Cristina
é filha de Francisco Schreiner Filho e Emma Elza Wurth Schreiner,
pioneiros em Campo Mourão. É membro da Associação Mourãoense de
Escritores e ocupante da Cadeira número 38 da Academia Mourãoense de Letras.
Dinâmica e com o propósito sempre de
servir, Cristina tem na sua jornada atuação voluntária na Sociedade São Vicente
de Paulo, da qual é membro fundadora da Conferência São Francisco de Assis, no
Movimento Serra de Campo Mourão, entre outros. É diretora Administrativa da
Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios de Campo Mourão e Região.
Já exerceu a presidência (Gestões abril-2011 /2013 e 2013 / 2015) da Associação
Mourãoense de Escritores, e na Academia Mourãoense de Letras exerce o cargo de
tesoureira. "Receber esta homenagem Ilivaldo é um presente muito especial, é uma alegria
muito grande. Quando você tem oportunidade de partilhar a sua história de vida
que poderá servir de exemplo a ser seguido a alegria é maior ainda"
comemora.
QUEM
É CRISTINA GLÁUCIA SCHREINER MOTA? Nasci em
Campo
Mourão, no dia 12 de janeiro de 1956, filha de Francisco Schreiner Filho e de
Emma Elza Wurth Schreiner (Pioneiros em Campo Mourão). Casada com Antonio Jorge
Pereira da Mota e mãe de Francisco José Schreiner da Mota, residente em Zurich
(Suiça) e Franciane Schreiner da Mota, arquiteta atuando há dois anos aqui em
Campo Mourão. Sou formada em Letras, pela Faculdade de Ciências e Letras e
Educação de Presidente Prudente – SP, com especialização em Estrutura do Ensino da Língua Portuguesa, pela Faculdade de Ciências e Letras de Campo Mourão - Fecilcam.Possuo capacitações específicas nas áreas: Língua Inglesa, Administração Financeira da Pequena Empresa, Vendas, Marketing Empresarial e na Área da Infância e Adolescência.
Sou professora emérita, empresária no seguimento de materiais elétricos e escritora. Historiadora das famílias: Schreiner, Wurth, Kolbeck e Assis Mota.
Membro da Associação Mourãoense de Escritores e ocupante
da Cadeira número 38 da Academia Mourãoense de Letras.
ONDE E COMO FOI A SUA INFÂNCIA? Passei a minha
infância no Lar
Paraná, morávamos na “Chácara Bosque Lindo” – que ficava no final da Rua Tarumã
e costeada pelo Rio 19. Ali, ajudava meus pais nos pequenos trabalhos, pois
meus pais na época tinham leiteria e oficina mecânica. Estudava no grupo escolar Lar Paraná. Quando sobrava um tempinho, brincava no bosque repleto de
gabirobas e pitangas. E, aos domingos participava da catequese na Paróquia
Nossa Senhora do Caravággio (antiga de madeira) e no período da tarde brincava
com meu irmão de rolar em tambores e carrinho de rolimã feito pelo meu pai.
COMO FOI SUA ATUAÇÃO NA JUVENTUDE E ONDE? Sempre fui muito
tímida. Gastava o pouco tempo vago que tinha fazendo trabalhos manuais e
escolares. Participava do grupo de jovens Jucris e mais tarde da Mocam - abaixo, foto do grupo na década de 70. Nesta época, ingressei no grupo de
vicentinos jovens – Conferência São Francisco de Assis - Sociedade São Vicente
de Paulo – do qual participo até hoje.
QUE HISTÓRIAS OU FATOS LEMBRA? Vou relatar um fato recente que
marcou muito minha vida. A formatura de minha sobrinha filha Suelen Letícia
Tavares no curso de medicina pela UEM. Por ocasião da homenagem aos pais ela
saiu do palco e entregou-me a rosa e o quadro. Confesso que faço e farei por
ela tudo que sua mãe faria para que seja muito feliz em sua nova jornada.
COMO SE DEFINE? Pode até não parecer, mas, sou uma mulher realizada pessoalmente e profissionalmente.
DESDE QUANDO EM CAMPO MOURÃO, POR ONDE PASSOU E O QUE FAZ HOJE? Minha vida se
passou toda em Campo
Mourão, embora tive oportunidades de mudar várias vezes
para Maringá, Curitiba e Sinop (MT). Mas, repensei várias vezes e permaneci
aqui em Campo Mourão. Aonde estou há 31 anos liderando a empresa Campo Lustres –
Comércio de Materiais Elétricos Ltda.
