O mourãoense, rotariano, assessor parlamentar e historiador Jair Elias dos Santos Júnior é o homenageado hoje (25/10) na ENTREVISTA DE DOMINGO aqui no nosso BLOG. Filho do seo Jair e da dona Guiomar, Jair Elias tem ajudado a contar e a escrever a história da nossa gente e da nossa cidade, juntamente com outros valorosos pesquisadores da Capital do Centro-Oeste do Paraná. Organizado e comprometido no que faz, ele conta um pouco da sua história de vida e caminhada, opina sobre a nossa cidade, personalidades e destaca o trabalho e objetivo de suas obras, as quais merecem ser apreciadas por quem gosta e quer ficar sabendo da história de Campo Mourão.
Uma ótima leitura a todos e uma excelente semana. Viva!
QUEM É JAIR ELIAS DOS SANTOS JÚNIOR? Sou filho de Jair Elias dos Santos e Guiomar Rodrigues dos Santos. Meu pai foi motorista em várias empresas. Minha mãe, que faleceu em 1990, num acidente doméstico, foi manicure. Uma mulher que deixou boas lembranças na sua família e para as pessoas que conviveram com ela, fora do ambiente familiar. Meus avós paternos deixaram o interior de São Paulo para fixar residência em Campo Mourão na década de 1950. Seus filhos continuaram a viver aqui e seus netos também. Portanto, sou natural de Campo Mourão desde meu nascimento, em 22 de dezembro de 1974.
ONDE E COMO FOI SUA INFÂNCIA? Minha infância foi em Campo Mourão. Morei no Jardim Country Club e depois no Conjunto Habitacional Dr. Milton Luiz Pereira. Como qualquer criança, fiz o que é peculiar à idade. Fui arteiro e criativo. Aprendi desde cedo muitos valores. Minha mãe sempre me cobrou dedicação nos estudos e ser sempre o melhor naquilo que faz. É na infância que se adquire amigos que ficam para o resto da vida. Desta fase da minha vida posso citar três pessoas: o Dione Clei Valério da Silva, hoje um respeitado líder comunitário, o Carlos Rogério Alves Ferreira e o Austin de Assis Andrade, pessoas que como eu, se dedicam naquilo que fazem e que foram valiosos amigos na minha infância.
COMO O SENHOR SE DEFINE? Organizado e comprometido no que faz. Eu tenho um estilo. Antes de fazer qualquer trabalho ou um texto, por mais simples que seja, procuro ouvir a opinião de amigos. Foi assim com todos os livros e assim também fiz nas entidades que presidi. Acho importante ouvir antes de tomar qualquer decisão. Gosto de trabalho em equipe, talvez seja este o segredo do sucesso.
Ao lado do ex-presidente Fernando Henrique em visita a Campo Mourão ONDE E COMO FOI SUA INFÂNCIA? Minha infância foi em Campo Mourão. Morei no Jardim Country Club e depois no Conjunto Habitacional Dr. Milton Luiz Pereira. Como qualquer criança, fiz o que é peculiar à idade. Fui arteiro e criativo. Aprendi desde cedo muitos valores. Minha mãe sempre me cobrou dedicação nos estudos e ser sempre o melhor naquilo que faz. É na infância que se adquire amigos que ficam para o resto da vida. Desta fase da minha vida posso citar três pessoas: o Dione Clei Valério da Silva, hoje um respeitado líder comunitário, o Carlos Rogério Alves Ferreira e o Austin de Assis Andrade, pessoas que como eu, se dedicam naquilo que fazem e que foram valiosos amigos na minha infância.
COMO O SENHOR SE DEFINE? Organizado e comprometido no que faz. Eu tenho um estilo. Antes de fazer qualquer trabalho ou um texto, por mais simples que seja, procuro ouvir a opinião de amigos. Foi assim com todos os livros e assim também fiz nas entidades que presidi. Acho importante ouvir antes de tomar qualquer decisão. Gosto de trabalho em equipe, talvez seja este o segredo do sucesso.
ONDE O SENHOR ESTUDOU? Terminei o ensino primário na Escola Adventista. O segundo grau no Colégio Estadual Marechal Rondon. Sou formado e licenciado em história pela Faculdade Alvorada de Maringá.
QUAL FOI SUA TRAJETÓRIA PROFISSIONAL? Comecei minha vida profissional como Guarda Mirim. Tenho guardado a minha ficha, preenchida com a letra da minha mãe. Comecei a trabalhar como pacoteiro da Lojas Renascença com 14 anos, em 1988. Meu salário era o complemento da renda da minha família. Depois fui contínuo da Prefeitura. Trabalhei em vários lugares, como na Amicrocam, hoje extinta.
