Antonio Carlos Aleixo, professor do curso de Letras e atual diretor da Fecilcam em segundo mandato, está aqui no BLOG na ENTREVISTA DE DOMINGO. Carlinhos como é conhecido diz que vai se dedicar à construção do novo campus e que o grande objetivo é preparar a Fecilcam para ser Universidade, "Democratizamos mais a Fecilcam nesses últimos quatro anos. Temos hoje 110 professores efetivos e 86 com dedicação exclusiva." Ótima leitura e semana a todos.
Quem é Antonio Carlos Aleixo?
Sou casado e não tenho filhos, ainda. Meu pai é Adimir Aleixo - foi professor por longos anos- e minha mãe é a dona Carmen - Carmen, em latim, é o nominativo de poema, significa poema. Tenho um irmão, que é administrador de empresas e uma irmã, professora na UTFPR de Campo Mourão.
Sou casado e não tenho filhos, ainda. Meu pai é Adimir Aleixo - foi professor por longos anos- e minha mãe é a dona Carmen - Carmen, em latim, é o nominativo de poema, significa poema. Tenho um irmão, que é administrador de empresas e uma irmã, professora na UTFPR de Campo Mourão.
Sou natural de Luiziana, nasci na zona rural, na localidade "Bairro dos Paulistas", por causa dos meus parentes, que vieram de São Paulo para aquela comunidade. Hoje é tudo fazenda, com pouquíssimas famílias.
Passei a minha infância por lá, até os nove anos, depois passei a morar em Luiziana até aos 17 anos, quando vim para Campo Mourão fazer o curso superior. Devo minha formação escolar a meus pais, que tiveram o propósito de fazer os três filhos estudarem.
Onde o Senhor estudou e iniciou sua vida profissional?
Toda a minha formação foi em escola pública. Estudei até a quarta série numa escolinha rural, chamada João Perneta, em classe multisseriada -estudávamos todos juntos, da primeira à quarta série- e meu pai era o professor. Depois estudei nas escolas de Luiziana e vim para Campo Mourão para cursar Ciências Contábeis. Acabei mudando para o curso de Letras, justamente porque trabalhava na área de educação.
Onde o Senhor estudou e iniciou sua vida profissional?
Toda a minha formação foi em escola pública. Estudei até a quarta série numa escolinha rural, chamada João Perneta, em classe multisseriada -estudávamos todos juntos, da primeira à quarta série- e meu pai era o professor. Depois estudei nas escolas de Luiziana e vim para Campo Mourão para cursar Ciências Contábeis. Acabei mudando para o curso de Letras, justamente porque trabalhava na área de educação.
Eu trabalhei na biblioteca da escola municipal Rita de Cássia, em Luiziana, já com 14 anos, quando era prefeito de Campo Mourão o professor José Pochapski. Depois trabalhei na Casa da Cultura de Campo Mourão e tive um período trabalhando na Secretaria Municipal de Educação. Trabalhava na mesma sala do professor Nicon Kopko, meu professor de Latim no curso de Letras. Tudo isso até os 21 anos, quando fui dar aulas nas escolas estaduais, no final dos anos 80. Comecei a trabalhar na Fecilcam em 1994. O casal Nicon e Ana Kopko,e o filho Bóris, no casamento do filho Ígor, em 1993. Nicon é nome da escola localizada no Jardim Modelo, em C. Mourão.
O que o Senhor faz hoje profissionalmente?
Sou professor do curso de Letras da Fecilcam, tenho mestrado em Estudos Literários, mas ministro disciplinas como Língua Latina, Semântica e Lingüística. Meu primeiro trabalho como professor foi na escola Dom Bosco, no Lar Paraná. Como estou na direção da Fecilcam, tenho apenas duas aulas em sala.
O que o Senhor faz hoje profissionalmente?
Sou professor do curso de Letras da Fecilcam, tenho mestrado em Estudos Literários, mas ministro disciplinas como Língua Latina, Semântica e Lingüística. Meu primeiro trabalho como professor foi na escola Dom Bosco, no Lar Paraná. Como estou na direção da Fecilcam, tenho apenas duas aulas em sala.
