O padre tem com sólida formação, reitor da Igreja do Sagrado Coração de Jesus, no campus da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio), ex-vigário episcopal para a Comunicação Social na Arquidiocese do Rio de Janeiro e mestre de cerimônias do arcebispo metropolitano, com doutorado em comunicação pela Universidade La Sapienza, de Roma, e esteve dias 18 e 19 de julho no terceiro encontro paranaense dos comunicadores da Pascom em Campo Mourão, no Centro-Oeste do Paraná.
Para o sacerdote, as pessoas valem mais do que produzem, porque são dignas diante de Deus. "Temos grande dignidade, mas com o nosso corpo e com desculpa de produzir mais e mais, não paramos para descansar, para silenciar e rezar. Vivemos em um ambiente digital e nossa vida parece um elástico. O horário cresceu, aumentou e consome nosso tempo, então o ser humano precisa desligar um pouco e respirar, porque senão com o tempo a máquina vai parar devido ao estresse e esgotamento grande. Precisamos parar e dar atenção para coisas que não escutamos e que está gritando dentro de nós, como a necessidade do silêncio, da oração, do lazer, da família. E encontrar o equilíbrio entre o trabalho e as outras coisas."
IA - "Deus não abandona ninguém, até quando não fazemos boas escolhas ele está conosco e se resolvermos mudar de ideia ele estará conosco. Com a Inteligência Artificial devemos ter em mente a importância da pessoa no centro do que a gente faz com dignidade humana. A alegria da vida e do olhar como um todo. Com a IA, temos desafios e oportunidades, e temos medo daquilo que não conhecemos, por isso devemos ser prudentes e não temer, mas aproveitar a oportunidade e o que é possível, e saber os caminhos oficiais e legais para uso dessa tecnologia. Há excesso de informação, então temos que aproveitar o que é possível, e sempre buscar a conexão entre a tecnologia e a humanização das pessoas. As ações da Igreja são feitas por pessoas para pessoas e devemos mostrar sempre o rosto da nossa Igreja."
Abaixo, padre Arnaldo Rodrigues com o bispo de Guarapuava dom Amilton Manoel da Silva e o jornalista de Campo Mourão, Ilivaldo Duarte.
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