Céu azul cobrindo tudo. Nuvens branquinhas guardam meus sonhos. Campos em tons verdes diversos... florestas que acolhem vidas, pássaros, diferentes animais cada qual com seu motivo de existir...
Casas passam correndo pela janela, casas simples, outras sofisticadas, bem colocadas num lugar escolhido...lá longe uma casa pequenina, chaminé fumegando me leva a pensar: Quem mora? Quantas pessoas? Como são elas? Quais são seus sonhos?
Já passou. Floresta de novo e a imaginação voa...
Dentro do ônibus, vários passageiros. Por algumas horas estamos juntos, mas não sei quem são. Qual o destino de cada um? Qual a história de cada um? Jamais saberei, mas cada história daria um livro, eu sei.
Agora campo aberto, lavrado por mãos trabalhadoras, ajudadas por máquinas ou não...
Na estrada uma ponte, gosto de pontes, elas alimentam minha imaginação ... O rio também me dá munição... correm cantando e vão adiante sem nunca olhar para trás. Saciam sede, refrescam vidas, dão vida!
Agora o campo, parte verdinha, parte seca porque o que havia ali já foi colhido. E o céu azul a tudo assiste, tudo vê, por certo poderia me contar sobre aquilo que me inquieta, mas ele é discreto, tem um compromisso com o silêncio, com o mistério.
Logo chegarei ao meu destino onde a vida prática me espera, onde meus projetos adormecidos serão retomados, onde o céu azul continuará assistindo e inspirando a história de cada um.
Não há nada mais livre que o pensamento. Ele vai, visita pessoas, ambientes, cenários e volta sempre trazendo algo bom. Que bom! - Cida Freitas, professora, educadora, poetisa, empreendedora; fundadora da cadeira 8 da Academia Mourãoense de Letras e honrada com o título de Comendadora desta entidade
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