COMO FOI E ONDE SUA TRAJETÓRIA PROFISSIONAL? Minha vida
profissional se divide em cinco etapas:
Primeira: Trabalhava na agricultura e
pecuária junto com os pais e estudava à noite depois de uma jornada pesada. Era plantando grama, roçando pasto, fazendo cerca para o gado, capinando
arroz, até os 20 anos.
Segundo: Trabalhei como auxiliar
laboratorista no Laboratório Professor Ephigênio José Carneiro durante 10 anos. (Foto abaixo: Pedro Veiga, Egidio Martello, Ephigênio José Carneiro e Jair Elias dos Santos Júnior).
Terceira: Deixei o Laboratório devido
a alergia dos produtos com os quais manuseava. E fui lecionar pela Fucam. No colégio do Barreiro das Frutas, nas Barras e na escola Maria do Carmo
Pereira (no Jardim Tropical, hoje estadual).
Quarta: Passei no concurso público,
casei e lecionei em vários colégios do Estado até a aposentadoria, sempre no
período noturno.
Quinta: Paralelo ao trabalho pela
Seed (Secretaria Estadual de Educação) conciliava os cuidados com a casa, filhos e a Empresa Campo Lustres –
Comércio de Materiais Elétricos Ltda.
O QUE FEZ NO SEU TRABALHO QUE NÃO FARIA DE NOVO?Eu queria ter
guardado uma cópia das listas de presenças de todos meus alunos.
E A SUA ATUAÇÃO NA COMUNIDADE? Preocupada com o
próximo, faço
trabalhos voluntários: Sociedade São Vicente de Paulo (membro fundadora da
Conferência São Francisco de Assis), Movimento Serra de Campo Mourão, Conselho
Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e Comitê Gestor do Leite das
Crianças – Governo do Paraná (por vários anos).
Diretora Administrativa da Câmara da
Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios de Campo Mourão e Região.
Já exerci a presidência (Gestões
abril-2011 /2013 e 2013 / 2015) da Associação Mourãoense de Escritores.
Sou ocupante da Cadeira número 38 da
Academia Mourãoense de Letras. Na qual, exerço o cargo de tesoureira.
COMO ENTROU A CULTURA E EDUCAÇÃO EM SUA VIDA? Da quinta série em
diante tive o professor Egydio Martello – que lecionava a disciplina de
português. E, em todas as sextas feiras tinha que declamar poesia. Isto era
sagrado. Sendo assim, copiava a poesia ou biografia de escritor e decorava
durante as pequenas paradas dos trabalhos braçais na lavoura para as aulas
do Martelinho. Daí que surgiu o gosto pelos registros de famílias. Também adorava
escrever cartas e mais cartas para os primos, parentes e amigos que
fazia nos
encontros de jovens através da Mocam e Vicentinos.
COMO ENTROU A ACADEMIA DE LETRAS EM SUA VIDA? Foi na manhã do dia
17 de janeiro de 2013, recebi a visita surpresa do presidente Jair Elias dos
Santos Junior, para comunicar que fui eleita para ocupar a cadeira de número
38, da Academia Mourãoense de Letras. Confesso que foi uma grande alegria que não tem palavras para
descrever.
QUAL A IMPORTÂNCIA DELA EM SUA VIDA E PARA A SOCIEDADE? Da mesma maneira que
é uma satisfação muito grande fazer parte de um grupo seleto é uma honra. E, também um compromisso muito sério. Faço sempre o possível para cumprir com
os objetivos da academia que é o cultivo, a preservação do vernáculo e sua
divulgação nos aspectos científicos, históricos, literários e artísticos.
QUAIS, ENTRE TANTAS, SÃO EXPERIÊNCIAS QUE NÃO SAEM DA MEMORIA? Durante minha
trajetória profissional tive que buscar muitas informações para dar conta do
recado. Como por exemplo: De trabalho braçal para auxiliar técnica de
laboratório de análises clínicas. Depois, para lecionar. E, paralelo com o
Magistério a gestão da Empresa. E, aqui faço uma observação importante: na
pequena empresa, o empresário faz de tudo. Tudo isso, que consegui. Foi com muita força de vontade e persistência
para chegar até aqui.
QUAL O ESPORTE PREFERIDO, ÍDOLO E TIME? Não tenho costume
de acompanhar. Mas penso que o esporte é muito importante na vida das
pessoas.
COMO ANALISA A CULTURA ATUAL EM CM E NO BRASIL?A cultura
mourãoense comparada a outras cidades do mesmo porte é excelente. Pois, aqui
temos a Academia Mourãoense de Letras e a Academia Mourãoense de Filosofia.
Temos a Associação Mourãoense de Escritores. E, sem contar que já realizamos
duas edições da Bienal do Livro e Leituras. E, muito mais.
QUAL MANCHETE FICOU NA HISTÓRIA DE SUA VIDA?“Academia Mourãoense de Letras elege patronesse e
fundadora da cadeira 38” (17.01.2013).
QUAL MOMENTO FICOU NA HISTÓRIA DE SUA VIDA? Só
tenho a
agradecer, foram seis décadas de vida recheada de bons momentos. Pois,
aprendi a valorizar o que é bom sempre. Mas, tive um momento triste, a perda
de meu pai. O qual tem uma história de vida significativa para Campo Mourão. Devido seu legado, a Rua pioneiro Francisco Schreiner Filho no Jardim
América.
QUAL JOGADA QUE, SE PUDESSE VOLTAR NO TEMPO, JAMAIS TERIA FEITO?Penso que não
tenho. Procuro sempre aprender com meus erros.
ÉTICA É... - um conjunto de
valores vivenciados pela pessoa... que torna-a uma pessoa de boa conduta.
O MOMENTO ATUAL DA SUA VIDA É... tempo de agradecer. Celebrar a vida.
O QUE AINDA NÃO FEZ QUE, SE TIVESSE CONDIÇÕES, AINDA GOSTARIA DE FAZER? Devido a inúmeras atividades, falta tempo. Mas, quero conhecer a
República Tcheca. Quero terminar o livro “Mota Assis” no qual relatando a
trajetória de vida dos parentes do lado meu esposo.
CITE TRÊS PERSONALIDADES ESPORTIVAS EM CAMPO MOURÃO? Professor Idevalcir
Maia, Ilivaldo Duarte e Professor Villa (Sidemar Roberto Villa - foto).
CITE TRÊS PERSONALIDADES (FORA DO ESPORTE) EM CAMPO MOURÃO Citarei três, sem medo de errar: José Aroldo Gallassini, Edilaine Maria
de Castro e Newton Leal. São pessoas que admiro muito pelo seu exemplo de vida
que cada um tem.
JOGO RÁPIDO
MÚSICA? Romântica.
UM LIVRO? Olhai os Lírios do
Campo.
UM AUTOR? Peter Drucker e
Mário Quintana.
UM PROFESSOR? Professor Egydio
Martello(foto).
SONHO? Visitar as pequenas
cidades de onde saíram meu bisavós: HAMMER – República Tcheca e Baden-Baden na
Alemanha.
SAUDADE? DO QUÊ E DE QUEM? Da infância. Tenho
saudade de meu pai Francisco Schreiner Filho.
MOMENTO INESQUECÍVEL? Nascimento dos
filhos.
HOBBY? Registrar as
histórias de famílias – Genealogia.
MANIA? Perfeição.
60 ANOS DE IDADE É... tempo de comemorar
a vida e as conquistas. São muitas emoções.
FRUSTRAÇÃO? Não ter aprendido alemão com meus avós.
FAMÍLIA É.... o bem mais
precioso.
RELIGIÃO É... vida e
esperança.
A CAMPO MOURÃO DO PRESENTE É... um ótimo lugar
para viver.
A CAMPO MOURÃO DO FUTURO SERÁ....com certeza será mais bela.
QUAL O SENTIMENTO DE RECEBER ESTA HOMENAGEM E PARTILHAR UM POUCO DA SUA
VIDA? Receber esta
homenagem é como receber um presente muito especial. É uma alegria muito
grande. Quando você tem oportunidade de partilhar a sua história de
vida que poderá servir de exemplo a ser seguido a alegria é maior
ainda...
QUEM GOSTARIA DE VER HOMENAGEADO NO BLOG? Meu afilhado Padre Willian de Oliveira Lopes e José Maião, presidente
da Sociedade São Vicente de Paulo.
QUAL O RECADO PARA OS LEITORES DO BLOG? Que não deixem o
desanimo tomar conta... Pois, “Enquanto muitos choram... venda lenços”
QUAL PERGUNTA QUE NÃO LHE FIZ QUE GOSTARIA DE TER RESPONDIDO?Você gosta de Campo Mourão? Sim. Adoro minha
cidade natal pelo clima, pela cultura e pelas pessoas acolhedoras que
escolheram Campo Mourão para viver.
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