Em outras épocas a dupla Atletiba e com o advento do Paraná Clube no seu início, as equipes da Capital tinham a supremacia e aplicavam sonoras goleadas nos times do interior. Lembram-se da Mourãoense, do 9 de Julho de Cornélio? O que mudou?
Na rodada deste final de semana, a penúltima da 1ª fase do Paranaense, o Paraná Clube venceu em Foz e livrou-se do rebaixamento. O Atlético perdeu a segunda consecutiva no interior, desta vez em Paranavaí, por 2 a 1. E no Alto da Glória, o Coritiba venceu o Nacional de Rolândia, do técnico Gilberto Pereira, pelo magro e difícil placar de 2 a 1, para 10 mil pagantes.
A última rodada nesta quarta-feira definirá os classificados para o octogonal e os três rebaixados. Haja coração! O Engenheiro Beltrão (16 pontos) venceu em casa o Cascavel (15) por 1 a 0 e agora vai enfrentar quarta-feira o Atlético, na Arena da Baixada, precisando empatar para não cair para à Segundona. Se perder, terá que torcer para o Coritiba contra o Londrina, no VGD; o Paraná diante do Iguaçu, na Vila Capanema; o Toledo vencer o Foz, no Oeste, e o Cascavel tropeçar em casa diante do Paranavaí. Haja combinações e sofrimento no radinho e na televisão.
Já o Londrina (13), que em outras épocas já foi o melhor time do interior do Estado, está praticamente lá na segundona. Para não cair e evitar o maior vexame da sua história, o tubarão terá primeiro derrotar o Coritiba (24) e ir a 16 pontos, e depois, torcer pela combinação de resultados com tropeços do Iguaçu (14) na Vila Capanema para o Paraná (17), do Foz (15) para o Toledo (15) no 14 de Dezembro, e do Cascavel (15) em casa para o Paranavaí (18).
O futebol e a sua paixão, a sua magia, onde nem sempre existe lógica e os times de maiores torcidas nem sempre são campeões, mas sim é campeão e sobrevive quem tem competência, administração e organização, com talentos dentro e fora das quatro linhas.
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