O homenageado na ENTREVISTA DE DOMINGO foi batizado como Edson Hirata, mas todos o conhecem como "China". Reconhecido na comunidade como empreendedor e líder, China merece este reconhecimento sendo uma das revelações nos últimos anos como dirigente esportivo em Campo Mourão e um dos responsáveis pela volta triunfal do nosso basquete e do surgimento do grupo de Amigos do Basquete para dar apoio e sustentação a esta modalidade coletiva, que ao lado do futsal, vem tendo grande destaque e projeção na mídia e no ambiente esportivo.
É uma entrevista muito interessante, onde ele fala dos projetos e de sua infinita paixão pelo basquete e esporte. Uma ótima leitura e reflexões com o professor China, um jovem de 1,64m, pequeno no tamanho, mas grande no talento, disciplina, determinação, sonhos, projetos e ideais.
Quem é Edson Hirata?
Nasci em Astorga, a cidade natal do Chitãozinho e Xororó, onde meus pais, Luiz e Maria Hirata, tiveram uma relojoaria por quase 50 anos. Sou caçula de três irmãos: César é engenheiro civil e Márcia atua no mercado financeiro. Sou casado com Shirley Grigoleto há 10 anos - trabalha na Coamo-, sou pai de dois filhos maravilhosos - a ginasta Rafaela (9 anos) e o Luis Fernando, o “Tsunami” (4 anos).
márcia, césar, luis fernando (no colo), rafaela, luiz (pai), shirley e china O apelido “China” foi dado na infância. Na verdade, eu sou o “China cover”, meu irmão mais velho (César) tinha o apelido de China, por ser japonês. Em Astorga, comecei como Chininha. Quando o “titular” saiu da cidade para estudar, fui promovido e tomei posse do apelido. (rsrsrs)
Cheguei em Campo Mourão em 1994, pelas mãos de três pessoas muito importantes na minha vida profissional - o meu primeiro técnico de basquete (Sérgio Azevedo, “Baiano”) me indicou, o prof. Billy intermediou e o professor Carlos Koch - foto - foi o responsável pelo meu primeiro contrato profissional. Vim para trabalhar na Fecam como auxiliar do Carlão, no departamento técnico da FECAM. Aprendi muito com o Carlão, tento ser paciente e organizado como ele, mas é difícil.
Onde o senhor estudou e iniciou sua vida profissional?
Estudei em Astorga até finalizar o ensino médio. Depois fui para Londrina, onde cursei licenciatura em Educação Física na UEL. Especializei-me em treinamento desportivo (UNOPAR - Londrina) e Gestão Industrial (Cefet). Em 2005, terminei o mestrado em Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Estadual de Ponta Grossa. A minha dissertação , que tratou dos aspectos mercantis do basquete, rendeu vários artigos, que foram publicados nas mais importantes revistas acadêmicas da educação física do país (Revista Conexões- Unicamp, RBCE - Revista Brasileira de Ciências do Esporte, e Lecturas).
O que o senhor faz hoje profissionalmente?
Sou professor de educação física na UTFPR (ex-CEFET), desde 1995, ano de sua implantação. Nessa instituição, além de dar aulas e liderar equipes esportivas da escola, ocupei as seguintes funções: Presidente da associação dos servidores do Cefet (97-98), Coordenador do ensino médio(00-01), Presidente da Comissão do Vestibular(06-atual), Coordenador do curso de Formação de Professores(07-08) e Coordenador da Especialização em PROEJA(08-09). Na foto, com o treinador Daniel, da seleção mourãoense de basquete.
Como foi o início e sua atuação no esporte?
Fui apresentado ao basquete aos 9 anos. Tentei ser jogador de basquete, mas com toda essa altura (1m64), optei por atuar fora das quadras. Ainda bem. O envolvimento com o esporte na infância e adolescência me conduziram ao curso de Educação Física. Enquanto cursava a faculdade tive as minhas primeiras experiências como técnico ao dirigir o time colegial “B” do Colégio Marista de Londrina e o time pré-mirim de Cambé.
