2 de jul. de 2012

COLUNA DO PROFº JOSÉ EUGÊNIO MACIEL: Apostas nos nomes postos


“Nada é tão admirável em política quanto uma memória curta” John Kenneth Galbraith
Sábado passado foi o encerramento do prazo legal para que os partidos políticos realizassem as convenções municipais visando a definição das candidaturas ao cargo de prefeito e à vereança, com nomes próprios ou através de coligações. Embora boa parte do quadro político de Campo Mourão tenha se desenhado durante a semana passada, poderia ocorrer algumas mudanças e até mesmo o que possa ser considerado surpresa. Como este escrevinhador encaminha o conteúdo desta Coluna na sexta e algumas convenções estavam previstas para sábado, o resto é aguardar.
Não apenas em Campo Mourão, mas em termos de Brasil, o interesse pelo povo tangentes às eleições outubro é nada ou ínfimo. Revolta ou indiferença são comuns infelizmente.
Como na vida pode ter um “porém”, em política é certo que “porém” é o que mais tem. Assim, sem dúvida a escolha de prefeito e vereadores mobiliza o povo, por se tratar do poder local, a realidade que os cidadãos conseguem avaliar de modo palpável, como o funcionamento do posto de saúde, o sistema de ensino; a coleta do lixo; o transporte coletivo, enfim ele tem uma autonomia de conhecimento para enxergar, mesmo que saiba pouco quais são ou deveriam ser os papéis dos poderes públicos municipais: prefeitura e câmara de vereadores.
Postas as candidaturas e coligações, agora que começa a existir algum interesse, ainda será pequeno, pois o povo deixará para pensar quando chegar o dia das eleições.
Perguntas poderiam ser feitas e a merecer respostas que bem poderiam contribuir para esclarecer o eleitor que, diante de informações cristalinas também provenientes do debate político-eleitoral., têm a ver com as próprias definições feitas para apontar os nomes e alianças. Quais foram os interesses que prevaleceram? Que princípios nortearam essa ou aquela decisão de apoiar/rejeitar os nomes? Existe um projeto que se sobreponha a interesses pessoais, de agrupamentos e de partidos e que portanto venha ao encontro das legítimas aspirações e interesses do povo?
A pergunta não emerge impulsionada na dúvida pertinente à ética, a democracia no âmbito das municipalidades, é sim um questionamento que, caso exista ou não, é possível adiantar como resposta abrangente, ser a política o reflexo do grau de cultura das pessoas, o nível de participação social que elas têm é a capacidade de perceberem que o voto não deveria ser encarado como uma obrigação imposta pela lei, mas como um direito, fazendo da escolha um modo de ser sujeito da história.
Fases de Fazer Frases (I)
Insana insinuante e sinuosa, insolente em sua insipiência insólita.
Fases de Fazer Frases (II)
Pode se debochar do debuxo, assim com quem debuxa pode debochar também..
Olhos, Vistos do Cotidiano (I)
Dia 10 de julho esta Coluna completará 24 anos de publicação nesta Tribuna. Na próxima edição de domingo (dia oito) a data será lembrada aqui, podendo os leitores se manifestarem a respeito.
Olhos, Vistos do Cotidiano (II)
xuxa Meneguel perdeu uma batalha jurídica, ao menos por enquanto. O STJ – Superior Tribunal de Justiça não acatou o pedido da apresentadora de programa infantil, no processo de 2010, no sentido de proibir o Google de veicular as imagens de um filme (1979) no qual ela mantém relações sexuais com um garoto de 12 anos. A busca no Google pode ser feita com as palavras-chave “pedofilia” ou “Xuxa”.
Não é de hoje que a Xuxa tenta proibir o que ela fez – ou foi? - no passado, como as fotografias publicadas na revista Playboy. Recentemente, foi grande audiência do Fantástico quando ela deu um depoimento alegando ter sofrido assédio e constrangimento sexuais. Para quem viu as cenas com o garoto, ela está bem à vontade, tomando a iniciativa de acariciar e deitar por cima do garoto, inteiramente nua. Se sabia ou não do seu futuro, cujo passado quer negar veementemente e pela via judicial, pode-se afirmar que as cenas de sexo com um menino era o prenúncio que a tornaria a “rainha dos baixinhos”. Ela irá recorrer da decisão do STJ.
Olhos, Vistos do Cotidiano (III)
A prefeitura inaugurou a revitalização do espaço e instalações do IMAPE – Instituto Municipal de Apoio e Planejamento Educacional de Campo Mourão. ? oportuno destacar que a atual administração deu atenção ao IMAPE, deixando de lado o fato de ter sido criado o mencionado Instituto quando o prefeito era o Rubens Bueno e inaugurado pelo então prefeito Tauillo Tezelli. A denominação de IMAPE, resultou de um projeto de lei quando o escrevinhador aqui foi vereador, e pelo fato de anteriormente ter sido secretário municipal da educação e cultura, época que foi viabilizado aquele espaço, que chamo carinhosamente A Escola do Professor. Brincadeiras à parte, vale saudar o prefeito Nelson Tureck, “Viva Campo Mourão!”.
Olhos, Vistos do Cotidiano (IV)
Ainda repercute o golpe de estado ocorrido na semana passada que afastou o presidente Fernando Lugo. Sem direito a defesa, em menos de 24 horas ele estava fora do cargo. Enquanto países, entre eles o Brasil, não reconhecem o novo governo o, Vaticano não deixou de aproveitar a oportunidade e imediatamente reconheceu o novo governo. Deve ter pesado na decisão o fato de Lugo ser bispo, e já ter reconhecido a paternidade de duas crianças.
Reminiscências em Preto e Branco
Caminhos percorridos são o passado. A estrada de agora são traços de nosso destino.

Nenhum comentário:

Postar um comentário