CANDIDATO VICTOR RAONI DE ASSIS MARQUES
"Eu sou Victor Raoni de Assis Marques, mourãoense, graduado em História pela Universidade Estadual de Maringá. Sou mestrando pelo programa de pós-graduação em História – PPH, da referida Universidade. Trabalho na linha de pesquisa política e movimentos sociais e minha dissertação abordará as relações internacionais entre o Integralismo e os movimentos fascistas uruguaios na década de 1930, dissertação esta fruto de minha pesquisa sobre “O Integralismo Brasileiro e o Cone Sul: relações transnacionais e rivalidades políticas”. Nesta temática produzi alguns artigos que foram apresentados em diversos congressos pelo país. Integro o grupo de estudos sobre os movimentos autoritários do século XX.
Trabalhei outros temas no universo acadêmico, como o projeto “Documentos Textuais, imagéticos e orais: sistematização e procedimentos metodológicos” que visou trabalhar a história local em algumas cidades da região de Maringá, projeto este que me rendeu bolsa pesquisa pelo CNPQ.
Sou autor do livro “UMES 35 Anos - uma rebeldia consequente” e participei como pesquisador do livro “UBES 65 anos – uma rebeldia consequente”, lançado em todo o Brasil. Finalizei o segundo livro que assino e o terceiro em que participo que será lançado nos próximos dias, com o título “Nos Campos do Mourão”, que trabalha a memória e a história do futebol profissional mourãoense nas últimas décadas. Em anexo, encaminho em primeira mão a capa do livro. Neste projeto coordenei um trabalho de pesquisa que envolveu alguns outros profissionais no campo historiográfico.
Na temática abordada pelo projeto do livro sobre o futebolmourãoense, organizei a exposição “Nos Campos do Mourão”, que já esteve disponível para a visitação na Biblioteca Pública Municipal, no SESC e no Parque de Exposições, durante a 23ª Festa Nacional do Carneiro no Buraco.
Atualmente, além destas pesquisas, sou colunista esportivo do jornal Correio do Cidadão, onde ocupo a página 7 do diário mourãoense, há cerca de um ano."
CANDIDATA PAULA FERNANDES
"Bom dia, acadêmicos. Primeiramente, gostaria de agradecer o convite para concorrer à vaga da Cadeira 2, senti-me privilegiada. Como sempre gostei de escrever, pertencer a uma Academia de Letras é um sonho antigo. Sei que a eleição é hoje e, por isso, decidi contar um pouco mais de mim, especialmente por não ter nascido aqui, cidade que amo e elegi como lar.
Nasci há 27 anos na Tríplice Fronteira, em Foz do Iguaçu. Minha mãe, comunicadora, e meu pai, administrador, sempre me incentivaram a ler e, principalmente, a questionar. Tanto que não foi surpresa quando optei por me graduar em jornalismo. Acho fascinante, na minha profissão, os porquês que encontramos na vida das pessoas, nos problemas que podemos auxiliar a resolver ou ao menos amenizar. Desde pequena, aprendi com os meus pais – até mesmo pela miscigenação da minha cidade – a respeitar a diversidade e talvez por isso, quando pensamos, eu e a Larissa, em nos inscrevermos para o Fepac, decidimos que queríamos um tema para combater o preconceito. Foi a partir daí, da ideia de amenizar a exclusão dos portadores de HIV, que nasceu o livro-reportagem Um Olhar Sobre a Aids, lançado na Biblioteca Pública Municipal em setembro de 2011, de autoria de nós duas com uma terceira jornalista, Ana Carla.
O livro foi um trabalho além da coleta de dados. Foi possível desmitificar a ideia de que a doença está longe da nossa realidade e pudemos, em debates com alunos de escolas, faculdades e até mesmo na AML, mostrar que, além do vírus, há a vida de cada um dos portadores, suas alegrias, tristezas, anseios e afins. Fomos, inclusive, convidadas a uma mesa redonda pelo Sesc de Roraima, durante sua Feira de Livros em outubro de 2012, quando tratamos do assunto que, apesar de regional, é presente em qualquer lugar onde estejamos. E, principalmente, pudemos mostrar, àqueles que nos leram e ouviram em debates, entrevistas ou em mesas redondas, que o preconceito é o maior problema da doença. Acredito que nossa obra tem um papel importante nisso: no combate à ideia de que os portadores do vírus mereçam estar à margem da sociedade.
Este trabalho também foi encaminhado a diversos órgãos e autoridades estaduais e federais, em encontros que a nossa secretária de Cultura, Sonia Singer, esteve presente, auxiliando a divulgar a obra e o combate ao preconceito.
Atualmente, tenho outro projeto aprovado pelo Fepac, mais uma vez com a Larissa. Dessa vez, buscamos retratar a mulher mourãoense através de fotolegendas. O projeto está ainda no início, mas espero que, em breve, ouçam muito sobre ele. Além do projeto, trabalho com assessoria de comunicação e gerenciamento de mídias sociais, através da minha empresa, a Abóbora Comunicação. E, com alguns colegas, estou à frente da Revista Vida, que em breve estará na segunda edição e que busca mostrar pessoas e situações importantes, inusitadas e interessantes à vida mourãoense.
Quanto a mim, acredito que possa contribuir com a AML ao trazer esse espírito humanista e ao tentar, da melhor maneira, aproximar a leitura da realidade da nossa população, desacostumada de tal hábito. Quanto ao meu concorrente, fico feliz por disputar uma vaga com ele, ciente que, indiferente da escolha, será bem feita."
Nenhum comentário:
Postar um comentário