Os dez minutos anteriores ao Palmeiras sofrer o gol de Yago Pikachu foram trágicos para o time. Erros de passe constantes pareciam anunciar a proximidade do revés. Os trinta minutos seguintes foram tétricos. O Palmeiras abusou dos lançamentos longos para a área, em vez de trocar passes até chegar à grande área. Mico! Agora a taça só será confirmada com empate contra o Boa, sábado, no Pacaembu.
No dia em que a diretoria anunciou a intenção de renovar com Gílson Kleina, o time deu um sinal de que não está pronto para ser campeão. Não é simples sair da condição de time de meio de tabela para a de protagonista. É o mesmo desafio dos técnicos. Qual está pronto para ser vencedor? Cuca passou os últimos cinco anos ouvindo sobre suas derrotas no momento chave, até ganhar a Libertadores.
Kleina deve ter o tempo, no Palmeiras, de se preparar técnica, tática e psicologicamente para isso. Pronto não está. É só prestar atenção na quantidade de tropeços à medida em que se aproximava a chance de subir -- até o 0 x 0 contra o São Caetano confirmar o acesso. E agora no vacilo no jogo do título, ou no que era para ser. É difícil jogar no Mangueirão diante de 33 mil torcedores. Mas era para ganhar, ou empatar, e confirmar a taça na noite de terça-feira.
Diga-se que Marcelo Bielsa tem tido dificuldades semelhantes. Campeão argentino pelo Newell's três vezes e pelo Vélez uma, medalha de ouro na Olimpíada de Atenas pela seleção argentina, Bielsa não conquista um título de clube desde 1998. Monta times brilhantes, ganha taças esporádicas. Seu estupendo Athletic Bilbao de 2012 perdeu a final da Liga Europa massacrado pelo Atlético de Madrid de Diego Simeone.
Vencer é mais difícil do que parece.
Coluna de Paulo Vinicius Coelho, no site Espn.
Kleina deve ter o tempo, no Palmeiras, de se preparar técnica, tática e psicologicamente para isso. Pronto não está. É só prestar atenção na quantidade de tropeços à medida em que se aproximava a chance de subir -- até o 0 x 0 contra o São Caetano confirmar o acesso. E agora no vacilo no jogo do título, ou no que era para ser. É difícil jogar no Mangueirão diante de 33 mil torcedores. Mas era para ganhar, ou empatar, e confirmar a taça na noite de terça-feira.
Diga-se que Marcelo Bielsa tem tido dificuldades semelhantes. Campeão argentino pelo Newell's três vezes e pelo Vélez uma, medalha de ouro na Olimpíada de Atenas pela seleção argentina, Bielsa não conquista um título de clube desde 1998. Monta times brilhantes, ganha taças esporádicas. Seu estupendo Athletic Bilbao de 2012 perdeu a final da Liga Europa massacrado pelo Atlético de Madrid de Diego Simeone.
Vencer é mais difícil do que parece.
Coluna de Paulo Vinicius Coelho, no site Espn.
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