É mais fácil ser professor que diretor. As duas tarefas são importantes, em momentos e lugares diferentes, mas como diretor, consigo atingir um número maior de pessoas e de ações. Entretanto, a responsabilidade é maior. Como diretor, tenho que responder a mais gente e por mais coisas. Mas eu estava maduro profissionalmente quando assumi a direção da Fecilcam. Eu já tenho mais de 41 anos e comecei a trabalhar com 14 anos.
Como surgiu a sua candidatura à diretoria da Fecilcam?
Minha primeira candidatura, a de 2005, foi fruto da insatisfação de um grupo de colegas com os rumos que a Fecilcam havia tomado. Em 2003 já tínhamos percebido que o nosso local de trabalho não estava bem.
Como surgiu a sua candidatura à diretoria da Fecilcam?
Minha primeira candidatura, a de 2005, foi fruto da insatisfação de um grupo de colegas com os rumos que a Fecilcam havia tomado. Em 2003 já tínhamos percebido que o nosso local de trabalho não estava bem.
Nesta eleição de 2009, acho que foi o contrário, pois eu e o professor Éder, que é vice (na foto ao lado) não tivemos adversários. Entendo isso como um elogio e um reconhecimento dos colegas professores, pois há muitos com capacidade para ser diretor da Fecilcam. A maioria tem condições e ninguém se dispôs, porque certamente tem reconhecido nosso trabalho nos últimos quatro anos.
Na primeira eleição éramos em 5 candidatos a diretor e fiz 38 votos entre os professores. Agora fiz 101 votos, uma ampla maioria. É claro que a direção traz desgastes e dissabores, mas não se pode apenas dizer sim e quando se diz “não” a gente sempre acumula críticas. Mas, como diz Drummond, "é a vida".
Minha vida mudou bastante quando deixei de ser professor e passei para a direção: mais cansaço e menos família, pois trabalho em média 10 horas por dia. Vale a pena para quem tem um projeto de vida em defesa da escola pública. É o meu caso.
Quais são os seus planos para este segundo mandato?
Os objetivos para o próximo período estão na proposta que apresentamos aos professores, agentes e estudantes, durante a campanha: dar maior visibilidade à Fecilcam na comunidade da nossa região; vamos nos empenhar mais nos aspectos do ensino, principalmente para dar mais qualidade ao que se deve aprender (avançamos muito na pesquisa e na extensão) .
Quais são os seus planos para este segundo mandato?
Os objetivos para o próximo período estão na proposta que apresentamos aos professores, agentes e estudantes, durante a campanha: dar maior visibilidade à Fecilcam na comunidade da nossa região; vamos nos empenhar mais nos aspectos do ensino, principalmente para dar mais qualidade ao que se deve aprender (avançamos muito na pesquisa e na extensão) .
E vamos nos dedicar à construção do novo campus, pois o espaço onde estamos já não comporta mais nossas ações. O grande objetivo é preparar a Fecilcam para ser Universidade. Desde quando a professora Sinclair foi diretora estamos trabalhando nesse projeto. Houve um “pit stop”, mas retomamos o discurso e a luta por uma universidade que vai gerar mais desenvolvimento para a população da Comcam.
Quais as principais conquistas a frente da Fecilcam?
Democratizamos mais a Fecilcam nesses últimos quatro anos. E serviço público deve ter esse caráter, pois não tem um dono. O dono é a população que paga impostos. Saímos de 66 professores efetivos para 110. Tínhamos 51% de aulas com professores temporários. Conseguimos organizar mais grupos de pesquisa. Ampliamos o programa de Iniciação Científica, criamos algumas regulamentações para evitar o “compadrio”. Mas principalmente retomamos a natureza pública da Fecilcam.
Quais as principais conquistas a frente da Fecilcam?
Democratizamos mais a Fecilcam nesses últimos quatro anos. E serviço público deve ter esse caráter, pois não tem um dono. O dono é a população que paga impostos. Saímos de 66 professores efetivos para 110. Tínhamos 51% de aulas com professores temporários. Conseguimos organizar mais grupos de pesquisa. Ampliamos o programa de Iniciação Científica, criamos algumas regulamentações para evitar o “compadrio”. Mas principalmente retomamos a natureza pública da Fecilcam.
Sou mais um líder que um chefe, tenho mais a tarefa de organizar os debates e as decisões e encaminhar aquilo que é decidido pelo grupo do que o trabalho de ditar o que deve ser feito. É claro que em alguns aspectos tomo decisões sozinho e me responsabilizo por isso.
