20 de mar. de 2021

ENTREVISTA DE DOMINGO: Milton Do Ó, esportista de gerações


"Vivemos um momento de muita reflexão, em virtude do
que está acontecendo no mundo todo. Torço para que possamos nos reciclar e ser mais humanos”, afirma o ex-jogador e técnico de futebol, o esportista Milton Do Ó. Ele é o homenageado deste fim de semana aqui no Blog do Ilivaldo Duarte na ENTREVISTA DE DOMINGO. E
le vai contar um pouco da sua história e de sua vida, com fatos e fotos. 

O Milton Do Ó virou Celebridade, sim senhor!. “Sou uma pessoa organizada e sendo perfeccionista, tudo nos seus detalhes. Vejo que as amizades que a gente conquista no meio esportivo são verdadeiras e de respeito, em todos sentidos”, comemora o homenageado.

Ótima leitura, conhecendo um pouco mais da vida deste cidadão de bem com a vida, simpático, empático e carismático.



QUE É MILTON DO Ó? Sou Milton Francisco Do Ó, filho de João Francisco Do Ó Filho e Adelaide David Do Ó. Nasci em Bernardino de Campos (SP), em 11 de Setembro de 1951. Tenho dois filhos Marcelo e Milton Harassen Do Ó e sou avô de quatro netos. 

Nota do Blog. Também conhecida como Pérola do Planalto, o município de Bernardino de Campos, está localizado a cerca de 330 Km da Capital do Estado de São Paulo, e é cortado pelos Rios Pardo e Paranapanema. O trópico de Capricórnio passa 27' ao Sul do município. Bernardino de Campos está localizada na Média Sorocabana, sudoeste do Estado de São Paulo, microrregião de Ourinhos e Mesorregião de Assis.

No ano de 1907, a Estrada de Ferro Sorocabana rompia os sertões bravios rumo ao Porto Tibiriçá na ânsia de progresso e civilização, trazendo mais gente para a região que estava nascendo. O pequeno povoado de Douradão, que ficava a 3 Km da futura estação, deslocou-se para junto desta, passando a ser chamado de Estação da Figueira devido a existência de uma grande árvore desta espécie de fícus, muito comum na região, nas proximidades da linha férrea.

Aos poucos o povoado foi crescendo, criando-se o Distrito de Paz de Bernardino de Campos, através da Lei n° 1.570, de 06 de dezembro de 1917, assinado pelo presidente do Estado de São Paulo, Dr. Altino Arantes. O nome de Bernardino de Campos foi atribuído em honra a Bernardino de Campos, presidente deste estado por duas vezes (1892-1896), (1902-1904).  A Lei Estadual de n° 1.929/1923, elevou o Distrito de Paz de Bernardino de Campos à categoria de Município, Comarca de Santa Cruz do Rio Pardo.  

COMO SE DEFINE? Como uma pessoa normal e preocupado sempre com os ex-atletas de futebol.

ONDE FOI SUA INFÂNCIA? Em Cambará, exatamente na Vila Rubim, jogando bola no “pasto” do Narciso, Nadando na piscina do “Mofa”, na represa do rio Lambari e assistindo jogos da Cambaraense e do Operário de Cambará, além de trocar gibi na porta do cinema.

ONDE ESTUDOU? Estudei no Colégio Estadual da Vila Rubim, Escola de Aplicação de Cambará, Colégio Agrícola Olegário Macedo de Castro, Colégio Imaculada Conceição em Curitiba, no curso de extensão Universitári (Facímar) e outros cursos na área de Esportes.

COMO FOI SUA TRAJETÓRIA PROFISSIONAL? Como jogador comecei no Juvenil do Coritiba e lá fui funcionário por vários anos.

Como jogador profissional, joguei na AERM (Mourãoense, de Campo Mourão), 

no Paranavaí, na Ferroviária, de Araraquara,

 no Corinthians de Presidente Prudente, no Apucarana...

no  Toledo...
no 
Operário de Ponta Grossa...

No Londrina....


Como técnico: Na Prefeitura de Toledo como assessor Técnico de Handebol, e como técnico na Prefeitura de Marechal Cândido Rondon onde durante 10 anos mantive a Escolinha de futebol com trabalho social para 100 crianças praticando futebol e participando de torneios no Brasil, na Argentina e Paraguai. 