Atuei na Pierini Corretora de Seguros, de 1998 a 2001, como auxiliar administrativo. Com o Wilson Pierini aprendi o valor da palavra honestidade e comprometimento. Deixei a Corretora para ser Assessor Parlamentar dos vereadores José Turozi e Idevalci Maia (foto à esquerda) , no período de 2001 a 2004. Em 2005 continuei na Câmara com o Edson Lima e agora com o prof. José Pochapski em 2009.
Trabalhar com o prof. José Pochapski é uma honra. E é com ele que pretendo encerrar a minha trajetória profissional no legislativo de Campo Mourão. Ano passado recebi dois convites praticamente irrecusáveis para trabalhar em Curitiba, para assessorar um deputado estadual. Mas problemas de saúde me impediram de aceitar o convite. Independente desta questão, dei início a minha preparação para seguir exclusivamente minha atividade acadêmica. Já estou fazendo uma especialização e no próximo ano vou tentar o ingresso no mestrado em história.
NO ESPORTE, JÁ JOGOU ALGUMA MODALIDADE? QUAL?
Nunca joguei ou participei de jogos. Talvez seja algo que preciso me dedicar mais, pois esporte é vida. Se você considerar a leitura como um esporte, talvez seja um praticante assíduo. Em casa já devo ter mais de 1.500 livros de variados temas.
COMO E QUANDO NASCEU ESTA PAIXÃO PELA HISTORIA?
A paixão pela história nasceu aos 12 anos. Meu avó Joaquim Elias me deu de presente uma coleção de livros da história do Brasil. Quando estava com 14 anos o jornal Folha de Londrina me descreveu como “o menino que brinca com a história”. Foi uma reportagem de meia página. Acredito que em 1989, quando o Edmundo Pacheco fez a entrevista, estava traçando o meu destino. Na foto, com o vice-governador do Paraná, Orlando Pessuti.
Fiz oito livros, todos eles com suas dificuldades e com suas peculiaridades positivas. O livro “Palácio Iguaçu: coragem de realizar de Bento Munhoz da Rocha Netto” teve pontos diferentes. O primeiro por se tratar de um assunto que é um capítulo da história do Paraná. O Palácio Iguaçu é um símbolo, não somente dos curitibanos, mas dos paranaenses. Também aponto outros fatores: ser feito por um jovem do interior e com recursos próprios, ou seja, sem patrocínio ou apoio governamental. Feita a pesquisa, apresentei o projeto para análise da Comissão de Editoração da Secretaria de Estado da Cultura. De vinte e poucos projetos, somente quatro foram aprovados, entre eles o meu.
Claro que não fiz nada sozinho, contei com o apoio de amigos e de diversos colaboradores, tanto aqui, como em Curitiba. O livro dediquei a Flora Camargo Munhoz da Rocha (foto), viúva de Bento Munhoz, que foi a inspiração deste trabalho.
No dia do lançamento, 15 de outubro de 2008, tive momentos emocionantes. Estava no salão da Assembléia Legislativa, sozinho. De repente chegou o Dr. Milton Luiz Pereira, fiquei feliz ao vê-lo. Depois a Dona Flora. Minutos antes, o vice-governador Orlando Pessuti e quando a cerimônia estava iniciando o ex-governador Emilio Gomes. Neste momento lembrei-me da minha infância, lá no popular conjunto Cohapar, das pessoas que partiram, daqueles que me incentivaram e realmente cheguei à conclusão que quando se quer, não existem barreiras que impedem o sucesso.
Em dezembro, levei o livro para o ex-governador Paulo Pimentel (foto). Ele ficou impressionado com a qualidade das imagens. Dias depois, tive grande surpresa ao abrir o jornal “O Estado do Paraná”. Dante Mendonça, renomado colunista paranaense, considerou meu trabalho como o “livro do ano do Paraná”.
Historiador, no meu conceito é um observador atento à realidade, refletindo e apontando conexões entre passado e presente. O padre Antônio Vieira ensinou que “a história é irmã da verdade, êmula do tempo depósito das ações, testemunho do passado, exemplo e aviso do presente, advertência do futuro”.