Tenho tido mais alegrias que decepções na função de diretor, justamente porque não me sinto só na tarefa de direção. O professor Éder, meu vice-diretor, é um grande companheiro e assume muitas tarefas comigo. E há pelo menos umas 60 pessoas envolvidas nas tarefas cotidianas. É um alento. A compensação não é financeira, é claro que há uma gratificação para ser diretor, mas não sou diretor para ganhar mais que um professor. Sou diretor porque tenho noção da minha tarefa, num projeto maior, que passa pela melhoria da escola e do ensino superior.
Quantos professores a Fecilcam tem atualmente?
A Fecilcam tem, hoje, 110 professores efetivos e próximo de 40 temporários, tem 44 agentes universitários, que fazem o trabalho de suporte para as atividades acadêmicas e 2.309 matrículas na graduação. São mais de 80 professores efetivos com mestrado e doutorado. Somos em 86 professores com o regime de dedicação exclusiva, trabalhando somente n a Fecilcam.
Quantos professores a Fecilcam tem atualmente?
A Fecilcam tem, hoje, 110 professores efetivos e próximo de 40 temporários, tem 44 agentes universitários, que fazem o trabalho de suporte para as atividades acadêmicas e 2.309 matrículas na graduação. São mais de 80 professores efetivos com mestrado e doutorado. Somos em 86 professores com o regime de dedicação exclusiva, trabalhando somente n a Fecilcam.
Há uma geração nova de professores, aprovados recentemente nos concursos. Muitos são ex-estudantes da própria Fecilcam e muitos com menos de 30 anos, mestrado concluído e entrando no doutorado. Hoje, convivem professores e funcionários que iniciaram com a própria Fecilcam, em 1972, com os que entraram nos anos 90 e os de 2005, 2006. É uma experiência riquíssima.
Qual é o momento atual da Fecilcam?
Tenho convicção de que vivemos nosso melhor momento. É claro que não se deve a mim, ou ao professor Éder. Deve-se à conjunção de nossa vontade de trabalhar com dois governos que tem ajudar muito mais a Educação. O Governo Requião tornou mais pública a escola que o governo anterior tentou destruir. Há mais recursos.
Qual é o momento atual da Fecilcam?
Tenho convicção de que vivemos nosso melhor momento. É claro que não se deve a mim, ou ao professor Éder. Deve-se à conjunção de nossa vontade de trabalhar com dois governos que tem ajudar muito mais a Educação. O Governo Requião tornou mais pública a escola que o governo anterior tentou destruir. Há mais recursos.
Em 2005 o governo autorizou 40 vagas para concurso e liberou mais de um milhão de reais para infraestrutura física. Novamente, no final de 2008, foram mais de um milhão em recursos (compramos mais de seis veículos novos nos últimos dois anos, quando tínhamos apenas carros velhos). Na foto, a secretária de Ensino Superior, Lígia Puppato, entregando mais um veículo à Fecilcam.
Não tenho dúvidas de que não devemos nada a nenhuma universidade, nos cursos que temos aqui. Professores altamente qualificados, regras para distribuição de aulas, tempo para pesquisa. Recursos para participação de qualificação profissional. É claro que ainda temos muito o que melhorar. Há grupos resistentes, alguns que desejam mais facilitações. Mas é minoria.
O Senhor acredita que muitos ainda não sabem que a Fecilcam é gratuita e pública?
O Senhor acredita que muitos ainda não sabem que a Fecilcam é gratuita e pública?
Sim acredito. Muitos. Infelizmente não há, na nossa região (e isso se deve ao modelo econômico predatório), uma cultura para elevação das condições de vida das pessoas. Na grande maioria, a população de nossa região se conforma com dirigentes ignorantes e despreparados para ocupar cargos públicos. Ignorantes no sentido do conhecimento, do discernimento, do compromisso com as coisas públicas. E isso não empolga as pessoas. Muitos se conformam em concluir o ensino médio e arrumar um trabalho para sobreviver apenas. É uma cultura que precisamos mudar. E é tarefa de todos nós, que somos educadores. Vocês, da imprensa, que também são educadores, tem um papel importante nessa tarefa.
Como o Senhor analisa o crescimento da faculdade Integrado?
