14 de set. de 2025

SANTA HELENA DEDICOU BOA PARTE da sua vida em busca da Santa Cruz de Cristo em Jerusalém


Santa Helena
 nasceu no ano de 270 na antiga Bitínia, região às margens do Mar Negro que hoje pertence à Rússia. Muito bonita, cativou um famoso general do exército romano, Constâncio Cloro, por quem também ela se apaixonou.
Da paixão à humilhação - O casal teve um filho chamado Constantino, que chegou a ser nada menos que o Imperador – mas a um custo muito alto para Helena: para ser promovido na corte, Constâncio Cloro aceitou a condição de repudiar sua esposa e se casar com a filha do imperador Maximiliano. Foi durante esse período de humilhação e solidão, porém, que Helena conheceu a Deus e se tornou cristã.
Um filho imperador - Passado o tempo, morto Constâncio, Constantino foi proclamado imperador e, na célebre batalha da Ponte Mílvio, em Roma, teve a visão de Cristo a lhe mostrar a Cruz e dizer: “Com este sinal vencerás”. No ano 313, Constantino finalmente decretou o cristianismo como a religião oficial do Império, após três séculos de brutais perseguições contra os cristãos.
Em busca da Cruz de Cristo - Santa Helena dedicou boa parte da vida, a partir de então, a buscar a Santa Cruz de Cristo em Jerusalém, para onde chegou a levar um grupo de escavadores que, depois de muito trabalho, conseguiu achar no monte Calvário não uma, mas três cruzes.
O relato desse encontro e de como Santa Helena identificou a verdadeira cruz é resgatado pelo  Breviário Romano: 
Após aquela insigne vitória que o imperador Constantino obteve sobre Maxêncio, quando recebeu de Deus o sinal da Cruz do Senhor (“In hoc signo vinces“), Santa Helena, mãe de Constantino, tendo recebido uma revelação num sonho, foi a Jerusalém para procurar zelosamente a Cruz. Lá cuidou ela de destruir a imagem de Vênus, em mármore, que, para apagar a memória da paixão de Cristo Senhor, os gentios haviam colocado no lugar da Cruz e que ali permanecera durante cerca de 180 anos. O mesmo ela fez no presépio do Salvador, onde fora posto um simulacro de Adônis, e no lugar da ressurreição, onde haviam colocado um de Júpiter. Purgado, assim, o local da Cruz, foram encontradas depois de profundas escavações três cruzes, e, à parte delas, a inscrição que havia sido posta sobre a Cruz do Senhor. Como não se sabia sobre qual das três ele deveria ser afixado, um milagre sanou a dúvida. Eis que Macário, bispo de Jerusalém, tendo elevado preces a Deus, levou cada uma das cruzes a três mulheres que sofriam de grave enfermidade, e, enquanto as demais de nada serviram às mulheres, a terceira Cruz, levada à terceira mulher, curou-a imediatamente. Santa Helena, tendo encontrado a Cruz da salvação, construiu ali uma igreja magnificentíssima, na qual depositou parte da Cruz em urnas de prata, entregando outra parte a seu filho, Constantino, que a levou a Roma, à igreja da Santa Cruz de Jerusalém, edificada no palácio Sessoriano. Ela também entregou ao filho os cravos que trespassaram o Santíssimo Corpo de Jesus Cristo. Naquele tempo, Constantino sancionou uma lei para que, desde então, ninguém fosse condenado ao suplício da cruz, e aquilo que antes era castigo e maldição para os homens passou a ser glória e objeto de veneração.
Fonte: Aleteia

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