“Democracia é a forma de governo em que o povo imagina
estar no poder”. Carlos Drummond de Andrade
Como
cresceu a ênfase de muitos candidatos em empunharem determinadas bandeiras, do
tipo “candidato da família”, “dos cristãos”, a favor disso ou daquilo.
Não faltam os que forçam a situação,
invenção “marqueteira”, para ganhar votos. São postulantes sem personalidade
política que precisam urgentemente “se agarrarem” as bandeiras para serem notados em meio a
tanta propaganda, consequentemente obter voto do eleitor, custe o que custar. E
custa!
Além
dos rótulos que eles “pintam” em adesivos e colam na testa, muitos precisam de
se associar a determinadas imagens. No Paraná o que tem de filho de políticos
disputando a eleição e chamando atenção pelo fato de sere filho do fulano de
tal, espraiam por todos os lados, para assegurar, ampliar o feudo
patrimonialista político-familiar. E o eleitor vota!
Sem
alavancar a sua candidatura que não empolga e patina nos 10%, Gleisi (PT) não
transmite sentimento positivo por si mesma, carecendo de mostrar sempre o Lula
e a “presidenta” Dilma. Não há objeção alguma em mostrar apoio, vincular
imagens, mas no caso da candidata a ocupante do Palácio Iguaçu a necessidade de
se apoiar nos líderes petistas, dada a ausência de brilho próprio, de senadora
ou de ter sido ministra da Casa Civil, é a esperança que ela tem. No âmbito
federal o governo é o céu para ela, mas o Paraná é o inferno.
Para o Requião, o inferno do Paraná ele promete acabar, retornando o
Estado a ser um céu, requianista, evidentemente.
E
antes da morte do então candidato Eduardo Campos e sem o crescimento nas
pesquisas, Marina Silva (PSB), no Paraná ninguém colocava foto dela na
campanha, porém agora todo mundo faz questão, bom para ela e quem sabe para os
oportunistas sem identidade própria.
Fases de Fazer Frases (I)
Para quem não tem fome tanto faz um prato raso ou
fundo.
Fases de Fazer Frases (II)
Deve-se
cuidar mais se uma palavra tem pouco significado ou se possui muitos significados?
Fases de Fazer Frases (III)
Vale tudo para pedir voto, até tomá-lo!(?)
Olhos, Vistos do Cotidiano (I)
A vaga do estacionamento é reservada para
idosos. Ou seja, absolutamente ninguém
mais pode estacionar veículo no referido espaço. Assim, as autoridades públicas,
com carros particulares ou do uso público devem dar o exemplo sempre. Continua
a repercutir a imagem mostrando a prefeita próxima ao veículo estacionado em
local proibido. Se o motorista da prefeitura errou ao praticar a infração, a
prefeita Regina Dubay além de não entrar do veículo, deveria ordenar que o
motorista saísse imediatamente daquela vaga destinada aos idosos.
Olhos, Vistos do Cotidiano
(II)
“O
Paraná vai ter um senador de verdade!” enfatiza o senador Roberto Requião
(PMDB), se referindo ao candidato a senador Marcelo Almeida. Embora tenha mais
quatro anos no Senado, Requião quer novamente ser governador. Vejam só, se o
Marcelo se eleger, e teremos um “senador de verdade”, então é fácil concluir
que hoje o Paraná só tem senador de mentira, o próprio Requião, mais a
Gleisi (PT) e o Álvaro Dias (PSDB), respectivamente senadores que
disputam o Palácio Iguaçu e permanecer no Senado por mais oito anos.
Reminiscências em Preto e
Branco (I)
Correspondências como cartas, cobranças, cartões
postais, impressos, encomendas, SEDEX, continuarão a ser entregues pelos
Correios, pois a vida tem que continuar. Mas não será como antes,
precisamente 28 anos, pode se dizer uma grande e fecunda vivência profissional,
sobretudo de zelo, esmero, notável e peculiar labor. O rosto negro, o sorriso
espontâneo humano a fazer, arraigar e cultivar amizades. Trabalhou na lavoura,
dedicou-se aos estudos, enfrentou dificuldades econômicas que jamais lhe
tiraram o vigor pelo trabalho, por mais árduo que ele fosse. E, sem esmorecer,
jamais se desviou dos princípios como a honestidade e amor ao próximo.
Quantas
avenidas e ruas. Quantas casas comerciais ou residenciais. Quantos bairros.
Quantos números nas paredes, das caixas postais. Waldecy, a última vez que nos
vimos não faz tanto tempo assim, evidentemente jamais imaginaria que seria o
nosso último aperto de mão. Tornada a última despedida, ela é o adeus em forma
de homenagem: Waldecy Luis Alves, (foto), 17 de agosto, o carteiro amigo do selo
fraternal.
Reminiscências em Preto e
Branco (II)
Não
é a distância que aumenta ao longo da vida. São lentos os passos a encurtarem o fim.
José Eugênio Maciel, mourãoense, filhos de pioneiros, professor, sociólogo, advogado, membro da Academia Mourãoense de Letras e do Centro de Letras do Paraná.
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