CM ESTÁ BEM SERVIDO DE HISTORIADORES? QUAIS OS MAIS IMPORTANTES? Todos os historiadores da atualidade são importantes, dentro da sua área de atuação. Não quero ser injusto, porque conheço historiadores com obras publicadas e historiadores que ainda não publicaram seus trabalhos. De modo que todos estão dando sua contribuição para a preservação da memória da cidade. O incêndio do Mercado Municipal, fato lamentável, despertou de certa maneira, a preocupação na comunidade da preservação das nossas raízes. Em minha opinião o mais importante historiador, sem dúvida, foi o advogado Nelson Bittencourt Prado, que considero patrono da nossa historiografia e que dedicou sua vida para escrever um livro da nossa história. Ele faleceu em 1981 e infelizmente não conseguiu seu intento.
QUAL PROJETO GOSTARIA DE REALIZAR QUE AINDA NÃO FOI? Tenho vários, entre eles dois livros prontos que estão aguardando o momento adequado. Em 2010 vou trabalhar em cima da questão do Território do Iguaçu, um assunto escasso na bibliografia paranaense e que merece ampla divulgação.
COMO ESTÁ O ESPORTE MOURÃOENSE ATUAL NA SUA OPINIÃO?
Creio que esteja dentro das expectativas. Acompanho pela imprensa o trabalho desenvolvido e vejo com bons olhos isso. Percebo também um avanço significativo do basquete mourãoense nos últimos tempos.
SER ROTARIANO É.....Dar de si, antes de pensar em si. Devo muito ao Rotary, que foi uma das melhores experiências que tive. Sou muito feliz por ser um rotariano.
TEM ALGUMA PASSAGEM NA SUA VIDA QUE FOI MARCANTE QUE GOSTARIA DE PARTILHAR? Tive várias passagens alegres e tristes. Na minha vida, houve fatos que aconteceram antes do tempo. Tiveram outros que demoraram ou ainda não aconteceram. Nunca esqueço quando ganhei o primeiro salário, também como não esqueço a minha mãe e da maneira que ela foi retirada da minha família. A primeira vez que fui à praia, a primeira viagem de avião, o primeiro livro, a formatura, enfim, minha vida é marcada com fatos positivos e negativos. De modo, que agradeço a Deus pelas oportunidades que tive. Conheci a maioria dos lugares que sempre sonhei em conhecer e fiz, quase tudo, que desejava realizar.
Por ter vindo de onde vim, do meio humilde, com tantas dificuldades, chegar onde estou é uma vitória. Tenho comigo um pensamento do Dr. Milton Luiz Pereira: “devemos subir todos os degraus da vida, sempre respeitando aqueles que ficaram num determinado degrau. Pois, se um dia houver uma queda, você encontrará os que permaneceram naquele degrau”. Na foto, Jair ao lado de Lampião e Maria Bonita, no Recife (PE)
COMO SE SENTE SENDO UMA CELEBRIDADE NESTE BLOG?
Sinto-me honrado com a oportunidade. Não que seja uma celebridade, longe disso. Sou uma pessoa com idéias e comprometido com o servir.
ÉTICA EM UMA FRASE É: “um principio que não pode ter fim”.
OS AMIGOS DO JAIR SÃO... Abraham Lincoln dizia que “a melhor parte da vida de uma pessoa está nas suas amizades”. Cada ser humano tem, ao longo da sua vida, certo número de ocorrências que foram decisivas em seu desempenho pessoal ou social. A mão segura que é estendida no momento preciso, a palavra amiga que orienta e estimula o apoio insubstituível que abre uma senda nova; como se esquecer destes amigos?.
Gostaria de citar alguns amigos: o Nilton Rogério Pena Forte, de saudosa memória. Ele foi a pessoa decisiva na formação dos meus princípios. Faleceu com 24 anos, de maneira trágica e pelo acaso do destino não tive a oportunidade de prestar a minha despedida. Penso que Deus sabe perfeitamente fazer suas obras. O mesmo que aconteceu comigo, também veio tragicamente acontecer recentemente com o Nery José Thomé.
Também não poderia deixar de citar o Rodolfo Vassoler da Silva, que mora em Maringá. Quando fui Representante Distrital de Rotaract, em 2002 a 2003, o Rodolfo foi Representante Distrital de Interact. Fizemos uma bela parceria que resultou no prêmio de “melhor integração do Brasil”. Recebemos a premiação em Caxambú, Minas Gerais, numa conferência multidistrital de Rotaract. Lembro-me que quando nos chamaram, nem estava acreditando que havíamos feito um trabalho de repercussão nacional dentro do meio rotário. Na gestão fizemos uma logomarca, criada pelo Rodrigo Slompo, que foi usada pelos clubs de Interact e Rotaract e o lema “Estamos no Caminho Certo”. Também fizemos um distintivo, que a maioria dos interactianos, rotaractianos e rotarianos na época compraram.
