Melhorar a nossa produtividade passa também por ter melhores líderes nas organizações públicas e privadas. Todos precisam valorizar e cultivar a boa liderança.
Fala-se muito sobre a qualificação dos recursos
humanos, a digitalização e outros desafios que se colocam às empresas, à
administração pública e a outras organizações.
Mas será que a necessidade de ter bons líderes em
todos os níveis hierárquicos é uma prioridade para as nossas organizações?
Será a boa liderança, que cria valor para as
organizações, devidamente apreciada e cultivada por todos?
Jack Welch defendia, entre outras coisas, que o
papel do líder consiste em ver mais longe, indicando o caminho a seguir pela
organização e fazendo com que, nesse processo, os elementos da sua equipe
possam crescer do ponto de vista humano e profissional.
“Um líder não é alguém a quem foi dada uma coroa,
mas a quem foi dada a responsabilidade de fazer sobressair o melhor que há nos
outros”, escreveu.
Para o antigo CEO da General Eletric, o bom líder
une e motiva, estabelece elevados padrões éticos, lidera pelo exemplo, energiza
e transforma positivamente a organização, contribuindo para que esta possa
criar valor.
A experiência de cinco mil anos de civilização, em
áreas como a guerra, a política e os negócios, parece ir ao encontro da tese de
Welch.
A liderança não é o único fator a ter em conta.
Mas o que têm em comum a maioria das organizações
que conseguem triunfar em circunstâncias adversas? Antes de todo o resto, bons
líderes.
Evidentemente é mais fácil falar do que fazer e não
existem líderes perfeitos.
Porém, no fim do dia algumas pessoas são mais
eficazes, neste campo, do que outras. O que as distingue? O que realmente faz a
diferença em termos de liderança?
Em primeiro lugar, bons líderes admitem que não
sabem tudo e procuram rodear-se pelos melhores, sem medo de ficar à sombra.
Bons líderes motivam as pessoas das suas equipes e
ajudam-nas a crescer, ao contrário dos ‘chefes’ narcisistas que colocam os
interesses pessoais acima do bem comum.
Extraem o melhor de cada elemento das suas equipes
e procuram atrair e reter talento.
Conseguem colocar-se na pele dos outros e sabem que
o capital humano é o fator crítico de sucesso em qualquer projeto. Uma empresa
pode ser bem-sucedida mesmo que não tenha capital suficiente, desde que conte
com pessoas competentes, conhecedoras e motivadas. Já o inverso dificilmente
será verdade.
Correm riscos e têm coragem para tomar decisões,
enfrentando as consequências das suas escolhas, para o bem e para o mal, mesmo
que isso os torne alvo de críticas por parte das suas próprias equipes.
Sabem que eles e as suas equipes não são infalíveis e que erram todos os dias. Mas encaram isso como parte de um processo de aprendizagem permanente, que é necessário para que se possa evoluir. Fonte: Liderança: o caminho do sucesso.
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