Acho excelente o crescimento do CIES. Tem um quadro de professores muito bem qualificado e traz desenvolvimento para a região. Conheço a professora Conceição e sei que o objetivo do CIES não é apenas ter lucros com o ensino. Se fosse assim não disponibilizaria tempo para pesquisa, não organizaria eventos científicos, não contrataria professores com mestrado e doutorado. Não sou contra as escolas privadas (desde que o Estado não as financie, claro, em detrimento das públicas). Mas sou contra as escolas de formação à distância. Para mim, curso de graduação tem que ser presencial. Admito até flexibilidade para atender grupos em condições especiais. Mas tem que ser presencial. Nada de telecentros ou provas pelos correios.
Como o Senhor analisa o crescimento da faculdade Integrado?
Acho excelente o crescimento do CIES. Tem um quadro de professores muito bem qualificado e traz desenvolvimento para a região. Conheço a professora Conceição e sei que o objetivo do CIES não é apenas ter lucros com o ensino. Se fosse assim não disponibilizaria tempo para pesquisa, não organizaria eventos científicos, não contrataria professores com mestrado e doutorado. Não sou contra as escolas privadas (desde que o Estado não as financie, claro, em detrimento das públicas). Mas sou contra as escolas de formação à distância. Para mim, curso de graduação tem que ser presencial. Admito até flexibilidade para atender grupos em condições especiais. Mas tem que ser presencial. Nada de telecentros ou provas pelos correios.
Temos que analisar também o crescimento da UTFPR, em Campo Mourão. Veja, daqui 2 anos teremos mais de 7.000 estudantes universitários em Campo Mourão, contando as três instituições. Se os dirigentes do governo municipal soubessem aproveitar esse potencial.
Qual o seu esporte preferido,
Qual o seu esporte preferido,
time do coração e o maior ídolo desse time?
Sou corinthiano.
Sou corinthiano.
Gosto de futebol e adorei os últimos gols do Ronaldo.
Ele é a nossa vingança. Dos gordinhos.
O nível educacional mudou muito nos últimos anos?
Sim, mudou muito nos últimos 20 anos. E, ainda que muitos digam o contrário, mudou para melhor, em minha opinião, porque tem mais povo nas escolas. Mas está longe do que deveríamos ter. Muito longe. Ainda recebemos estudantes na Fecilcam que não sabem ler e escrever textos com mínima complexidade. Quase sempre frutos das políticas neoliberais que, nos últimos anos, esculhambaram a formação escolar.
O campus da Fecilcam é um sonho que vai ser realizado?
Vamos construir o novo campus. Ou num terreno que está sendo viabilizado na BR 369, em frente ao Seminário São José, doado por um proprietário, ou no terreno onde hoje está o Colégio Agrícola. Nossos próximos desafios são a construção desse campus e a ampliação de cursos.
O que o Senhor, ainda não fez, que gostaria de fazer?
Terminar minha segunda gestão como diretor da Fecilcam. Tenho poucos sonhos pessoais. Vou fazer um doutorado para, se possível, aprender mais e melhorar minha profissão. Meus estudantes merecem isso.
O Senhor será candidato a algum cargo nas próximas eleições?
Não sei se vou me dedicar à vida pública fora da educação. Pode acontecer, mas não estou pensando nisso agora.
Conte-nos um pouco sobre a sua vida estudantil e política.
Fui um estudante sem muito brilho. Comecei a me conscientizar sobre o mundo nos dois últimos anos da Faculdade de Letras. Passei a militar politicamente nos grupos de jovens da Igreja Católica com 18 anos e nunca mais parei. Fui dirigente sindical da APP-Sindicato e milito partidariamente desde os 20 anos, quando fundamos o PT em Campo Mourão.
O que mudou na militância: Saíram os "caras pintadas” e o poder subiu muito na cabeça dos jovens líderes?
Os “caras pintadas” foram mais “caras pálidas” da Vênus Platinada (a Rede Globo ). É assim que leio os eventos de 1992. A Globo elegeu Collor e depois ajudou a derrubar, quando percebeu o movimento. Mas ajudou a levar estudantes para a ruas. Não foi um movimento consistente. Por isso não durou. Operários fazem lutas mais consistentes e sua consciência de classe é mais arraigada. Lindenberg Farias - líder estudantil na época- não foi o único que se elegeu deputado ou vereador ou prefeito, mas quase todos ligados à UNE e ao PC do B.
O nível educacional mudou muito nos últimos anos?
