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para ver ou rever a entrevista inédita do Papa Francisco no Fantástico.
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2013/07/fantastico-exibe-entrevista-exclusiva-com-papa-francisco.html
Na entrevista, o
papa abordou assuntos difíceis, como os escândalos no Vaticano e os desafios da Igreja Católica para atrair fiéis.
Comentou também a acolhida que teve no Brasil, durante a Jornada Mundial da
Juventude, e deu lições de humildade, solidariedade e humanidade.
Francisco também
explicou a atitude que toma em relação a sua segurança.
“Eu não sinto
medo. Sei que ninguém morre de véspera. Quando acontecer, o que Deus permitir,
será. Eu não poderia vir ver este povo, que tem um coração tão grande, detrás
de uma caixa de vidro. As duas seguranças (do Vaticano e do Brasil)
trabalharam muito bem. Mas ambas sabem que sou um indisciplinado nesse
aspecto.”
Leia, a seguir,
trechos da entrevista concedida pelo Papa a Gerson Camarotti.
Rivalidade entre Brasil e Argentina - “O povo brasileiro
tem um grande coração. Quanto à rivalidade, creio que já está totalmente
superada. Porque negociamos bem: o Papa é argentino e Deus é brasileiro.”
Pobreza x
ostentação - “Penso que temos
que dar testemunho de uma certa simplicidade - eu diria, inclusive, de pobreza.
O povo sente seu coração magoado quando nós, as pessoas consagradas, são
apegadas a dinheiro.”
Perda de
fiéis - “Não saberia
explicar esse fenômeno. Vou levantar uma hipótese. Pra mim é fundamental a
proximidade da Igreja. Porque a Igreja é mãe, e nem você nem eu conhecemos uma
mãe por correspondência. A mãe... dá carinho, toca, beija, ama. Quando a
Igreja, ocupada com mil coisas, se descuida dessa proximidade, se descuida
disso e só se comunica com documentos, é como uma mãe que se comunica com seu
filho por carta. Não sei se foi isso o que aconteceu no Brasil. Não sei, mas
sei que em alguns lugares da Argentina que conheço isso aconteceu.”
Escândalos
no Vaticano - “Agora mesmo,
temos um escândalo de transferência de 10 ou 20 milhões de dólares de
monsenhor. Belo favor faz esse senhor à Igreja, não é? Mas é preciso reconhecer
que ele agiu mal, e a Igreja tem que dar a ele a punição que merece, pois agiu
mal. No momento do conclave, antes temos o que chamamos congregações gerais -
uma semana de reuniões dos cardeais. Naquela ocasião, falamos claramente dos
problemas. Falamos de tudo. Porque estávamos sozinhos, e para saber qual era a
realidade e traçar o perfil do novo Papa. E dali saíram problemas sérios,
derivados em parte de tudo o que vocês conhecem: do Vatileaks e assim por
diante. Havia problemas de escândalos. Mas também havia os santos. Esses homens
que deram sua vida para trabalhar pela Igreja de maneira silenciosa no Conselho
Apostólico.”
Os jovens-“Com toda a
franqueza lhe digo: não sei bem por que os jovens estão protestando. Esse é o
primeiro ponto. Segundo ponto: um jovem que não protesta não me agrada. Porque
o jovem tem a ilusão da utopia, e a utopia não é sempre ruim. A utopia é
respirar e olhar adiante. O jovem é mais espontâneo, não tem tanta experiência
de vida, é verdade. Mas às vezes a experiência nos freia. E ele tem mais
energia para defender suas ideias. O jovem é essencialmente um inconformista. E
isso é muito lindo! É preciso ouvir os jovens, dar-lhes lugares para se
expressar, e cuidar para que não sejam manipulados.”. Site g1.
Parabéns Ilivaldo, você fez muito bem frisar esta entrevista, eu assisti ela ontem, que a passagem do santo padre não tenha sido em vão, que TODOS seus atos inspirados por sua humildade possam ser copiados por nós, falar em mudança de todo mundo é difícil, mais se cada um de nós deixarmos ser mudados pelo ESPIRITO SANTO DE DEUS com certeza uma grande mudança irá acontecer no mundo, abraço...
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