"Nossa mente anda rápido. Noutros momentos, devagar.
Na rapidez, decisão. Na vagaresa, mansidão. É euforia. É silêncio. É produção. É oração. É fúria. É cura.
Somos assim o tempo todo. Um pouco de ID. Horas, superego. Sopro forte. Em seguida, apego.
Aspergimos tudo. Depois, absorvemos. Críticos, agora. Amanhã, aprendizes.
Somos serenos, somos fogo. Somos o espinho.
Na manhã seguinte, poetas. Riso e choro.
Somos individuais. Somos coletivos. Pétalas perfumadas.
Amanhã, a mão que pouco agrada. Perdoamos o que nem devíamos. Em seguida, condenamos até o acerto alheio.
Que bom que temos isso em nós. Que bom que temos isso no outro. Que bom que há convivência respeitosa, apesar de assim sermos." - Julmir Cecon, escritor, jornalista em Chapecó, na bela Santa Catarina.
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