Sim, mudou muito nos últimos 20 anos. E, ainda que muitos digam o contrário, mudou para melhor, em minha opinião, porque tem mais povo nas escolas. Mas está longe do que deveríamos ter. Muito longe. Ainda recebemos estudantes na Fecilcam que não sabem ler e escrever textos com mínima complexidade. Quase sempre frutos das políticas neoliberais que, nos últimos anos, esculhambaram a formação escolar.
O campus da Fecilcam é um sonho que vai ser realizado?
Vamos construir o novo campus. Ou num terreno que está sendo viabilizado na BR 369, em frente ao Seminário São José, doado por um proprietário, ou no terreno onde hoje está o Colégio Agrícola. Nossos próximos desafios são a construção desse campus e a ampliação de cursos.
O que o Senhor, ainda não fez, que gostaria de fazer?
Terminar minha segunda gestão como diretor da Fecilcam. Tenho poucos sonhos pessoais. Vou fazer um doutorado para, se possível, aprender mais e melhorar minha profissão. Meus estudantes merecem isso.
O Senhor será candidato a algum cargo nas próximas eleições?
Não sei se vou me dedicar à vida pública fora da educação. Pode acontecer, mas não estou pensando nisso agora.
Conte-nos um pouco sobre a sua vida estudantil e política.
Fui um estudante sem muito brilho. Comecei a me conscientizar sobre o mundo nos dois últimos anos da Faculdade de Letras. Passei a militar politicamente nos grupos de jovens da Igreja Católica com 18 anos e nunca mais parei. Fui dirigente sindical da APP-Sindicato e milito partidariamente desde os 20 anos, quando fundamos o PT em Campo Mourão.
O que mudou na militância: Saíram os "caras pintadas” e o poder subiu muito na cabeça dos jovens líderes?
Os “caras pintadas” foram mais “caras pálidas” da Vênus Platinada (a Rede Globo ). É assim que leio os eventos de 1992. A Globo elegeu Collor e depois ajudou a derrubar, quando percebeu o movimento. Mas ajudou a levar estudantes para a ruas. Não foi um movimento consistente. Por isso não durou. Operários fazem lutas mais consistentes e sua consciência de classe é mais arraigada. Lindenberg Farias - líder estudantil na época- não foi o único que se elegeu deputado ou vereador ou prefeito, mas quase todos ligados à UNE e ao PC do B.
No modelo de poder que temos no Brasil, que é muito parecido com os astros do futebol, a fama sobe à cabeça sim. Se as lideranças não forem firmes, descamba tudo. Mas conheço mais gente séria, na política, que não séria. De fato, é possível conhecer um malandro em duas frases. Procuro me afastar.
Ética em uma frase é...
Uma postura de classe, de grupo social.
Ser diretor da Fecilcam é .....
Uma tarefa engajada.
Os professores da Fecilcam são....
O melhor grupo com quem já trabalhei, profissionalmente.
Política é....
Necessária, mas não suficiente.
O governo Nelson Tureck é.....
Como uma onda no mar (como diria o Djavan )
O governo Lula é .....
O mar, que sustenta algumas ondas. Umas boas, outras nem tanto.
O que o Senhor mais gosta em Campo Mourão?
Gostava de andar pelas ruas, tranqüilo, há 15 anos. Gosto da cordialidade da maioria da população. A gente cumprimenta e as pessoas correspondem. Não gosto do trânsito.
Cite três personalidades esportivas de Campo Mourão?
Considero a Rose, que foi do atletismo, um exemplo. Foi minha aluna no Dom Bosco. Gosto do trabalho do professor Paulinho, pela paixão ao esporte, e tenho assistido aos jogos do Futsal, que, em minha opinião, é o que tem de mais expressivo hoje.
Cite três personalidades mourãoenses?
O Mário Lima (Marião do PT), a dona Jacira, que cuida de crianças sem família e o meu amigo Joseval, diretor da Escola Ivone Castanharo.
Cite três políticos de destaque...
Professora Vilma, Elmo Linhares (foto) e a professora Lígia Puppato (que vem fazendo um excelente trabalho na nossa Secretaria do Ensino Superior)
A Campo Mourão do presente é.......
Uma encurzilhada, onde podem se encontrar boas lideranças.
A Campo Mourão do futuro será....
A cidade onde teremos mais uma universidade paranaense.
Qual o seu recado aos leitores do BLOG DO ILIVALDO DUARTE?
