21 de set. de 2020

ENTREVISTA DE DOMINGO: Wanderley Graeff

“O teu filho se orgulha da terra, é hospedeiro de grande sucesso, e tem no solo a cultura e o progresso", está na letra do hino de Guaraniaçu, com letra de Estela Maria Mello Milaneze e música do sargento Jeferson José dos Santos. Esta é a cidade natal do jornalista Wanderley Graeff, homenageado de setembro na ENTREVISTA DE DOMINGO no BLOG DO ILIVALDO DUARTE. 

"Comecei no jornalismo foi em 1978, aos 16 anos, como editor de Esportes do diário O Paraná, em Cascavel. Meses depois, fui contratado pela TV Tarobá como repórter e redator – produzia o programa esportivo “Placar Eletrônico”. Foi uma época de pioneirismo da comunicação regional, na equipe que colocou no ar a primeira emissora de televisão do Oeste do Paraná” lembra o jornalista que reside em Toledo, é conhecido e referência no Oeste paranaense pela sua diversidade , sendo um dos profissionais privilegiado que fez praticamente tudo na comunicação.

Wanderley, gente de primeira, dentro e fora da comunicação conta um pouco da sua história de vida e sua paixão pela família e profissão.

QUEM É WANDERLEY GRAEFF?  Nasci em 22/11/1961 em Guaraniaçu (PR), sou casado, pai de quatro filhos, avô de três netos e resido em Toledo desde 1982. Sou um cidadão de fácil relacionamento com todas as faixas sociais, interessado e envolvido com os assuntos da comunidade.

COMO ACHA QUE OS OUTROS TE VEEM? É difícil fazer essa avaliação, mas o reconhecimento pela carreira projeta uma ideia de que há respeito e admiração. 

Nas fotos abaixo, vista da cidade natal Guaraniaçu.

Nas fotos abaixo, o pai Dario, a mãe Maria Aparecida, a esposa, filhos e netos.


QUE LEGADOS GOSTARIA DE DEIXAR PARA OS OUTROS? 
O da responsabilidade social e profissional, contribuindo para que prevaleçam os conceitos éticos e morais.

ONDE FOI SUA INFÂNCIA? Vivi essa fase em três cidades: Cascavel, que sempre foi o ponto de referência;

Marechal Cândido Rondon por quatro anos,

 e Pitanga, por um ano – períodos em que meu pai trabalhou na Copel. 

Em Marechal Rondon sofri um choque de cultura, numa terra em que prevalecia o idioma e os costumes da Alemanha.

COMO FOI SUA TRAJETÓRIA PROFISSIONAL?  O início

foi em 1978, aos 16 anos de idade, como Editor de Esportes do diário O Paraná, em Cascavel. Meses depois, fui contratado pela TV Tarobá como repórter e redator – produzia o programa esportivo “Placar Eletrônico”. Uma época de pioneirismo da comunicação regional, na equipe que colocou no ar a primeira emissora de televisão do Oeste do Paraná.

Mais tarde, outros veículos se somaram no currículo: jornais Fronteira do Iguaçu e Hoje, Rádio Independência e TV Carimã (Cascavel).

Em Toledo, atuei nos jornais Tribuna do Oeste, Jornal do 

Oeste (em duas ocasiões, como editor-chefe), sucursais do Correio de Notícias e Gazeta do Paraná, Gazeta de Toledo e Viver Toledo. No rádio, nas emissoras Guaçu e União, em quatro ocasiões em cada uma delas, como responsável pelo Departamento de Jornalismo, como produtor, redator, repórter e apresentador. Além disso, no terreno esportivo, atuei como repórter e comentarista.

Em Cascavel, fui o primeiro jornalista do Oeste do Paraná a fazer Assessoria de Imprensa no automobilismo – Valdir Favarin, Olício dos Santos Filhos e Ivo Mendes Lima.

Em Toledo, o primeiro a fazer Assessoria de Imprensa de sindicatos – Bancários, Comerciários, Trabalhadores Rurais e da Alimentação e clubes sociais: Toledão, Clube do Comércio e Yara Country Clube. Atuei também na Assessoria de Imprensa da Coopagro, Cervejaria Colônia e Câmara Municipal de Toledo; e como secretário de Comunicação Social da Prefeitura de Toledo. Outros trabalhos executados foram no âmbito de assessoria parlamentar na Câmara Municipal de Toledo e coordenação de campanhas eleitorais.