A minha história mudou em Campo Mourão. Em 1997, fui convidado para dirigir as equipes mourãoenses. A primeira temporada foi um fiasco. Derrotas humilhantes e a desconfiança sobre a competência para estar ocupando um posto, que há pouco tempo tinha sido do vitorioso Prof. Billy. Contudo, tive o privilégio de ter grupos muito dedicados para treinar e isso facilitou a vinda de bons resultados.
Em 1998, a maré começou a mudar.
Na competição mais importante do estado para jovens, o Jogos da Juventude do Paraná, entre 1999 e 2005, sempre ficamos entre as quatro melhores no Jojups “Divisão A”, sendo: Campeão em 2001 - foto abaixo-,vice-campeão em 99, 2003 e 2005, Bronze em 2002 e Quarto lugar em 2000 e 2004. O ano de 2001 foi especial. Tínhamos uma equipe juvenil inesquecível: Juninho, Diego, Graveto, Rodrigo, Mayk, Janderson, Helder, Tiago, Odimas, João, Rodrigão e Cavedon. Esse time conquistou o título inédito de campeão dos Jogos da Juventude, que deu direito a Campo Mourão ser o representante do Paraná no Brasileiro Escolar, onde fomos vice-campeões. Nesse ano ainda levamos o título do paranaense cadete. Essa temporada me rendeu uma homenagem da ex-vice-governadora Emília Belinatti, em Curitiba.
Na maior competição escolar do estado, os Jogos Colegiais do Paraná, nossas equipes também sempre se destacaram. Fomos bi-campeões em 2003 e 2004 e bronze em 2005.
O trabalho com o time adulto também foi vitorioso: Na divisão B dos Jogos Abertos (JAPs) conquistamos o vice-campeonato em 99, 04 e 05 e levamos o título em 2000. Esse título foi especial por ter sido em casa e me ajudou a receber o troféu ""Tocando de primeira "destaque no basquete".
Todavia, 2006 foi “o ano”. Vencemos a Taça Paraná, fomos vice nos JAPs e bronze no Paranaense. Nessa temporada, fui eleito por voto direto de dirigentes de todo o Paraná como “técnico destaque”.
Outro ponto importante em minha carreira técnica foi a convocação para integrar a comissão técnica da seleção paranaense em 2000, 2002 e 2004.
Em 2008, comecei a atuar exclusivamente na parte diretiva. Já fazia esse trabalho paralelamente ao trabalho técnico, mas nesse ano afastei-me das quadras para dedicar a parte administrativa. Foi um ano inesquecível.
Com o apoio da Fecam, contratamos um técnico de renome nacional (Emerson), sediamos um brasileiro juvenil, tivemos 4 jogadores convocados para a seleção paranaense, vencemos Jojups “Divisão B” e Jogos Colegiais, ficamos em quinto lugar no Brasileiro escolar, fomos vice-campeões estadual adulto, bronze nos Jogos Abertos “Divisão A” e quarto no sul brasileiro. Lotamos o ginásio Jk na final do Paranaense adulto.
O ano de 2008 foi encerrado com chave de ouro. Em cerimônia da Federação Paranaense de Basketball faturamos os seguintes prêmios: “técnico destaque” (Emerson), melhor atleta cadete (Cortez), “clube destaque” (Fecam), e eu tive o privilégio de ser eleito “dirigente destaque”.
Foi uma noite de gala para o basquete mourãoense, abrilhantado pela presença da Rainha Hortência - foto abaixo-
Nesse ano estamos tentando dar continuidade a profissionalização da modalidade, para tanto, contratamos um dos técnicos de maior expressão do país, Daniel Wattfy.
Qual é seu esporte preferido, time do coração e o maior ídolo?
Sou Vascaíno, mas prefiro parodiar Sérgio Ueda em suas respostas. Meu time de coração é o basquete de Campo Mourão e o maior ídolo desse time é a “amobasquete”, que simboliza a união de vários apaixonados pelo basquete, sem os quais, a modalidade não progride.
O que o Senhor ainda não fez ainda que gostaria de fazer?
Gostaria de acordar em um domingo, sair pelas ruas contemplando jovens arremessando em tabelas de basquete espalhadas nas garagens, quintais ou jardins da cidade e ao adentrar o ginásio JK, me deparar com a equipe mourãoense jogando uma partida pela Liga Nacional, e sendo assistida de perto por vários garotos com o uniforme do projeto Basquete Cidadão.