Ano passado, em maio, estávamos indo para a Conferência do Rotary, em Maringá, juntamente com amigos. O nosso veículo foi atingido por outro, e somente eu, sofri ferimentos. Veio a ambulância e me levou para o hospital. Agradeci por ter sido somente eu a vítima. Quando estava no quarto, com o rosto ferido, a primeira pessoa que entrou foi o Rodolfo, e na lapela do seu terno, o distintivo do “Caminho Certo”. Quando ele saiu do quarto, foi impossível controlar a emoção. Um simples desenho de Rotary é um marco de amizade exemplar.
O André Felipe Pereira Martins também foi Representante Distrital de Interact no período de 2008 a 2009. Fui seu conselheiro rotário e foi uma honra trabalhar com ele e sua valiosa equipe. Ele também é um amigo de todas as horas.
A equipe distrital foi composta por cinco pessoas e era forte e determinada. Em junho deste ano, terminamos a gestão. No sábado a noite, como manda a tradição, tem a posse do novo Representante Distrital. Antes deste momento, passamos um audiovisual de encerramento da gestão, uma espécie de prestação de contas. Sem combinar nada, quando encerrou o vídeo, nós nos abraçamos na frente de 120 pessoas. Parecíamos irmãos. Todos que estavam no salão ficaram em pé e nos aplaudiram. Naquele instante a emoção aflorou.
Também não posso deixar de citar os irmãos Mateus e Maycon Rodrigues Gozer, sempre presentes em todos os momentos.
Cito estes meus amigos pela proximidade do dia-a-dia e pelo que representam. Albert Einstein escreveu um poema chamado “enquanto houver amizade”. Um maravilhoso texto, que utilizei por várias vezes. Ele diz que “pode ser que um dia o tempo passe. Mas, se a amizade permanecer, um do outro há de se lembrar.” A frase diz tudo.
Ao lado dos companheiros do Rotary CM Lago Azul.
O MOMENTO ATUAL DA SUA VIDA É...de trabalho, de luta e dedicação. Viver o presente, aproveitar a cada instante o sopro de vida que Deus me permite.
O QUE O SENHOR AINDA NÂO FEZ QUE, SE TIVESSE CONDICÕES, GOSTARIA DE FAZER? Conhecer o Egito e a Grécia, berços da civilização. E terminar os meus projetos.
CASO FOSSE SECRETÁRIO DA CULTURA QUAIS SERIAM SUAS PRIORIDADES? Ampliaria o percentual do orçamento para a cultura. Claro que isso é uma batalha homérica, mas tentaria de imediato. Também faria um trabalho objetivando o fortalecimento da nossa cultura, em suas diversas áreas. Tem muito a ser feito ainda.
Por ter vínculo com a área, acompanhei o trabalho de diversos secretários que proporcionaram a evolução cultural da cidade.
QUAL O SEU ESPORTE PREFERIDO E TIME DO CORAÇÃO, E ÍDOLO?
Na reportagem da Folha de Londrina de 1989, o jornalista Edmundo Pacheco cita que eu era um ‘menino calado e que não jogava futebol’. 20 anos depois, continuo o mesmo. Nunca fui ligado a times. De vez em quando acompanho alguma modalidade pela televisão, principalmente quando temos a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Claro que gosto de caminhar e andar de bicicleta. Isso faz bem e limpa a mente. Ainda vou aprender a jogar tênis, aprecio este esporte. Não tenho um time do coração, mas torço pela seleção brasileira.
Um ídolo: Aryton Senna. Tão somente por esta frase: "Seja você quem for, seja qual for a posição social que você tenha na vida, a mais alta ou a mais baixa, tenha sempre como meta muita força, muita determinação e sempre faça tudo com muito amor e com muita fé em Deus, que um dia você chega lá. De alguma maneira você chega lá."
QUAL O MELHOR TIME QUE JÁ VIU JOGAR?
Em 2008, assisti um jogo do Flamengo com o Nacional (UR), pela Copa Libertadores, no Maracanã. Gosto do Flamengo e da emoção que sua torcida emana. A sensação de estar no Maracanã é indescritível.
CITE TRÊS PERSONALIDADES ESPORTIVAS DE CAMPO MOURÃO?