O QUE MAIS GOSTOU E GOSTA DE FAZER PROFISSIONALMENTE? Tive o privilégio de vivenciar todas as vertentes da profissão. Algumas delas são especialmente apaixonantes, como o fascínio da comunicação instantânea do rádio, que permite ao profissional adentrar na intimidade dos lares, desde a mulher nos seus afazeres da casa até o produtor rural nas suas inúmeras atividades ou o viajante em busca de lonjuras. O dia a dia da redação de um jornal, no entanto, com o ritmo frenético da aproximação do fechamento da edição é algo indescritível. Vivenciei todos os processos, inclusive em jornal que utilizava uma velha máquina “Linotipo” e a corrida contra o tempo para enviar o conteúdo em disquete para passar pelo past-up ser impresso em outra cidade.

Hoje está muito mais fácil. As gerações recentes de jornalistas não têm ideia de como era muito mais difícil, com as inúmeras etapas que cumpríamos para o jornal chegar à gráfica. Se você fizer alusão ao “past up” num curso de jornalismo, é como falar em grego. Provavelmente jamais ouviram falar da seção onde as páginas eram produzidas e o cheiro de cola era enorme.

DESDE QUANDO É APAIXONADO PELA VIDA, COMUNICAÇÃO E JORNALISMO?  QUEM FOI O “CULPADO”  Pela vida, desde a tenra idade, vivida plenamente e feliz. Pela comunicação desde 1978, aos 16 anos de idade. A edição de um informativo impresso em mimeógrafo do Grêmio Estudantil do Colégio Estadual Washington Luiz, em Cascavel foi o que acendeu essa chama. A primeira e única edição de “O Bicão” caiu nas mãos do editor-chefe de O Paraná, Anselmo Cordeiro.

Foi suficiente para que notasse a aptidão. Ele me apresentou ao diretor do jornal, Emir Sfair (foto), respeitado jornalista paranaense. Foi algo sui gêneris. No primeiro contato, sem jamais ter pisado numa redação, após ler um texto meu, ele disse:- Garoto, você tem jeito pra coisa. O Anselmo disse que você tem familiaridade com a área esportiva. Quer trabalhar conosco? Assume agora como Editor de Esportes. Foi um susto para um adolescente, mas foi assim, que ingressei na profissão. Em meia hora dentro de um jornal virei Editor de Esportes. Devia estar escrito nas estrelas.

O QUE LEVA A GOSTAR DO JORNALISMO?  O papel que os meios de comunicação têm no decorrer da história,

não apenas de relatar fatos, como de estimular o debate sobre os temas impactantes e o desenvolvimento econômico, especialmente nas pequenas e médias cidades. Cumprimos papel crucial ao longo do tempo ao mantermos sempre na memória do povo e no ato de instigar lideranças e autoridades, no tocante às conquistas de infraestrutura local e regional. A pavimentação e duplicação de rodovias, a implantação de um viaduto, a estruturação da educação do básico ao ensino superior, o reforço das estruturas de segurança pública, a cobrança pela industrialização das nossas riquezas, agregando valor à produção do campo, são apenas alguns dos temas que sempre mantivemos acessos nas páginas e nas ondas do rádio.

Certa vez perguntei ao então governador Roberto Requião sobre as gestões em Toledo para a transformação de uma companhia em Batalhão da Polícia Militar. A resposta foi evasiva e bem ao estilo Requião: - Vocês querem batalhão ‘pra’ soldado engraxar coturno de coronel? Pouco tempo depois, ele se rendeu aos apelos da sociedade e autorizou a criação do 19º BPM.

O QUE MAIS TE MOTIVA A SER REPÓRTER?   A oportunidade de vivenciar o cotidiano da comunidade, seja ela local, regional ou nacional, e até internacional, com o papel de agente ativo, sabendo que a informação projetada certamente vai impactar no cotidiano dos leitores ou ouvintes.

COMO VÊ O JORNALISMO DE UMA FORMA GERAL?  O QUE MUDOU?  O jornalismo contribuiu ao longo da história para a formação do que somos como nação. O

papel dos meios de comunicação na luta pelo fortalecimento da democracia é algo que não se apaga, nem mesmo em tempos difíceis de intolerância e de muita ignorância em que alguns setores da sociedade tentam denegrir a imagem da imprensa como um todo em defesa das suas convicções e involuções culturais.

