A definição mais interessante de pessoa eficiente é “aquela que faz certo as coisas”. Não vejo que seja difícil. Só exige dedicação. E qualquer ser humano tem potencialidade para a eficácia. Sua vontade e autovisão é que lhe impedem ou ajudam a realizá-la.
Nas empresas, muitos funcionários desejam a eficiência e acreditam que a alcançarão. Mas há um problema que não vejo ninguém se propor a resolver. É a falta de clareza dos gestores sobre o papel de seus subordinados.
No livro “O Gerente Minuto” há uma observação que, caso você goste, poderá colocá-la em prática hoje mesmo na sua empresa. Quando perguntamos aos funcionários o que é que eles fazem e repetimos a pergunta a seu chefe, conseguimos, não raramente, duas diferentes listas de encargos. Em muitos casos, o fato do colaborador pensar o mesmo que o chefe é mera coincidência. Por isso, com frequência o funcionário se mete em enrascadas. Ele não faz nem ideia de suas obrigações. É tudo suposição.
O efeito disso é desastroso.
Mas vamos pensar o contrário. Quanto podemos conseguir se investirmos tempo para esclarecer o que se espera do funcionário?
Quanta eficiência se conseguiria com isso? E produtividade? Fala-se tanto em satisfação do cliente, mas como será possível sem que, antes, o colaborador saiba o que fazer, como fazer e quando fazer? Caso saibam, a satisfação do cliente obviamente existirá porque o atendente ou operador quer acertar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário