18 de dez. de 2023

GILMAR CARDOSO: "Sou uma pedra bruta que todos os dias carece de ser lapidada na busca pela perfeição"


 Emocionado, orgulhoso e enobrecido, este jovem que tem uma história de vida e uma trajetória exitosa digna de elogios, recebeu em 26 de junho de 2010, o troféu Tocando de Primeira pela sua atuação na Academia Mourãoense de Letras, na literatura e em Farol, onde teve com a graça de Deus, no tempo e no lugar certo, o privilégio de ter sido o primeiro prefeito e o mais jovem prefeito na época a governar um município paranaense.

Gilmar nasceu na Serraria Vitória, em Farol. É poeta, advogado e fundador da cadeira número 01 da Academia Mourãoense de Letras (AML)
Filho de uma jovem adolescente, mãe solteira, Silvia Maria Cardoso, que só conheceu de nome e desde a data da sua  adoção pela família Semiguem, com 6 meses de idade, ninguém jamais teve noticias do seu paradeiro.
 "Sou uma pedra bruta que todos os dias carece de ser lapidada na busca pela perfeição. Sou filho de Deus, creio que ele me amou primeiro e que pela intercessão de seu filho, Jesus Cristo, que com ele vive e reina na unidade do Espírito Santo, posso todas as coisas", afirma Gilmar.
TRAJETÓRIA - Comecei a trabalhar desde pequeno ajudando meu pai a atender seus fregueses à moda antiga no Armazém São José que vendia os chamados produtos “ secos & molhados” numa esquina da Avenida Paraná, área central de Farol, além de fazer as anotações do “fiado” em cadernetas. Nas horas de folga ganhava um dinheirinho extra engraxando sapatos numa caixa laranjada construída na Marcenaria do Seo Jane Paxu.
O meu primeiro emprego com carteira assinada foi na Prefeitura de Campo Mourão, na gestão do prefeito Professor José Pochapski. Trabalhei como agente odontológico de saúde e atuava no módulo instalado numa das salas da Escola Municipal Casemiro de Abreu.
Fui auxiliar dos dentistas Dr. Paulo Davidoff e do Guto, seu irmão, dos gêmeos Max e Marcos, da Doutora Zilda Gentilin - o motorista deles todos era o Nelson, do grupo Gauchinhos do Fandango. Daí, fui servir à Pátria no Exercito Brasileiro, no Quartel do 27º Batalhão Logístico, em 1987, no Bairro Bacacheri, em Curitiba.
Voltei para a secretaria de Saúde de Campo Mourão onde fiquei alguns meses e logo após ter lançado meu primeiro livro de poesias, recebi convite do deputado estadual Namir Piacentini para trabalhar com ele no gabinete parlamentar da Assembléia Legislativa na redação e elaboração de projetos de lei e pronunciamentos. Antes de ser admitido, fiz testes de redação com o português Nuno César Quinta de Morais, da Casa Portuguesa.
O INÍCIO NAS LETRAS - "Desde o dia em que escrevi
despretenciosamente o meu primeiro poema, “Cidadezinha”, numa aula da professora Célia Dadamo Carneiro  (foto ao lado do esposo Sanico), na 6ª série da Escola Estadual de Farol e graças ao seu apoio e incentivo, passei a acreditar que era capaz de alçar vôos maiores e me aventurei a escrever, lançar livros e ser reconhecido na área. Amo a leitura e a escrita e creio como Monteiro Lobato, que um pais se faz com homens e livros."
GOLAÇO NA SUA VIDA - "Ter tido aos 20 anos de idade um amor correspondido em sua essência, ao conhecer uma
jovem catarinense, descendente de italiano com alemão, filha de pequenos agricultores, professora primária, líder nata e vocacionada, temente a Deus, educada com princípios sólidos e valores ético e morais inatingíveis, com quem tive o privilégio de compartilhar os momentos em que o pão era doce e farto bem como aqueles onde era amargo e escasso sempre com a mesma fé e convicção de que fomos feito para sermos vencedores e que ainda que vierem noites traiçoeiras, Deus nos quer sorrindo."
Gilmar recebeu de surpresa, em 26 de junho de 2010, o troféu Tocando de Primeira pela sua atuação na Academia Mourãoense de Letras.
Para saber a história de Gilmar até 2010 acesse e copie a homenagem que o jornalista Ilivaldo Duarte fez para ele na ENTREVISTA DE DOMINGO no seu blog:
https://ilivaldoduarte.blogspot.com/2010/06/entrevista-de-domingo-gilmar-cardoso.html

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