O mundo evoluiu, as redes sociais transformaram quase tudo com reflexos indeléveis nos meios de comunicação, que precisam se moldar aos novos tempos. Entretanto, ao mesmo tempo em que se democratizou a forma de o povo se comunicar, nota-se uma espécie de involução cultural em significativos segmentos da sociedade, com certa impaciência ou preguiça mental particularmente para a arte de ler ou ouvir boas reportagens.

O QUE FAZ HOJE?  Divido com a filha Karine a editoria do Viver Toledo, que por vários anos foi um jornal impresso. Migrando para as novas tecnologias, hoje estamos no ambiente digital com o vivertoledo.blogspot.com


COMO É A SUA ROTINA? Iniciada com a prestação de serviços a duas empresas do mesmo grupo, uma de investimentos e a outra do setor farmacêutico – sociedades anônimas com princípios cooperativos, uma farmácia que vende a preço de custo para associados. Ao longo do dia, acompanhando as postagens do blog. Uma caminhada de uma hora diária no final do dia, sem dispensar após um bom chimarrão.

TRAJETÓRIA ESPORTIVA. NO ESPORTE, JOGOU QUAIS

MODALIDADES? Como atleta, futebol com atuação em equipes amadoras e até recentemente de veteranos. Nos tempos de escola, handebol. Como dirigente, diretor de Futebol do Toledo Esporte Clube no Campeonato Paranaense e presidente do Yara Country Clube.

QUAL SEU ESPORTE E TIME PREFERIDO?  O futebol, sem dúvida, e o time a Sociedade Esportiva Palmeiras. 

ÍDOLO? O “divino” Ademir da Guia.

QUAL O MELHOR TIME QUE JÁ VIU JOGAR e QUAL JOGO FICOU NA SUA HISTÓRIA? A Seleção Brasileira de 1970, um time de muita genialidade a ponto de ter em campo cinco camisas 10. Foi Brasil 4 x 1 Itália, na decisão do Mundial do México. Foi o despertar para a paixão pelo futebol.

SE FOSSE MINISTRO DO ESPORTE QUAIS SERIAM SEUS PROJETOS? Dar à Educação Física um papel de mais protagonismo no ambiente escolar. Ao mesmo tempo, a estruturação de escolinhas de desenvolvimento esportivo em diversas modalidades, estimulando crianças e jovens à prática esportiva.

O QUE MUDOU COM O ADVENTO DA TECNOLOGIA, INTERNET, REDES SOCIAIS ?Mudou, sobretudo, a forma de comunicar. É um mundo mais dinâmico, que exige mais conhecimento, mas com mais síntese, mais objetividade.

QUAIS SÃO, NA SUA OPINIÃO OS DESAFIOS PARA O

FUTURO DO JORNALISMO?  O principal desafio é buscar o permanente equilíbrio de comunicar num ambiente em constante transformação, como caminho para que o jornalismo continue atrativo. Diante do tumultuado ambiente das redes sociais, em que prosperam as fake news e o repasse sem a devida checagem de fontes, os sites se apresentam como a mídia de maior credibilidade, pois não sobrevivem se não tiverem a responsabilidade que gera credibilidade.

QUAL PROJETO AINDA GOSTARIA DE REALIZAR?  Escrever um livro, uma cobrança de muitos amigos.

QUAL VIAGEM GOSTARIA DE FAZER E PAÍS A CONHECER? Europa, novamente, ampliando a visitação. Estive na Itália, Alemanha e Áustria. Foi um mergulho na história, mas tudo muito rápido. Gostaria de voltar.

QUAL DECISÃO MARCOU SUA HISTÓRIA E SUA VIDA? Inegavelmente, a maior de todas foi o casamento com Luciane, aos 19 anos, depois de dois anos de namoro, e o nascimento da primeira filha, Karine. Por elas encarei madrugadas de trabalho no fechamento de jornal, jornadas de até 20 horas de trabalho.

QUAIS VITÓRIAS E CONQUISTAS DESTACA NA SUA HISTÓRIA DA SUA VIDA? A maior de todas foi formar uma família maravilhosa, da qual não tenho um senão a pontuar. No campo profissional, ter sido requisitado por tantos veículos, alguns com várias idas e voltas e sempre deixando as portas abertas. No eixo Toledo-Cascavel, a qualquer hora que chego numa emissora, os microfones se abrem. Isso é gratificante.

No terreno esportivo, a bem sucedida passagem como diretor de Futebol do Toledo Esporte Clube, nas disputas do Campeonato Paranaense. Fizemos história com um time caseiro, provando que a prata da casa tem, sim, muito valor.