Fui técnico também no Flamengo, de Marechal Cândido Rondon, no Atlético de Entre Rios, no Foz do Iguaçu, Batel de Guarapuava, Concórdia (SC), Toledo, Rio Branco de Paranaguá, Telêmaco Borba, União Bandeirantes, AEREB (Engenheiro Beltrão) e como supervisor técnico no Malutrom, de Curitiba.

Fui executivo de vendas da Ford, da Tropical Cabines e da  Araucária. 

E desde 2014 trabalhando na Secretaria de Esporte do Paraná, coordenando o Projeto "Jogos das Estrelas" com os ex-Atletas Profissionais do Paraná.

DESDE DE QUANDO É APAIXONADO PELA VIDA? 
Eu tenho certeza que desde da minha idade de criança lá em Cambará, no Norte pioneiro.

COMO É A SUA ROTINA? Hoje, confinado, por caso da pandemia. Mas antes, era viajando pelo estado entregando material dos Jogos Abertos, dos Jogos da Juventude, dos Jogos Escolares, do Campeonato Bom de Bola, Jogos Universitários, enfim, de todos os jogos organizando pela Secretaria Estadual de Esportes. E nos finais de semana com os Jogos das Estrelas por todo o Paraná.



O QUE LEVA A GOSTAR DO ESPORTE?
No esporte, as amizades que você conquista são verdadeiramente de respeito, em todos sentidos.

QUE EU MAIS GOSTOU E GOSTA DE FAZER? De ter sido um atleta profissional, isso foi um sonho de criança, e o  que mais gosto é  estar no esporte em geral.

ESPORTE: Não tenho dúvida, o futebol.

TIME DO CORAÇÃO: Santos.

ÍDOLO; Sem dúvida, o Rei Pelé.

QUAL MELHOR TIME QUE VIU JOGAR? Foram três times. O Santos, a seleção brasileira de 70 e a Academia do Palmeiras.

O QUE MUDOU NO ESPORTE COM ADVENTO DA TECNOLOGIA INTERNET? Bem, antigamente, o Rádio era nosso maior meio de comunicação, mas hoje todos estão ligados nos celulares. - Seu filho Milton Do Ó é comentarista da equipe esportiva da Rádio Vanda B, de Curitiba.

PODERIA CITAR ALGUMAS PERSONALIDADES NO ESPORTE DE CAMPO MOURÃO? Delordes Dallefe, que foi o melhor presidente de um clube, 

e Douglas Fabricio, que é parceiro e quando secretário de Esportes deu abertura para os ex-atletas de futebol profissional.

QUAIS SÃO OS DESAFIOS PARA O FUTURO? Os desafios para o futuro são para que todos se adequam as normas que a Secretaria de Saúde vai nos orientar. 

QUAL O SEU GOL MAIS BONITO? Foram dois, os gols mais bonitos foram os nascimentos dos meus filhos Marcelo e Milton.

QUAL É O MOMENTO ATUAL DA MINHA VIDA? É um momento de muita reflexão em virtude do que está acontecendo no mundo todo, para que possamos nos reciclar e ser mais humanos.

NA SUA OPINIÃO, COMO AS PESSOAS TE VEEM? Na minha modesta opinião, elas me veem como uma pessoa organizada e sempre sendo perfeccionista, tudo nos seus detalhes.

QUE LEGADO GOSTARIA DE DEIXAR? Gostaria de deixar um legado: que as pessoas (autoridades que comanda o futebol) pudessem valorizar os atletas dos clubes menores.

COMO É RECEBER ESTA HOMENAGEM? É maravilhosa, sem palavras, com ela pude fazer uma viagem na minha vida, rever momentos que marcaram a minha história e os meus amigos. Agradeço ao amigo jornalista Ilivaldo Duarte, um cara do bem, que tem sensibilidade, que valoriza a história e quem fez a história. O Ilivaldo é uma pessoa de bem com a vida, é uma pessoa que Deus enviou para ser nossa luz. Muito obrigado e tudo de bom para todos com muita saúde, fé e paz.





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