A imagem acima reúne alguns desses personagens que há mais de 40 anos estiveram juntos no mesmo prefixo e o som ecoava por Campo Mourão e várias regiões com a propagação das ondas da AM.
E sempre apaixonado por este incrível veículo de comunicação, ouvindo muitos renomados profissionais de Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, foi que iniciei minha carreira no rádio (Humaitá em 1985), primeiro veículo dos meus 40 anos de jornalismo completados neste 2025. Depois vieram o jornal (Gazeta do Centro Oeste), TV (Carajás), Internet (Portal Tocando de Primeira e Blog do Ilivaldo Duarte).
Lembro bem quando fui pedir uma primeira oportunidade para o Pimentel na Humaitá, já que apresentava às sextas-feiras o "Uma Luz no Infinito" com produção do grupo de jovens Mocam da Catedral. Ele disse sim e acreditava que poderia dar certo, e falou ao Denival Pinto - narrador com audiência grande na época no estilo de Fiori Giglioti- para eu começar a participar aos sábados na hora do almoço do "Na marcha do esporte" e aos domingos como repórter nas transmissões esportivas.
E assim foram dois anos até minha entrada na Rádio Colméia aos sábados no "Programa de Esportes Especial de Sábado" para dar continuidade ao programa semanal apresentado por Gerson Maciel.
Mas foi no microfone da Humaitá que ao lado de Denival Pinto e Marcel Fernandes, com Solon Vieira no plantão, que vivi um incrível e inesquecível momento em 6 de maio de 1986. A Humaitá estava em Curitiba no estádio Pinheirão, cheio de rádios grandes e profissionais renomados para transmitir Brasil 1 x 1 Chile. Uma jornada fascinante e ali o Pimentel e o Denival viram que este escritor, jornalista e radialista poderia ter futuro.
Fica o registro de uma parte da história da comunicação em Campo Mourão que ecoavas pelos vales do Ivaí e Piquiri, e que um dia colocaremos de forma organizada com fotos e textos em páginas impressas e virtuais.
Quem viu, viveu e sentiu, viu, viveu e sentiu. Simples assim.
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