MELHOR TIME COM QUEM JÁ TRABALHOU OU CONVIVEU? A antiga e extinta Gazeta de Toledo, comandada por Sérgio Guis, onde atuei da primeira à última edição ao longo de 14 anos.

TRÊS PERSONALIDADES E JORNALISTAS?

Personalidades de Toledo:  Willy Barth, colonizador e

prefeito falecido no exercício do mandato no início dos anos de 1960. Foi Um homem à frente do seu tempo, construtor de cidades.  Coordenou os passos para a colonização da vasta área territorial do extremo Oeste do Paraná, como uma pequena e eficiente reforma agrária, de Toledo até as  barrancas do Rio Paraná.

Padre Antônio Patuí. Foi fundamental no sustento espiritual das primeiras famílias instaladas na selva densa e inóspita do Oeste do Paraná, consumidas pelas intensas nuvens de mosquitos que tiravam a paz daquela gente. Com seus conhecimentos de carpintaria, esse italiano contribuiu para a produção rápida e quase em modo industrial das primeiras moradias. Foi uma referência nos primórdios de Toledo.

Luiz Donaduzzi. Um homem à frente do seu tempo. Há
25 anos instalou um pequeno laboratório que se transformou na indústria farmacêutica Prati-Donaduzzi, simplesmente a maior fabricante de medicamentos genéticos do país, que emprega cerca de 4.500 colaboradores, e é a primeira com autorização da Anvisa a produzir o Canabidiol. Não bastasse isso, criou o Biopark, Parque Tecnológico de Biociências, único do gênero no país bancado exclusivamente pela iniciativa privada, que já abriga universidades e diversas empresas e instituições. O Biopark está formando uma nova cidade, estimada para 60 mil moradores, a 15 quilômetros do centro de Toledo, numa área de 4,1 milhões de m². O Biopark vai transformar Toledo num centro de excelência sem igual no país.

No Jornalismo: Jaime Zeni, de saudosa memória, pela capacidade de liderança. Foi o primeiro toledano com formação superior na área, meu diretor da Rádio União e na equipe esportiva da Rádio Guaçu. (Foi presidente da Associação das Emissoras de Rádios do Paraná - Aerp entre 19081 e 1983, e é nome do ginásio em Toledo, conhecido como a ´Casa do Basquete` 

Sérgio Guis, que também já não está entre nós (na foto, ao lado de Wanderley em reunião da Associação Toledana de Imprensa - ATI).

Trabalhei com ele na Tribuna do Oeste, no Correio de Notícias e na Gazeta de Toledo. 

Era um grande líder, daqueles que conheci o que mais valorizava sua equipe de trabalho.

Jorge Guirado. Dirigiu por anos a TV Tarobá, onde o conheci. Deu projeção nacional e internacional a uma emissora do interior do Paraná pela qualidade diretiva na transmissão de grandes eventos. Depois, criou do zero uma nova emissora, a CATVE, da qual é diretor geral.

O QUE MUDOU NA SUA VIDA COM O CORONAVÍRUS? Mudou a forma de relacionamento entre as pessoas. Essa crise sanitária sem precedentes lembras as pragas e fatos descritos no Antigo Testamento. É um convite ao ser humano a evoluir, a ser melhor do que é no tocante à solidariedade e menos individualidade.

JOGO RÁPIDO – UMAS E OUTRAS

ÉTICA: Indispensável para uma vida digna.

MÚSICA: São tantas. “Debaixo dos Caracóis dos Seus

Cabelos”, de Roberto Carlos, que me remete à infância. Foi lançada em 1971, quando eu tinha dez anos de idade e quando comecei a compreender um pouquinho do mundo exterior.

AUTOR: Augusto Cury.

LIVRO: O Mestre dos Mestres, um livro em que o autor que era ateu comenta a capacidade de Jesus não só de abalar os alicerces do pensamento como de alterar para sempre a trajetória da humanidade.

FAMÍLIA: Meu esteio, meu tudo.

RELIGIÃO? Católica.

UM "GOLAÇO" QUE MARCOU NA SUA VIDA? O nascimento dos filhos.

ESPERANÇA: Mais solidariedade na Terra. Somos seres em evolução, para extirparmos o mal, para prevalecer a bondade implícita no sentimento inato de que Deus, o criador, é amor.

SONHO: O Brasil sem corrupção e injustiças sociais.