Como o senhor define o trabalho e o futuro do basquete CM? Atuamos em três segmentos: o esporte competitivo, as categorias de base e o projeto social Basquete Cidadão. Defendo essa estrutura para todas as modalidades. Queremos profissionalizar a modalidade e depender menos de ações voluntárias. Estamos estruturando a Amobasquete para poder, em breve, elaborar planejamentos estratégicos e tornar a modalidade menos vulnerável a falta de recursos financeiros.
A equipe competitiva, no futuro, precisará de grandes patrocinadores, pois o sonho da Liga Nacional continua vivo. A cada ano damos um passo adiante. A vinda, em 2009, do Daniel Wattfy, um dos 10 técnicos que mais atuou na Liga Nacional é uma prova desse avanço. Todavia, sabemos das dificuldades e que para alcançar esse nível, precisaremos do apoio incondicional do poder público e de grandes empresas patrocinadoras.
Qual o papel das empresas para o fortalecimento do esporte? O poder público não pode e não deve ser o único financiador do esporte. A iniciativa privada deve patrocinar projetos esportivos sociais para contribuir no desenvolvimento da comunidade que cerca o seu empreendimento. É a chamada responsabilidade social. Minimamente, o garoto retirado da rua e devolvido para a escola em contra-turno para praticar esporte poderia estar envolvido em um crime contra sua empresa ou família. Lógico que não é só isso. No esporte-rendimento (competitivo) além da responsabilidade social, a empresa patrocinadora pode colher os louros do retorno de mídia. Cito o basquete como exemplo. Em 2008, tivemos pouco mais de 57 mil centímetros quadrados de reportagens na imprensa escrita. Isso equivale a mais de 600 mil reais em retorno de publicidade. Pena que poucos enxergam isso.
O empresário de Campo Mourão ajuda bastante, principalmente quando percebem que o trabalho é sério. Contudo, ajudar é diferente de patrocinar. Como relatei há pouco, acredito que eles não conseguem enxergar o retorno publicitário. Os valores aplicados no nosso basquete dá retorno.
O que significa para CM a reforma do ginasião Belin Carolo?
Significa o resgate histórico do maior ginásio de esportes da região. Contudo, penso que a direção da UTFPR irá lutar para que, além da reforma, ele seja modernizado e transformado em arena esportiva referência para o estado do Paraná. Parte do dinheiro para isso já está garantido. O diretor da UTFPR, Narci Nogueira da Silva, certamente vai estudar mecanismos para que a população mourãoense também possa usufruir desse ginásio.
Como e quando surgiu a AmoBasquete? Como é a sua atuação? A Amobasquete foi idealizada em 2008 por um grupo de simpatizantes da modalidade com o objetivo de realizar ações que, em médio prazo, possibilitassem a profissionalização do basquete. Tenho tido pouco tempo para dedicar a ações mais ousadas, mas graças ao apoio dos diretores Nicola, Iduarte, Nelsinho - na foto com o homenageado- Izidoro e uma dezena de colaboradores, a associação tem tido bons frutos. O mais recente é o “amigos do basquete”, que já conta com mais de sessenta colaboradores. Na foto abaixo, integrantes da AmoBasquete
Como está o esporte mourãoense atualmente?
O esporte competitivo de Campo Mourão é muito respeitado em todo o estado do Paraná. Nas diversas modalidades temos conseguido bons resultados, porque existe um excelente corpo técnico, uma comunidade, esportivamente falando, muito ativa, e apoio do poder público (FECAM) e da iniciativa privada.
Certamente, é um desafio para o poder público, conseguir incentivar todas as modalidades. Hoje, conseguem se sobressair as modalidades que tem maior apelo publicitário ou as que são dirigidas por abnegados.
Já o esporte visto como lazer, em especial, o futebol e o futsal, está muito bem. Existe um calendário amplo e organizado para as comunidades locais.
Como o senhor recebe os elogios das celebridades aqui na ENTREVISTA DE DOMINGO ao seu trabalho?
