O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, afirmou nesta terça-feira que a interdição do Engenhão pode durar até um ano. Ao anunciar o fechamento do estádio por problemas na cobertura, Paes evitou falar em prazos e ressaltou que espera uma solução definitiva para qualquer falha na arena. “O estádio vai ficar fechado por tempo indeterminado. Se me apresentarem uma solução que vai levar um mês, ele ficará um mês fechado. Se durar um ano, vai ficar um ano”, afirmou Paes. “Só vou desinterditar o Engenhão quando surgir uma solução definitiva para o problema.”
A interdição do Engenhão foi confirmada nesta terça. Um relatório técnico apontou os problemas no estádio e identificou risco aos torcedores. Por isso, o prefeito fechou o estádio. "Perguntei se os problemas representavam risco e a resposta foi ´sim´. Diante disso, tomei a decisão de interditar o estádio imediatamente."
Paes também eximiu o Botafogo, clube administrador do Engenhão, de qualquer culpa sobre a interdição. Segundo o prefeito, os problemas no estádios devem ter sido causados pelo projeto da obra. Neste caso, seria o próprio município o responsável por solucioná-lo. “Aparentemente é um problema do projeto”, disse Paes. "Se for um problema de execução, é de responsabilidade de quem fez. Se for de projeto, é do município."
O Engenhão foi construído pela Odebrecht e a OAS. Nesta terça, as empresas disseram que estão participando das discussões sobre a situação do estádio e aguardam um pronunciamento técnico da prefeitura para tomar qualquer atitude. Sites Uol, Lancenet
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