Na encíclica "Caridade na verdade", a terceira de sua autoria, o Papa Bento XVI defendeu uma nova ordem financeira pautada na ética e na dignidade, sendo guiada pela busca do bem comum. Ele critica a mentalidade do lucro a qualquer custo da economia globalizada e também lamentou a ganancia desenfreada que provocou a grave crise mundial.
O documento contém 144 páginas e objetiva dar aos líderes mundiais a obrigação moral de corrigir os erros do passado que, segundo ele, produziu a distorção da economia real. "O lucro é útil quando serve de meio para um fim. Quando o lucro é gerado por meios impróprios, sem ter bem comum como principal fim, corre-se o risco de destruir a riqueza e criar a pobreza", disse o Papa.
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