACIEL: Voto faz diferença?


Hoje é sempre o dia certo, de fazer as coisas certas,
de maneira certa. Depois é tarde”.
Martin Luther King
           Quem irá perder as eleições presidenciais? Qual a perda maior do eleitor? Qual será a maior vitória? E a derrota? Pesquisas teriam mentido ou errado? O brasileiro é que mentiu para elas?
            Perderá mais a Dilma, posto que ela está no cargo há quatro anos. A “presidenta” representa o PT dos oitos anos de Lula que a antecedeu.  A aritmética é precisa ao menos nos números e a medida é: oito anos com Lula, mais quatro da Dilma... que poderá resultar em 12. Os petistas tem muito a perder. E não querem perder de jeito nenhum! Ainda mais para o PSDB. E o brasileiro, já ganhou? Poderá ganhar mais?
            O tucano Aécio, se perder, é jovem, poderá sofrer uma derrota circunstancial típica das eleições. Quando FHC venceu Lula duas vezes sem segundo turno, passou a faixa presidencial ao PT que finalmente chegava ao poder. O sonho de Lula era o mesmo quanto ao tucano, vencer as eleições, se reelegendo. Lula enfrentou o segundo turno, andou em corda bamba, mas venceu. Mais do que vencer, Lula arquitetava, mais do que vencer, derrotar e sepultar o PSDB, sem sobras de penas e bicos. Tentou para a governança em São Paulo este ano, o PSDB venceu no primeiro turno, sem ser ameaçado, muito menos pelo PT, que ficou em terceiro.
            É bom de novo tais Partidos rivalizarem décadas a fio?! A pergunta, se cabe ao PT e ao PSDB, serve aos demais partidos. Eles estão aí devido o respaldo dos eleitores,  da grande parcela que anulou o voto ou deixou em branco, ou ainda por carecer de  opções visíveis, viáveis.
            Sim, o PT tem mais a perder. Porém, o PSDB não perde pouco seria não retornar ao poder. Eles entraram, mais uma vez como nas eleições presidenciais anteriores, com a ânsia de provarem que um foi infinitamente melhor que o outro.
            O nível baixou, acusações entre candidatos, aliados e muitos que se utilizaram das redes sociais, ataques pessoais, palavras chulas.  O que não estava previsto, é certamente por conta da disputa acirrada, é o interesse despertado da população em acompanhar o debate.
            Segundo turno é, os que têm mais votos continuam na disputa. No primeiro turno tivemos a oportunidade de escolhermos os melhores e agora pode ser o menos pior. 
            Voto implica na consequência, que tanto pode ser a de saber arcar ou a de ser irresponsável, no caso os que anulam ou votam em branco, podem também  estarem escondendo o medo de ter que assumirem erros, preferem depois apontar aqueles que assumiram o voto dado. 
            O ruim é não percebermos que de fato o voto de cada um sozinho não faz diferença. Mas o voto se soma aos demais, todos pesam, um peso da escolha, responsabilidade, de decisão.  Proclamados os eleitos, eles devem governar para todos. Poderão aplaudir ou vaiarem, apoiar ou retirar o respaldo quem votou. Os omissos do voto em branco ou nulo cabe-lhes primeiro reconhecer que, não tendo escolhido os governantes, os eleitos, preparados ou não, a política é espelho da maioria, votando ela certo ou errado.
Fases de Fazer Frases (I)
            Estará só na cabine e só um voto pareça não pesar. A consciência do eleitor o acompanhará?  
Fases de Fazer Frases (II)
            A divisão de responsabilidades quando bem feita e executada une pessoas.
Olhos, Vistos do Cotidiano (I)
            É natural, atenções estão voltadas para quem irá governar o Brasil e os estados onde tem segundo turno. Quanto a Campo Mourão repercute a cassação do presidente da Câmara, vereador Pedro Néspolo, acusado de improbidade. Como são muitos os desdobramentos e hoje falta espaço, a reflexão e análise serão registradas domingo que vem. 
Olhos, Vistos do Cotidiano (II)
            Véspera de eleição, a promessa é feita pela quarta, asfaltar a estrada Campo Mourão Roncador. O ministro veio, comeu o carneiro no buraco e nós temos que acreditar ou engolir?
Olhos, Vistos do Cotidiano (III)
            Findadas as eleições limpam-se gavetas... cofres também(?)
Reminiscências em Preto e Branco
            A amnésia chega a se tornar epidemia depois das eleições. O leitor esquece o candidato para o qual votou e os políticos eleitos esquecem do povo. Existem exceções para ambos os casos. 

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