Divido esses elogios com o pessoal da “Amobasquete”, da Fecam, atletas e familiares. Basquete é um esporte coletivo e todas as conquistas foram fruto de trabalho conjunto. Entretanto, também acredito que “a boca fala do que o coração está cheio”. Como você disse, são celebridades e certamente receberam esse “status” por terem uma história de vida vitoriosa aliada ao bom coração. Aproveito a oportunidade para agradecer e lembrar que é dispensável dizer que a recíproca é verdadeira em todos os casos. O senhor tem alguns projetos importantes para o esporte?
Essa resposta demandaria incontáveis linhas. Buscando ser breve, aponto resumidamente 5 ações que considero imprescindíveis:
Implantação de uma metodologia pedagógica para a iniciação esportiva, priorizando qualidade e não quantidade;
Implantação de política socialmente responsável nos projetos esportivo sociais. Isso significa cuidar de alimentação, higiene, cidadania, valores morais, etc. em cada comunidade;
Planejamento estratégico das modalidades buscando recursos na iniciativa privada e na lei federal de incentivo ao esporte;
Adoção de critérios objetivos para a distribuição dos recursos da lei de incentivo ao esporte; e Aumento do orçamento anual da FECAM.
Com relação ao basquete, com o senhor se define? Já fez alguma coisa além do seu limite para preservar e garantir a sobrevivência da modalidade?
Respiro basquete há quase 30 anos e penso que a minha paixão pelo basquete está estampada em minhas ações. Quando se trabalha com esporte (talvez nas empresas e na vida também) é necessário superar limites diariamente. Assim como os resultados positivos, as exigências das equipes e dos atletas também aumentam.
Antigamente, eu me preocupava em vender pizza e camisetas para participar de competições. Hoje temos que nos responsabilizar pela estadia, alimentação e remuneração de atletas contratados; temos que viabilizar estrutura de treinamento e condições razoáveis para participar de campeonatos oficiais; proporcionar o tratamento de lesões; negociar com patrocinadores e parceiros; divulgar os eventos e os resultados; dentre outras tarefas inerentes à uma equipe semi-profissional.
Na temporada 2009, nós estamos enfrentando sérias dificuldades em conseguir patrocínios maiores e isso gerou uma dificuldade financeira significativa. A atuação de alguns diretores da Amobasquete foi importante para assegurarmos a manutenção de uma das nossas diretrizes, que é manter em dia o pagamento de nossos atletas, comissão técnica e fornecedores.
E o futuro? O senhor está fazendo doutorado e após, como partilhará o tempo com o basquete?
Estou inscrito como aluno especial de um doutorado na Universidade Federal do Paraná (UFPR), e meu objeto de estudo será a história da mercantilização do futebol, que acredito me auxiliar posteriormente no basquete através da transferência de alguns conceitos do futebol à nossa modalidade. Uma coisa é certa, o basquete sempre terá um espaço em minhas atividades profissionais.
Caso fosse prefeito de CM, quais seriam seus projetos englobando o esporte e a cidadania?
Essa resposta também demandaria uma argumentação longa. Como não é o caso, vou ser suscinto e citar apenas 3 ações principais:
O carro-chefe de minha política seria o esporte na escola. Penso que o esporte deve ser utilizado como instrumento na educação cidadã de jovens. Apostaria na escola em tempo integral, onde esporte, dança, música, arte, teatro, informática, aulas de reforço, cursos profissionalizantes e atividades do gênero seriam ofertados para que as crianças pudessem ter uma educação de qualidade. Desenvolveríamos, em médio prazo, atletas e cidadãos dentro da escola.
O esporte competitivo seria outro ponto que eu apoiaria. Vejo notícias do prefeito de Londrina buscando parceiros na iniciativa privada para o basquete e acho isso interessante.
O terceiro ponto crucial a se cuidar seria a modernização e ampliação das instalações esportivas.
Ética em uma frase é... atuar com comprometimento moral.
Ser professor de educação física é... realizar meu sonho de criança, aproveitando para tentar educar comportamentos como: liderança, respeito às regras, aos companheiros, aos concorrentes e às diferenças individuais, cooperação e cidadania.
