O meio influencia as pessoas. É por esta razão que adotamos medidas restritivas na educação de nossos filhos.
Aristóteles dizia que nossas ações viram hábitos, os hábitos viram nosso caráter e o caráter se transforma em nosso destino. As pessoas se acostumam com o bem e com o mal. O negativo torna-se vício, assim como fazer coisas erradas.
O que antes o fulano rejeitava, já não o faz hoje. Virou coisa normal. Mas ontem ele podia evitar. Agora enraizou. Mudar este hábito exigirá dele a energia de uma bomba atômica.
Com empresas também é assim. Isso é o que explica a perda de mercado mesmo frente a oportunidades gigantes e chances incríveis de crescimento. Maus hábitos fazem um negócio evaporar como o éter. Os sintomas principais? Indiferença com planejamento e estratégia, e perda do interesse em satisfazer clientes.
Durante a crise de 2009, os negócios de uma média empresa passavam por apertos. Realizaram um investimento importante na implantação de uma central de pesquisa de satisfação de seus clientes. O direcionamento técnico e comercial que conseguiram promoveu evolução na qualidade do produto e na estratégia de comunicação. Os resultados foram imediatos.
Assim que os negócios melhoraram e o caixa fortaleceu a pesquisa passou a segundo plano. Atrasos, perda na qualidade dos produtos e a crescente detração de clientes no mercado não importavam mais. Os indicadores caíam vertiginosamente semana a semana. Mas todos só olhavam para o crescimento quantitativo das vendas. Questionado a respeito, o diretor declarou: “Não se preocupe. O mercado compra de tudo. É só produzir”.
Você se assusta, caro ouvinte? Isto não é só possível, como acontece mais que o contrário. A explicação? Hábitos. Assim como as pessoas perdem a sensibilidade por força de vícios, as empresas se autodestróem, se perdem e caminham para a demolição mesmo quando os números emitem sinais de prosperidade. Sabe por quê? Não é função de força ou fraqueza aparente. É mais oculto. É mais interior. É, antes de tudo, questão de caráter das pessoas que a dirigem.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473
Aristóteles dizia que nossas ações viram hábitos, os hábitos viram nosso caráter e o caráter se transforma em nosso destino. As pessoas se acostumam com o bem e com o mal. O negativo torna-se vício, assim como fazer coisas erradas.
O que antes o fulano rejeitava, já não o faz hoje. Virou coisa normal. Mas ontem ele podia evitar. Agora enraizou. Mudar este hábito exigirá dele a energia de uma bomba atômica.
Com empresas também é assim. Isso é o que explica a perda de mercado mesmo frente a oportunidades gigantes e chances incríveis de crescimento. Maus hábitos fazem um negócio evaporar como o éter. Os sintomas principais? Indiferença com planejamento e estratégia, e perda do interesse em satisfazer clientes.
Durante a crise de 2009, os negócios de uma média empresa passavam por apertos. Realizaram um investimento importante na implantação de uma central de pesquisa de satisfação de seus clientes. O direcionamento técnico e comercial que conseguiram promoveu evolução na qualidade do produto e na estratégia de comunicação. Os resultados foram imediatos.
Assim que os negócios melhoraram e o caixa fortaleceu a pesquisa passou a segundo plano. Atrasos, perda na qualidade dos produtos e a crescente detração de clientes no mercado não importavam mais. Os indicadores caíam vertiginosamente semana a semana. Mas todos só olhavam para o crescimento quantitativo das vendas. Questionado a respeito, o diretor declarou: “Não se preocupe. O mercado compra de tudo. É só produzir”.
Você se assusta, caro ouvinte? Isto não é só possível, como acontece mais que o contrário. A explicação? Hábitos. Assim como as pessoas perdem a sensibilidade por força de vícios, as empresas se autodestróem, se perdem e caminham para a demolição mesmo quando os números emitem sinais de prosperidade. Sabe por quê? Não é função de força ou fraqueza aparente. É mais oculto. É mais interior. É, antes de tudo, questão de caráter das pessoas que a dirigem.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473
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