SAUDADES: DE QUEM? Do meu pai Dario, que partiu muito cedo, e da minha juventude sem os tantos compromissos que a vida nos impôs ao longo dos anos.

TOLEDO NA SUA VIDA: É um lugar muito bom e tranquilo para se viver.

A TOLEDO DE HOJE É? Uma extraordinária cidade de médio porte, próxima dos 150 mil habitantes, primeira no ranking da produção agropecuária do Paraná; polo de ensino superior com sete instituições e curso de Medicina da UFPR; principal polo industrial da região Oeste e com uma construção civil de vigor impressionante, onde brotam prédios e mais prédios. Quando Moisés vagou com o povo eleito pelo deserto em busca da terra prometida, ele não conhecia o Oeste do Paraná: esta é a terra da promissão. Aqui, a percepção de crise é muito diferente de outros lugares.

A TOLEDO DO FUTURO SERÁ? Tecnológica, conectada, global, por conta dos empreendimentos em execução, mas sem perder a essência dos lugares pacatos do interior.

O QUE MAIS GOSTA DE TOLEDO? A força produtiva da

sua gente. É algo impressionante.

SE FOSSE PREFEITO DE TOLEDO QUAIS SERIAM SUAS PRIORIDADES?  Ponto principal, a melhor estruturação da Saúde Pública. Mais escolas em tempo integral. Reforço aos programas com reflexo no desenvolvimento econômico que gera renda. A região ainda industrializa pouco do muito que produz. O principal produtor agropecuário do Paraná pode obter muito mais valor agregado para as riquezas advindas do campo.

SE PUDESSE VOLTAR NO TEMPO, O QUÊ JAMAIS TERIA FEITO? Do ponto de vista profissional, algumas atitudes impulsivas e ter ‘comprado’ brigas que não eram minhas

O MOMENTO ATUAL DA SUA VIDA É...  De serenidade e

equilíbrio entre as atividades profissionais e o tempo necessário para curtir a família, uma esposa amorosa, filhos maravilhosos, genros e nora que qualquer um pediria a Deus e a fase de curtição intensa dos netos, Pedro e Gustavo, que já estão entre nós, enquanto que  a chegada da Catarina há 30 dias foi uma grande alegria.

SER CONVIDADO PARA ESTA ENTREVISTA DE DOMINGO: Uma honra e um privilégio, partindo de um colega de profissão conceituado e completo pela sua atuação e que, como eu, tomou muita chuva nas costas nas jornadas esportivas.

RECADO AOS LEITORES: Valorize os meios de comunicação. Eles sempre foram e continuam sendo um esteio da democracia.

NOTA DO BLOG :

 

1.O município de Guaraniaçu, situado na Região Oeste do Estado do Paraná, conta com 69 anos de emancipação política. Criado pela Lei Estadual  N.º 790 de 14 de novembro de 1951 e instalado em 14 de novembro 1952. Foi desmembrado de Laranjeiras do Sul.  Tem pouco mas de 14 mil habitantes. 

Começou com a Fundação da Colônia Militar do Iguaçu, hoje Foz do Iguaçu. Dado a fertilidade e inesgotável fonte de riquezas naturais da região, atraiu colonizadores oriundos dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que dotados de fibra, formaram os primeiros povoados.

Dado o surto de progresso da região, foi traçada uma estrada, de Guarapuava à Foz do Iguaçu, construída em 1917.

Com a construção desta estrada surgiu o primeiro povoado de Guaraniaçu: Rocinha em 1919, e Mato Queimado em 1920.

Esta região foi palco de inúmeros combates entre as tropas legais e evolucionárias que formavam a Célebre Coluna Prestes, no período de 1922/1925.  A área de terras onde começou a colonização de Guaraniaçu, pertencia a Família Virmond de Guarapuava.

Com aprovação unânime dos Vereadores da época, foi transferida a sede da Prefeitura, definitivamente onde se encontra até os dias de hoje, com o nome de Planalto. Com sacrifício, sangue, e lutas. Planalto, hoje Guaraniaçu  iniciou sua luta Cultural, Existencial e Administrativa.

Origem: O nome Guaraniaçu provem da combinação de elementos "Guarani" de rio Guarani e "Açu” de Rio Iguaçu.

Há uma segunda versão, segundo a qual o nome Guaraniaçu é originário da língua Guarani, com a significação "Índio grande", tendo em vista a existência de tribos indígenas na Região. 

Mais informações, acesse https://www.guaraniacu.pr.gov.br/detalhe-da-materia/info/historia/6509 


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