15 de fev. de 2023

JAIR ELIAS NA ACADEMIA Mourãoense: "Com mais experiência e força de trabalho, e o sonhador de sempre"

O historiador Jair Elias dos Santos Júnior, atual coordenador do Museu Municipal Deolindo Mendes Pereira tomou posse no dia 11 de fevereiro como presidente da gestão 2023/2025 da Academia Mourãoense de Letras. "Pela terceira vez, volto a ocupar a presidência da Academia Mourãoense de Letras. Há dez anos, nesse mesmo espaço, tomava posse. Foram quatro anos de trabalho, dedicação e seriedade. Hoje, volto amadurecido, com mais experiência e com mais força de trabalho. Continuo o mesmo sonhador de sempre", disse o presidente no seu discurso.

Abaixo, alguns pontos do seu discurso:

- "A vida me moldou como um insistente na esperança e não sou um subalimentado de sonhos. Apresento-me com esperança e sonhos. Retreinados os olhos para enxergar esta hora, vejo-a, confesso, feliz da vida.  Aqui chego para continuar sem os riscos do continuísmo. Parabenizo a minha antecessora Dalva Helena de Medeiros, que não poupou esforços e dedicação nos trabalhos da gestão que se finda. Ela tem de todos nós a mais categórica gratidão."

- "Não escondo que estarei a continuar os serviços dedicados de tantos outros presidentes. Rubens Luiz Sartori, Francisco Irineu Brzezinski, Aroldo Tissot, Cida Freitas, Ester de Abreu Piacentini, Gilson Góis, Fábio Sexugi e agora Dalva Medeiros, que colaboraram para que a Academia não fosse um eco, nem os sócios, fantasmas em sua história."

- "Machado de Assis ensinou no discurso da fundação que a Academia precisa da constância de todos, que a tradição é o nosso primeiro voto; que ele deve perdurar, e que o passemos aos sucessores como o pensamento e a vontade iniciais. Em carta a Nabuco, chegou a dizer que o passado é a melhor parte do presente. Constância é continuar."

- "O objetivo não apenas meu, mas de toda a diretoria, não é impor ideias, mas conduzir a vontade de todos, claro que sem perda de um só milímetro do espaço das competências. Aqueles que me acompanham na Diretoria, compreendem que o exercício dessa liderança temporária impõe-nos conduzir até a transformação e não apenas a mudança, se o tempo assim nos impuser. O tempo e as intensidades."

- "Estarei atento aos nossos princípios, na necessidade de memória e critério, mas isto não é aderir à mitologia saudosista, ficar patinando no que Saramago chama de “nada de nada, pela palavra nada”. Estarei muito atento a tudo que nesta fala exponho, até por aprender com Guimarães Rosa “que por um distraído, um dividido de minuto a gente perde o tino por dez anos”.

Um comentário:

  1. Excelente texto, parabéns! Cumprimento-o também pela participação na atual diretoria!

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