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13 de mai. de 2021
SANTA CASA reconhece trabalho dos profissionais de enfermagem em Campo Mourão
Nas imagens acima profissionais de enfermagem do Hospital Santa Casa Regional de Campo Mourão.
Segundo a superintendente Lucineia Souza Scheffer, atualmente são 60 profissionais e 280 técnicos de enfermagem atuando na instituição.
HISTÓRIA - No dia 12 de maio é comemorado o Dia Internacional da Enfermagem. Sua criação presta homenagem a Florence Nigthingale, que revolucionou a profissão, fundadora da enfermagem moderna.
Florence Nightingale nasceu a 12 de Maio de 1820 em Florença. Filha de pais ingleses, foi criada em Inglaterra onde teve uma educação aprimorada. As visitas aos doentes que fazia com a sua mãe foram cruciais para que decidisse iniciar um trabalho mais regular junto de aldeões doentes. Esta experiência orientou-a para a enfermagem apesar da oposição da sua família. Inscreveu-se no curso de enfermagem das ordens católicas religiosas em Kaiserwerth, na Alemanha, tendo completado o curso em três meses. Com as diversas viagens que fez pela Europa, observou as várias vertentes da Enfermagem e publicou estudos comparativos entre os diversos países sendo o seu principal desejo a fundação de uma escola de enfermagem com novas bases. Com o despoletar da Guerra da Crimeia em 1853, foi-lhe endereçado o convite para se deslocar até Scurati, como superintendente de um grupo de enfermeiras voluntárias, para ajudar os ingleses feridos em batalha. Florence considerou este convite uma oportunidade única de dar a conhecer ao mundo o valor da “enfermagem profissional”. Quando chegou deparou-se com condições difíceis para o exercício das suas funções como a falta de camas, poucas condições sanitárias ou o tratamento incorrecto dos doentes. Com trabalho árduo e muita dedicação, Florence conseguiu transformar vários hospitais de campanha em refúgios para os soldados, com condições dignas para os doentes. Criou cinco cozinhas dietéticas, uma lavandaria, salas de café, e salas de leitura proporcionando-lhes momentos de lazer. As enfermeiras efetuavam rondas noturnas com uma lâmpada para observar o estado dos soldados. O inovador tratamento dos pacientes fizeram de Florence um “anjo de guarda dos soldados”, imortalizando-a como a “Dama da Lâmpada”. As alterações introduzidas por Florence levaram a uma baixa do índice de mortalidade, diminuindo de 42,2% para 2,2%. Regressou a Londres em Julho de 1856, quatro meses após a Declaração de Paz. A reputação obtida pelos seus actos heróicos mereceram a atenção da Rainha Victória de Inglaterra, que a condecorou com a Cruz Vermelha Real em 1883 e em 1907 tornou-se na primeira mulher a receber a Ordem de Mérito. Mas foi a 9 de Julho de 1860 que Florence Nightingale concretizou o seu sonho dourado: fundar uma Escola de Enfermagem. De acordo a sua filosofia, esta nova escola assentou princípios inovadores que transformaram o mundo da enfermagem até aos dias de hoje. Florence Nightingale teve uma contribuição importante para o redirecionamento da Enfermagem com base no conhecimento epidemiológico da época. Quando concebeu a ação da Enfermagem favoreceu o processo reparativo da doença mediante a utilização do ar puro, luz e calor, da limpeza, da higiene, do repouso e da dieta como um mínimo essencial das energias vitais do doente. A comemoração deste dia é uma homenagem a todos os enfermeiros, relembrando e salientando a importância que têm na prestação de cuidados gerais e especializados à população. Fonte: site Ordem dos Enfermeiros.
Quando as condições deste hospital se tornaram mais satisfatórias, Florence foi para a Crimeia organizar outros dois hospitais militares.
A direção da escola passou a estar sobre a responsabilidade de uma enfermeira, o ensino tornou-se mais metódico através da prática e a seleção das candidatas passou a basear-se em critérios como o ponto de vista físico, moral, intelectual e aptidão profissional.
Nightingale foi responsável pela introdução do ensino teórico e esquematizado da Enfermagem. O sistema de escolas de Florence difundiu-se rapidamente. De tal modo que no fim da Primeira Grande Guerra mais de mil escolas funcionavam com muitos livros de formação técnica e abundância de publicações profissionais.
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