Ari Mateus -na foto, ao lado do jornalista Sid Sauer, em um dos nossos Tocando de Primeira- grande ciclista e detentor de inúmeras premiações. O prof. Edson
“China” Hirata, que reergueu o basquete Campo Mourão e por fim, Itamar Tagliari, um dos ícones do esporte local.
CITE TRÊS POLITICOS DE DESTAQUE? Aécio Neves, governador de Minas Gerais, excepcional homem público. Gustavo Fruet, deputado federal que vem honrando o Paraná na Câmara dos Deputados e o prof. José Pochapski (Foto).
A primeira vez que pisei na Prefeitura, isso em 1987 (com 13 anos) o prefeito de Campo Mourão era o prof. José. Tinha um buraco na rua e meu avô Joaquim Elias, na sua simplicidade, me disse que somente o prefeito da cidade poderia arrumar aquilo. Rapidamente coloquei uma camisa e uma gravata e fui até a Prefeitura. Infelizmente a secretária do prefeito não deixou falar com ele. E o buraco continuou lá por muito tempo.
Em 1997, no Rio de Janeiro, num congresso técnico de agentes comunitários, sentei-me ao lado do professor José, uma feliz coincidência. Daquele ano para frente até hoje estive ao lado dele diversas vezes, em momentos alegres e tristes, e quis o destino dar-me a honra de ser o assessor dele. Não o cito pelo vínculo profissional do presente, mas por sempre ter tido a admiração pelo que representa para Campo Mourão.
José Pochapski é um homem preocupado em estimular a idéia da cidadania e, sobretudo, manter uma postura ética na política.
CITE TRÊS PERSONALIDADES (FORA DO ESPORTE) EM CAMPO MOURÃO? José Aroldo Gallasini, escolhido o maior mourãoense em todos os tempos. Osvaldo Broza e Pedro da Veiga - na foto abaixo com o homenageado- , escritores e mourãoenses de verdade.
Fora de Campo Mourão, tomo a liberdade de indicar outros três que considero grandes personagens da história do Brasil e do Paraná. Indico o ex-presidente da República, Juscelino Kubitschek de Oliveira; o professor Bento Munhoz da Rocha Netto e o advogado Milton Luiz Pereira. JK por ter mostrado aos brasileiros, que quando queremos, podemos ousar. Bento por ser o arquiteto da unidade do Paraná e o ex-prefeito Milton Luiz Pereira por ser um grande estadista, o homem que teve visão, coragem e determinação quando do exercício do seu mandato público (1963-1967).
O NÍVEL DOS VEREADORES DE CM É... Existe um código de silêncio que vigora entre os empregados da Casa Branca – uma regra que se transmite até hoje. Adotei também este código. Por isso, como nas entrevistas anteriores, não gostaria de fazer comentários a respeito do Poder Legislativo, até por questão profissional e ética.
A CAMPO MOURAO DO PRESENTE É: fruto do trabalho de gerações. Uma cidade não nasce do dia para a noite. Ela não vem pronta. Constrói-se, tijolo por tijolo, assentado pela vontade do seu povo.
A CAMPO MOURAO DO FUTURO SERÁ: uma terra promissora. Continuará sempre sendo “berço dos meus filhos, morada dos meus pais e endereço dos meus amigos”. Como se sabe, uma cidade nunca está pronta. Encontra-se sempre em construção ou reforma. Suas necessidades mudam com o tempo e avançam para novos patamares, acompanhando a transformação da sociedade dos homens. Novas tecnologias, novos hábitos, novas posturas, novas demandas. O GOVERNO NELSON TURECK: Tem vários pontos positivos. Como toda administração, tanto municipal, estadual e federal também teve e comete seus erros. Vejo vontade em acertar. O prefeito Nelson Tureck tem um carisma impressionante e é batalhador. O Juscelino Kubitschek tinha um carisma envolvente. Ainda hoje as ações econômicas do governo JK são bastante discutidas. Seu carisma e habilidade política, no entanto, não. É a mesma coisa com o Nelson Tureck, pode-se questionar sua administração, menos seu carisma.
O GOVERNO LULA É: Populista, soube aproveitar o que vinha sendo bem feito. Mesmo com erros e acertos, é um dos melhores governos republicanos da história. Claro que tem a questão da corrupção e outras mazelas, mas qual governo não teve isso?. Tiro por base as recentes palestras realizadas na cidade. Todos indicadores apontam o Brasil como uma grande potência e superou rapidamente a crise mundial.
Não votei no Lula na última eleição, mas independente da pessoa dele, o governo está trilhando para o caminho certo.
