Neste final de ano onde tantos problemas globais e nacionais ocupam os noticiários, devassados pelos jornalistas-hachers-ativistas do wikileaks, é bom ver que a agricultura do Paraná está adiante do Ministério da Agricultura que realiza, treinamento para gestores e técnicos do agronegócio, meio ambiente, pesquisa, extensão rural, desenvolvimento agrário e agentes financeiros conhecerem os detalhes do programa ABC. O objetivo é formar multiplicadores para o programa, que irão orientar produtores rurais no uso das técnicas de plantio direto, Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), recuperação de pastagens degradadas, fixação biológica de nitrogênio e cultivo de florestas econômicas. Aqui no Sul, a bola da vez- Economia Verde, sustentabilidade, sequestro de carbono- (proposta da Conferência do clima de Cancun) já é realidade!É bom ver que há pessoas que acreditam, e tem muita esperança no Brasil.
Vale a pena ouvir Roberto Rodrigues “O Brasil pode ser a grande locomotiva de uma mudança global, liderando e ditando as regras do processo de produção lastreado na chamada economia verde. Este é o tamanho da ambição que carrego. É unanimidade em todo mundo de que é preciso produzir com sustentabilidade e sem agredir os recursos naturais. E o Brasil tem a resposta de como isto pode ser feito”. Na foto, Roberto Rodrigues, quando do plantio de árvore na Coamo quando de sua visita como presidente da Ãliança Cooperativista Internacional (ACI).
Nas suas andanças pelo mundo constata a crescente perda, em proporções globais, de protagonismo e de governança das grandes organizações multilaterais. “As organizações e instituições mundiais, a exemplo da Organização das Nações Unidas (ONU), Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), OMC (Organização Mundial do Comércio), e tantas outras, não estão dando conta de suas missões, pois não estão conseguindo interferir nas decisões dos países. O que manda no mundo hoje é o dinheiro. E isto representa uma ameaça à democracia”.
Segundo ele, dois fatores perturbam esse processo de perda de governança: a globalização da economia, em que o sistem a financeiro exerce o domínio sobre as políticas públicas, e a crise financeira que abalou a economia em 2008, fazendo com que muitos países num movimento de defesa contra o desemprego e recessão, voltassem a construir barreiras protecionistas. “Estamos vivendo um momento curioso, já que a colisão entre a globalização e o neoprotecionismo produz uma ausência de governança e estratégia. Além disso, no mundo contemporâneo, não temos líderes. Qual o principal nome, quem é o principal líder mundial atualmente? Ninguém sabe”, disse.
A necessidade de produzir, sem perder de vista a sustentabilidade e a menor emissão de carbono, a chamada Economia Verde, é na opinião de Roberto Rodrigues, o único tema universal da atualidade, em que há consenso de opinião, ao menos em relação as necessidade de implantação de processos sustentáveis de produção. Outra opinião que é comum em todo mundo refere-se a cre scente demanda por alimentos.
Nas suas andanças pelo mundo constata a crescente perda, em proporções globais, de protagonismo e de governança das grandes organizações multilaterais. “As organizações e instituições mundiais, a exemplo da Organização das Nações Unidas (ONU), Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), OMC (Organização Mundial do Comércio), e tantas outras, não estão dando conta de suas missões, pois não estão conseguindo interferir nas decisões dos países. O que manda no mundo hoje é o dinheiro. E isto representa uma ameaça à democracia”.
Segundo ele, dois fatores perturbam esse processo de perda de governança: a globalização da economia, em que o sistem a financeiro exerce o domínio sobre as políticas públicas, e a crise financeira que abalou a economia em 2008, fazendo com que muitos países num movimento de defesa contra o desemprego e recessão, voltassem a construir barreiras protecionistas. “Estamos vivendo um momento curioso, já que a colisão entre a globalização e o neoprotecionismo produz uma ausência de governança e estratégia. Além disso, no mundo contemporâneo, não temos líderes. Qual o principal nome, quem é o principal líder mundial atualmente? Ninguém sabe”, disse.
A necessidade de produzir, sem perder de vista a sustentabilidade e a menor emissão de carbono, a chamada Economia Verde, é na opinião de Roberto Rodrigues, o único tema universal da atualidade, em que há consenso de opinião, ao menos em relação as necessidade de implantação de processos sustentáveis de produção. Outra opinião que é comum em todo mundo refere-se a cre scente demanda por alimentos.
De acordo com Roberto Rodrigues, estimativas recentes da OCDE (Organização para a Cooperação para o e Desenvolvimento Econômico) mostram que em 10 anos será preciso aumentar em 20% a produção agropecuária mundial para atender a demanda explosiva por alimentos. E a OCDE estabelece metas: a União Europeia terá que ampliar em 4% a produção interna, a Austrália em 7%, EUA e Canadá em 15%, e o Brasil em 40%. “Ou seja, para que o mundo possa aumentar 20% a produção de alimentos, o Brasil, sozinho, precisa ampliar 40% a produção agropecuária atual. Vejam o desafio que o mundo coloca no nosso colo. E não é um desafio trivial, mas algo que temos condições de resolver.
Temos a melhor tecnologia do mundo e temos algo que ninguém tem, que é a agroenergia, ou seja, podemos produzir lastreados na economia verde. Nós temos uma resposta para a questão dos alimentos, não precisamos prometer nada. Podemos, portando, assumir uma posição de liderança global, estabelecendo as regras para que possamos avançar num mundo diferente, melhor para nós, para nossos filhos e netos”, disse. E conclamou a todos nós brasileiros: “a HORA É AGORA! Nós vamos fazer um grande BRASIL!!!!”.
Maria Joana Titton Calderari – membro da Academia Mourãoense de Letras, graduada Letras UFPR, especialização Filosofia-FECILCAM e Ensino Religioso-PUC.
Maria Joana Titton Calderari – membro da Academia Mourãoense de Letras, graduada Letras UFPR, especialização Filosofia-FECILCAM e Ensino Religioso-PUC.
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