A "folhinha" marca hoje, 14 de janeiro, como o dia do treinador de futebol. E longe de destacar os profissionais que atuam no cenário brasileiro e mundial, prefiro voltar no tempo e lembrar dos bons tempos em Campo Mourão. Tempos que não voltam mais, tempos de vários campos de futebol e campeonatos em várias categorias. Tempos dos amistosos de domingo que levavam muita gente a beira dos campos, de terra ou de grama. Tudo na pureza do futebol e na vontade de se alegrar um pouco nas tardes de domingo.
E não era fácil dirigir, ser "escalador" de camisas, ser comandante. A menos que haja uma mudança profunda na mentalidade dos dirigentes com ações eficazes, dificilmente será diferente o triste cenário do nosso futebol atual em Campo Mourão.
Prefiro saudar pessoas abnegadas como por exemplo o Mário Paulista que como "intereminável" ainda está na ativa, do professor Jair Lençone, do Segundo Gariboti, do "seo" Enoque, apaixonado pelo seu América, dos "craques" na foto, João Emílio - que lutou a vida toda só para ter um campinho de futebol e ensinar um pouco de futebol a criançada, e não conseguiu apoio para esta iniciativa pela falta de cumprimento de promessa de políticos- e Pedro Cordeiro, técnico, dirigente, torcedor e ex-jogador há muitas décadas, estudioso e conhecedor do futebol.
Só para citar alguns entre tantos nomes apaixonados pelo esporte número um dos brasileiros em Campo Mourão. Sem esquecer de muitos outros que fazem um trabalho de formiguinha nos seus bairros , na maioria das vezes, no anonimato, só pelo simples prazer de ser útil e repassar um pouco do que aprenderam no mundo da bola. Viva todos eles também, porque a linguagem do futebol é universal.
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