Há 12 anos sem vencer o carnaval no Grupo Especial do Rio, a carnavalesca Rosa Magalhães falou na noite desta quarta-feira (13) da quadra da escola campeã, Vila Isabel, sobre a conquista do título e diz que quer permanecer na escola.
"Acho que fico na escola. Eu quero ficar. Mas acho que agora não é hora de conversa, e sim de comemorar. Esse título foi muito bom. Cada experiência é diferente da outra, mas foi muito bom esse título. A gente fica exausta, mas vale a pena. É uma responsabilidade muito grande”, revelou.O último campeonato da maior colecionadora de títulos desde a criação do sambódromo foi com a Imperatriz Leopoldinense, em 2001, escola onde conquistou cinco títulos. O primeiro carnaval campeão de Rosa foi em 1982, com o Império Serrano. A carnavalesca ressaltou a importância do samba enredo na vitória da Vila.
"Acho que esse carnaval a gente tem muito que agradecer ao Arlindo Cruz e ao Martinho da Vila. Eles foram exemplares no samba. Não só eles, mas todos os outros compositores. Eles deram a alegria da escola e a escola feliz dança melhor. Esse é o caminho", contou.
Rosa não escondeu sua predileção pelo carro do girassol e comentou o enredo “A Vila canta o Brasil celeiro do mundo - Água no feijão que chegou mais um”, em que levou a vida do campo para a Marquês de Sapucaí.
"O enredo é simples, despretensioso e homenageia uma pessoa que é muito importante na vida da gente. E que, às vezes, é ignorada, mal tratada. Nem sempre é visto com a importância que tem”, concluiu.
Na vitoriosa Unidos da Vila Isabel, estou com o seu presidente Wilsinho Alves (camisa preta), e os diretores da Basf, no almoço em Santa Teresa
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