
O Homem passa por um longo processo de amadurecimento, a primeira infância, a idade das brincadeiras, idade escolar, adolescência, aí começa a busca pela identidade pessoal, a juventude, é a idade da reflexão, da intimidade e dos desejos imperiosos de autonomia, a idade adulta, onde surge o amor, a procriação, busca da estabilidade emocional. Inicia-se a fase de máximo rendimento e se assumem grandes responsabilidades, e então a maturidade, que passa a ser aceitação de si mesmo e da própria circunstância que coube a cada um viver. Integração pessoal, familiar e social, paz consigo mesmo, autonomia pessoal e personalidade própria.
Cabe a nós pais dar suporte aos nossos filhos para que eles amadureçam com dignidade e responsabilidade, não considerá-los maduros pelo conhecimento, mas pela sua postura diante do gerenciamento do cotidiano.
Um dos meus filhos queria fazer uma viagem sozinho, dirigindo, diante da objeção questionou:- Mas, já tenho 18 anos, estou na faculdade, sei dirigir tenho habilitação, o que está faltando? – ao que respondi – Não tenho nenhuma dúvida, sei que o conhecimento está testado e aprovado, mas questionei – será que surgindo algum imprevisto maior você saberá resolvê-lo? Então vieram as dúvidas, tive a oportunidade de esclarecer melhor o que era maturidade.
Muitas vezes nossos adolescentes, nossos jovens, tem o conhecimento, o comportamento excelente, são amorosos, mas ainda não estão maduros o suficiente. Esta é a nossa responsabilidade orientar, a rebeldia, a oposição às normas disciplinares e outras atitudes desafiantes, pois são condições naturais, prévias e necessárias para alcançar a independência e uma conduta madura, tanto no psicológico como no afetivo.
Pense nisso! –
Ester de Abreu Piacentini - Corretora de Seguros, Contadora, pedagoga social, membro - da Academia Mourãoense de Letras – cadeira 29.
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