Tenho uma admiração e respeito pelo seu trabalho há muito tempo. Principalmente porque você é filho de um servidor público municipal com quem trabalhei durante um período. Sei um pouco da sua história também. Fiquei feliz por ter sido convidado para esse bate-papo. Honrado. Gostaria de compartilhar boas coisas com mais gente. Por isso tenho feito de tudo para divulgar os trabalhos da Fecilcam. Obrigado e um abraço.
NOTA DO BLOG: Com a colaboração do historiador Pedro da Veiga, posto abaixo fotos da Fecilcam: em obras, no ano de 1971, membros da Fundescam que foi importante para a criação da nossa faculdade, momento na inauguração com o prefeito Horário Amaral e homenagem aos fundadores por ocasião dos 30 anos da Fecilcam.Ética em uma frase é...
Uma postura de classe, de grupo social.
Ser diretor da Fecilcam é .....
Uma tarefa engajada.
Os professores da Fecilcam são....
O melhor grupo com quem já trabalhei, profissionalmente.
Política é....
Necessária, mas não suficiente.
O governo Nelson Tureck é.....
Como uma onda no mar (como diria o Djavan )
O governo Lula é .....
O mar, que sustenta algumas ondas. Umas boas, outras nem tanto.
O que o Senhor mais gosta em Campo Mourão?
Gostava de andar pelas ruas, tranqüilo, há 15 anos. Gosto da cordialidade da maioria da população. A gente cumprimenta e as pessoas correspondem. Não gosto do trânsito.
Cite três personalidades esportivas de Campo Mourão?
Considero a Rose, que foi do atletismo, um exemplo. Foi minha aluna no Dom Bosco. Gosto do trabalho do professor Paulinho, pela paixão ao esporte, e tenho assistido aos jogos do Futsal, que, em minha opinião, é o que tem de mais expressivo hoje.
Cite três personalidades mourãoenses?
O Mário Lima (Marião do PT), a dona Jacira, que cuida de crianças sem família e o meu amigo Joseval, diretor da Escola Ivone Castanharo.
Cite três políticos de destaque...
Professora Vilma, Elmo Linhares (foto) e a professora Lígia Puppato (que vem fazendo um excelente trabalho na nossa Secretaria do Ensino Superior)
A Campo Mourão do presente é.......
Uma encurzilhada, onde podem se encontrar boas lideranças.
A Campo Mourão do futuro será....
A cidade onde teremos mais uma universidade paranaense.
Qual o seu recado aos leitores do BLOG DO ILIVALDO DUARTE?
Tenho uma admiração e respeito pelo seu trabalho há muito tempo. Principalmente porque você é filho de um servidor público municipal com quem trabalhei durante um período. Sei um pouco da sua história também. Fiquei feliz por ter sido convidado para esse bate-papo. Honrado. Gostaria de compartilhar boas coisas com mais gente. Por isso tenho feito de tudo para divulgar os trabalhos da Fecilcam. Obrigado e um abraço.
Gostei muito da entrevista com o Prof. Carlinhos Aleixo. Um defensor da escola pública e de qualidade. Demonstrou na entrevista grande preocupação com a gestão pública, em todas as suas formas e instâncias. Parabéns ao Ilivaldo pela entrevista e pelas perguntas oportunas, bem como parabéns ao Carlinhos pelas respostas objetivas e esclarecedoras. Mas quero fazer uma ressalva: Como bom Santista que sou, não gostei da resposta sobre o time do coração. kkk
ResponderExcluirParabéns Carlinhos pelas respostas inteligentes e parabens Ilivaldo pela iniciativa e o formato das questões. Vocês dois são pessoas muito dinâmicas e sempre procuram fazer a diferença.
ResponderExcluirRecomendei a leitura da entrevista no meu Blog.
Blog do Maybuk.
Sérgio Luiz Maybuk
Professor da FECILCAM
Longe de confetes, mas como admiradora e participante de alguns dos sonhos do professor Carlinhos, posso dizer que o desejo de uma educação de qualidade voltada, principalmente, para o povo está sendo pensada e trilhada por ele e por sua equipe de profissionais da educação, os quais têm se dedicado incansavelmente para que isso ocorra. Tenho orgulho de ser fruto da FECILCAM e acredito que espaços estão sendo abertos.
ResponderExcluir