Política é ....um segmento que carece de maior comprometimento das pessoas “do bem”. Enquanto as pessoas íntegras, influentes, de bons princípios e iniciativas se omitirem, a política será dominada por politiqueiros. Não acredito ser necessário ser político partidário, mas um agente atuante na busca de transformações positivas no meio em que vive.
O governo Nelson Tureck é.... popular.
O governo Lula é.... polêmico. Exemplifico: Lula criticou a política neoliberal de FHC por anos e agora, goza de prestígio por sustentar uma economia estável em época de crise, graças as sementes plantadas naquela época. Ao mesmo tempo que seu governo sofre acusações sérias de corrupção,(penso que o PT poderia errar em outros aspectos, mas não nesse ponto), Lula sugere um investimento fantástico na política educacional, como o Reuni, Educação de jovens e Adultos, ENEM e a ampliação das Instituições Federais de Ensino Tecnológico (eu esperava isso do prof. FHC). A resposta também merece uma discussão mais aprofundada.
O que o senhor mais gosta em Campo Mourão?
A agilidade das cidades pequenas onde tudo é próximo, a cordialidade do interior onde o povo é gentil e o perfil esportivo que a população possui.
Poderia citar e partilhar fatos pitorescos que já viveu.
Em 1998, tínhamos ficado em terceiro lugar na fase final dos Jogos da Juventude - Divisão B e apenas os dois melhores subiam para a divisão de elite. A única chance de jogarmos a Divisão A em 99 era a desistência de alguma cidade. Como sabíamos que o time de Umuarama, que estava na Divisão A, não era muito forte e nossa equipe (nascidos em 1982) tinha um potencial muito bom, resolvemos marcar um amistoso no início da temporada.
A idéia era tentar, ao máximo, vencer por uma diferença elástica, para que o técnico de Umuarama ficasse desestimulado a jogar a divisão de elite. E foi o que aconteceu. Os atletas jogaram o amistoso como fosse uma final de Copa do Mundo e venceram por mais de 40 pontos. Meses depois, Umuarama abriu mão da vaga e fomos convidados para substituí-los. A tática deu certo. Mas o que ninguém esperava, além da nossa equipe, é que em nossa estreia na divisão de elite faríamos a final da competição.
Taça Paraná em Foz do Iguaçu. Em nossa folga, fizemos um passeio no país “Hermano”. Como alguns atletas não conheciam o país da fronteira, alertei para certos golpes comuns no lado de lá da ponte. Um inocente atleta após ser perseguido em 3 quadras por um vendedor pegajoso e vendo o preço do perfume se reduzir a bem menos da metade, comprou e saiu gritando de felicidade. Não preciso falar que foi o alvo das brincadeiras até o dia final por comprar um produto adulterado.
Cite três personalidades esportivas e quem é destaque hoje? Família Tagliari, por ter sido protagonista na rica história do futsal mourãoense; Rosângela Koch pela sua paixão e longevidade no trabalho com o Voleibol de Campo Mourão; e Sérgio Ueda pela sua importância junto ao tênis de mesa nacional. Hoje, destaco o trabalho social desenvolvido por Sebastião Galdino, com o projeto do Karatê nas Escolas. É um bom modelo a ser seguido.
Cite três personalidades mourãoenses?
José Turozi (presidente das APAEs do Paraná); Dona Jacira e Padre Reinaldo Kuchla.
Cite três políticos de destaque...
Fernando Henrique Cardoso; Fernando Haddad (ministro da Educação); e Zilda Arns.
A Campo Mourão do presente é a cidade que adotei como local para viver e educar meus filhos.
A Campo Mourão do futuro será o pólo nacional da qualidade de vida, se atentar para o problema da violência, da educação, do trânsito e do crescimento sustentável.
Qual o seu recado aos leitores do BLOG DO ILIVALDO DUARTE?
Deixo um pensamento de Cora Coralina que exprime a importância de “fazer o bem” durante toda a nossa trajetória. Ela diz: “O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada, caminhando e semeando, no fim terás o que colher." Ilivaldo, que Deus abençõe essa tua vocação de fazer o bem e divulgar as coisas do esporte e de Deus. Abraços do amigo e grande admirador, professor China. Felicidades a todos.
