27 de dez. de 2023

NA HISTÓRIA DE CAMPO MOURÃO: O encontro do radialista Zé Mané e o escritor Osvaldo Broza


 A vida é feita de encontros e quando há um registro ele fica além dos envolvidos e pode ser eternizado também para os familiares e amigos. Exemplo é esta imagem reunindo o escritor e historiador Osvaldo Broza e o radialista Brasilízio Pereira de Lima, o eterno radialista "Zé Mané", que vi há muitos anos pela primeira vez nas redes sociais. Um encontro de duas personalidades em preto e branco da história artística e cultural de Campo Mourão, a "Capital do Centro-Oeste do Paraná."

O radialista - Zé Mané foi uma paulista de Paraguaçu Paulista que trabalhou a vida toda em circo e rádio com veia artística e chegou em 1958 na nossa cidade. Logo seu talento foi descoberto pela radialista Elza Brizola Maciel que o convidou para integrar o time da Rádio Colmeia que entrou nesse mesmo ano em fase experimental. Nascido em 1925, Zé Mané nos deixou em janeiro de 1998, quando estava aposentado e morava na antiga Travessa Guaíra, hoje Perimetral Tancredo Neves, na região da Vila Urupês, em Campo Mourão. Zé Mané, batizado Brasilízio Pereira de Lima foi homenageado como patrono da cadeira 15 da Academia Mourãoense de Letras, tendo como Bernardo Luiz de Matos como fundador, padre Alfredo Rafael Barreto como primeiro ocupante e atualmente por Leandro Moreira como segundo ocupante.

O historiador - “Não me considero um escritor embora tenha escrito alguns livros e participado de outros. Não me considero um poeta embora tenha escrito alguns poemas. E também não me considero um articulista embora tenha escrito artigos (crônicas) para veículos de comunicação da cidade. Minha inspiração são as histórias do cotidiano e as lembranças do passado.”  Esta definição é do próprio Osvaldo Broza, paranaense de Inácio Martins, no Centro-Sul do Paraná, que aportou em Campo Mourão no ano de 1963. 

E olha que ele tem histórias e muitas histórias para contar, após experiências como funcionário público, contador, representante comercial, publicitário e atuação em diversos ramos.  No mundo do futebol, uma de suas paixões,  participou de inúmeros campeonatos pelos saudosos times do Canarinho, Estrela e Associação Esportiva e Recreativa Mourãoense – AERM, além do futebol de salão pelo Ameriquinha. Na comunidade, lembra com saudade dos bons tempos da União Mourãoense dos Estudantes (Umes) da qual foi presidente e presente na inauguração da nossa primeira faculdade, hoje Unespar.

Broza é fundador da cadeira 21 da Academia Mourãoense de Letras, que tem como patrono o radialista e líder comunitário Antonio Reinisz e atualmente como primeiro ocupante o professor, mestre em comunicação e produtor artístico Cleverson de Lima.

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