QUAL O SENTIMENTO DE RECEBER ESTA HOMENAGEM E PARTILHAR UM POUCO DA SUA VIDA E DA SUA HISTÓRIA?
Um momento ímpar. Agradeço Ilivaldo por ter me escolhido. Sou leitor do seu blog e admiro seu trabalho que engrandece Campo Mourão. Jair Elias, no programa Tocando de Primeira Especial do Aniversário de Campo Mourão em 101/10/09, ao lado de José Eugênio Maciel, Karla Tureck, Nelson Tureck e Luiz Carlos Jarutais.
QUAL O RECADO PARA OS LEITORES DO BLOG? Obrigado, somente essa palavra. É gratificante andar nas ruas e ser cumprimentado pelas pessoas. Elas falam do meu trabalho. Várias delas elogiam e incentivam a continuar. Este é o maior reconhecimento que posso ganhar: o respeito e reconhecimento dos mourãoenses.
É um prazer pra mim conhecer ainda mais desta figura importante para o Paraná.
ResponderExcluirTer conhecido o Jair, foi um presente que a vida me deu. Fico honrado pelo merecido reconhecimento que hoje ele tem.
Parabéns Jair.
Jair alem de um grande historiador e peça fundamental na história da nossa cidade, também é um grande amigo e companheiro!
ResponderExcluirParabéns Jair
Parabéns, Ilivaldo.
ResponderExcluirBela homenagem ao nosso jovem e competente historiador.
Lendo sobre sua história de vida, nos faz admirá-lo ainda mais.
china
Pô Ilivaldo, que legal... Nem sabia que vc era blogueiro...
ResponderExcluirAchei muito legal teu blog... Adorei a homenagem pro menino Jair e fiquei feliz que ele se lembre da matéria que fiz... E parece que foi legal, no sentido de influencia-lo... Jair é uma das muitas figuras raras que conheci em Campo Mourão... Garotinho de ouro...
Agora, surpresa mesmo foi ver o Broza, gordo igual uma porca huahuhauhua... Ê vida!
Abraços a todos e saudades ai da terrinha...
Edmundo Pacheco
Grande Jair.. pessoa humilde e batalhadora, filho desta terra e o qual tenho a honra de ser amigo.
ResponderExcluirparabéns, continue sempre sendo esta pessoa correta e amiga que você é.
Forte abraço do seu amigo Maycon.
Eu que acompanhei a trajetória, ascensão e reconhecimento desse tão importante mourãoense, me faz a cada dia - especialmente quando vem as dificuldades e os percalços da vida - me espelhar no grande homem que é o Jair Elias, pois Deus deu a ele o dom da transformação. Transformação da tristeza em alegria, da dificuldade em alcance de metas, e especialmente o dom da superação, pois com todas adversidades que se apresentaram em sua vida, soube sair positivamente delas, dedicando grande parte da sua vida à história não somente de Campo Mourão, mas do Paraná, do Brasil e do Mundo.
ResponderExcluirQuero deixar aqui um recado aos jovens de nossa cidade: "quando as dificuldades e os obstáculos surgirem nas suas vidas, não encontrem a solução na rebeldia e nas drogas. Utilizem como referência essa pessoa - Meu Amigo Jair Elias, que muito sofreu, mas que colocando em sua vida algumas metas, as atingiu quase num todo.
Um abraço meu amigo
DIONE VALÉRIO
Esse ai é O CARA. Dalhe Jairzão!
ResponderExcluirParabéns Ilivaldo, escolheu a pessoa certa
no momento certo.
É sempre bom podermos falar de nós mesmos
e alimentarmos nosso ego.
O Jair merece.
Mas ele falando de futebol, ai é comédia ein??
Quem diria ele jogando futebol.
HaHaHaHa...
forte abraço a todos.
Éder Aguiar
Justa e merecida entrevista com o amigo Jair Elias.. mourãoense, humilde e sensato em suas decisões. É uma grande honra tê-lo em meu círculo de amizades.
ResponderExcluirMateus R. Gozer
O Jair merece homenagens não só por seu trabalho, mas por sua história de vida.
ResponderExcluirParabéns Jair!
Um abraço.
Dani Galetti
Jair, além de um Grande Homem, é uma peça fundamental na história de Campo Mourão. Tem uma história de superação e sucesso. O admiro muito, meus parabens, e continue sendo este homem honesto, e digno de suas conquistas.
ResponderExcluirGrande Beijo
Luani Bonjorno