O futebol sempre foi e será cada vez mais um negócio e apenas um negócio. E de interesse dos investidores apenas. De alguns investidores. O torcedor? Ah, o torcedor é um mero detalhe, e tem que ser no máximo apaixonado, nunca fanático, porque senão a sua decepção e o seu estresse estarão garantidos e serão grandiosos.
Lembre-se caro leitor do caso "Adap em Campo Mourão". Não foi a mesma coisa?. Veio alguém de fora, arrendou o time, alugou o Centro Zico, não teve nenhuma intimidade com a torcida e a cidade, e como não teve o retorno esperado e necessário, mais do que depressa mudou-se para uma cidade maior (Maringá) almejando um sonho maior.
Um voo maior, certo? Certo, só no papel, pois na prática a frustração dos dirigentes foi maior, pois a decepção com o comércio, a torcida e a imprensa foi muito maior que o acontecido na Capital do Centro-Oeste deo Paraná, onde eles foram vice-campeões paranaenses. E o futebol maringaense vive na pénúria, terá três times este ano na terceira divisão e um no ano que vem na segundona. Triste futebol de Maringá!
E na sequência, em 2010 surgiu um grupo "salvador" que veio do interior de São Paulo, com CNPJ e tudo mais. Muita conversa e prometendo fazer do Sport Club Campo Mourão um time forte e na primeira divisão em 2011. Pura promessa, falácias e simples demagogia.
Os "dirigentes" que muitas vezes não passam de meros aventureiros e especuladores, sem nenhuma identidade com a cidade, resolveram alugar não um time, mas pasmem, dois no futebol paranaense. Sim, dois 0 o Sport Campo Mourão e o Londrina, isto mesmo o Londrina Esporte Clube que será administrado daqui a alguns meses pelo grupo do Iraty Sport Club, que simplesmente deixará de existir.
Esses dirigentes chegaram em Campo Mourão fizeram acordo com Luiz Carlos Khel - presidente vitalício do "Leão do Vale" - apelido que este jornalista criou no final da década de 80- e arrendaram o time do Sport Club Campo Mourão.
No início até que vieram bons resultados mesmo a torcida nunca passando de 400 negados que foram acreditando que desta vez seria diferente e que um trabalho sério de gente do bem e de bens seria realizado.
Seria, mas o que foi contabilizado foram resultados com uma realidade latismável, dentro do campo e fora dele, sem contar a mancha na moral e na imagem do locador e do locatário, quem e a esses "forasteiros" que vieram "brincar" de fazer futebol em Campo Mourão.
Fora de campo, são dívidas que não foram pagas totalizando mais de R$ 300 mil para restaurante, hotel, empresa fornecedora de materiais esportivos, além de reclamações trabalhistas e débitos na Federação Paranaense de Futebol.
Você acredita piamente que essas dívidas serão pagas algum dia, seja aqui ou em Londrina aonde o "calote" foi muito maior? Sinceramente não, pois futebol é um negócio, negócio para poucos ganharem ou lavarem dinheiro.
O exemplo do mercenarismo no futebol vem de muito longe e o "Caso Ronaldinho" é mais um. Já teve o do Ronaldo "Fenônemo" e terão outros enquanto "dirigentes" atuarem desta forma deixando como disse o Pelé "O futebol brasileiro em baixo nível".
Ah! o Ronaldinho disse que ama o Grêmio, mas interesses poderão fazer com que ele assine com o Flamengo- e quando você estiver lendo este post genuínamente mourãoense- isso já pode ter sido efetivado-. "Se ele ama tanto o Grêmio, ele tinaha que jogar um ano de graça, como eu fiz no Santos", disse Pelé.
O Fenônemo dizia que o Flamengo era o amor da vida dele, mas não foi assim e ele foi para o time, fez juras de amor pelo alvinegro de Parque São Jorge.
Coisas do futebol que defendo: devemos ser apaixonados e jamais fanáticos, pois esses "dirigentes" e jogadores "amantes do dinheiro" não merecem o nosso sentimento.
Mas, uma coisa é certa, irrefutável: não importa o tamanho e o momento da paixão pelo seu time, mas o seu time do coração continuará sendo o mesmo, sempre.
E viva a nossa paixão pelo futebol.
Bom domingo e ótima semana abençoada a todos.
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