O China é tudo isto que ele falou, mais do que isto é imagem atual do basquetebol mourãonse, que já teve Luis Paulo, Carlinhos, Claúdio, a geração dos anos 80, dos 90 e da atual. Tem a
ResponderExcluircoragem dos jovens esportistas que fizeram a história e a geração mais brilhante da cidade, que foi a dos anos 70.
China, não tem medo da derrota, e sim, de não lutar para que Campo Mourão tenha um esporte de primeira e que traga novas conquistas para a cidade. É acima de tudo um bom exemplo para todos nós.
Parabéns Ilivaldo pela entrevista deste domingo com o "pequeno grande" China, pequeno na estatura, mas enorme eu diria , muito grande, na sua determinação, profissionalismo, responsabilidade, honestidade e comprometimento. Muito justa esta homenagem ao China que além de amigo e colega de profissão, tambémo foi técnico do meu filho, Fabrício, aliás não apenas técnico, mas como ele mesmo disse um transmissor da paixão pelo basquete, contagiando inclusive minha filha Paola que também joga basquete.
ResponderExcluirQuando ele veio para Campo Mourão, no nosso primeiro contato eu lhe disse, e ele deve lembrar disso, que o importante não era apenas o conhecimento técnico e profissional, mas também e principalmente a honestidade e responsabilidade, pois não existe pessoa meio honesta ou meio responsável, e ele confirmou estas qualidades e muitas outras, tanto é que desfruta de credibilidade no meio esportivo e educacional de Campo Mourão e do Paraná, cativou os mourãoenses em geral e uma mourãoense em especial, a sua esposa Shirley, com a qual formou uma linda família. Valeu China.
Mais uma vez te parabenizo Ilivaldo pela iniciativa destas entrevistas que são justas homenagens.
E você, China, concordo quando diz que " a boca fala do que o coração está cheio" e aqui as letras exprimiram o que o meu coração sentiu ao ler a sua entrevista.
Parabéns, muito sucesso e prosperidade para você e sua família.
Carlão
Parabéns Ilivaldo por entrevistar o China. Conheço e acompanho o trabalho deste grande mourãoense. Um cidadão de verdade.
ResponderExcluirParabéns Ilivaldo pela entrevista. Com ela, toda a popoulação mourãoense pode conhecer um pouco mais deste incansável "gigante". O China é um grande exemplo de luta e determinação e tem lugar de destaque na história do basquete de Campo Mourão.
ResponderExcluirAbraço!!!
Rosângela Koch
ResponderExcluirChina homenagem mais que merecida, o prazer que sinto quando converso contigo é que você sempre tem esperança e sonhos/objetivos em relação ao basquetebol, adoro pessoas que querem sempre mais, no caso não para si próprio e sim para o fortalecimento de uma modalidade, e na bagagem não virão apenas conquistas/títulos e sim uma grande contribuição na formação das nossas crianças principalmente as de Campo Mourão. Obrigada por ter acolhido meu filho “Fabrício” e incentivado a praticar/treinar o basquetebol.
E se um dia sentir só: lembre que sempre terá uma criança, adolescente, atleta, adulto e um velho comentando/falando o quanto você China fez por elas e pelo esporte Mourãoense.
Um grande abraço....
E Parabéns Ilivaldo pela entrevista
Parabéns ao China pelo brilhante trabalho que desenvolve e pelas idéias e que com amor faz se tranformar em ação .
ResponderExcluirSugiro que seja enviado ao Presidente e aos Diretores da COAMO, para ver se sensibilizam e patrocinem ações no esporte, muito fácil para eles motivarem seus fornecedores parceiros a patrocinar as equipes do município, ou projetos citados pelo Professor China para retirar as crianças das ruas.
E finalmente Parabens ao Ivaldo por mais este serviços prestado a comunicade Mourãoense..
Ilivaldo, mais uma vez você com os basqueteiros...
ResponderExcluirFoi sem dúvida um homenagiado a altura, embora não tenha tanta.
Parabéns pelo Blog e para o esporte.
Nicola.