29 de set. de 2019

COMUNICADORES mourãoenses celebram missa em ação de graças

"É feliz quem tem Deus no coração."
A mensagem aos profissionais da comunicação de Campo Mourão e aos comunicadores da Pastoral de Comunicação na noite deste domingo, 29 de setembro, vem da Primeira Carta de São Paulo a Timóteo: 
"Tu, que és um homem de Deus, foge das coisas perversas, procura a justiça, a piedade, a fé, o amor, a firmeza, a mansidão. Combate o bom combate da fé, conquista a vida eterna, para a qual foste chamado e pela qual fizeste tua nobre profissão de fé diante de muitas testemunhas."
Obrigado aos que estiveram conosco na 4a Missa de ação de graças pelas Comunicações Sociais na paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em Campo Mourão, organizadores e colaboradores.


NO RÁDIO: No programa campeão Tocando de Primeira na Rádio Colméia FM destaque para as Olimpíadas da Arcam 2019

Olimpíadas da Arcam foram destaques no sábado, 28, no programa campeão Tocando de Primeira na Rádio Colméia FM com Ilivaldo Duarte. Presenças dos dirigentes da Arcam presidida por Paulo Sérgio Mem - Wagner Pescador, Edinaudo Pereira e Edevilson Canali.

NO RÁDIO: Conselho Tutelar e Ecobike, destaques no programa campeão Tocando de Primeira na Rádio Colméia FM

 Vera Zagoto, do Conselho Tutelar em Campo Mourão e Diego Reis, do Eco Bike, estiveram sábado, 28, no programa campeão Tocando de Primeira na Rádio Colméia FM com Ilivaldo Duarte. Eles falaram sobre suas atividades em programa recheado de informações para os ouvintes.

28 de set. de 2019

FOZ LARGA na frente e vira o jogo sobre Campo Mourão no primeiro das oitavas da LNF

O Campo Mourão Futsal começou muito bem o jogo em Foz do Iguaçu, marcou 2x0 e tudo indicava  que sairia do primeiro confronto das oitavas de final com vitória na Liga Nacional de Futsal. Mas depois, tomou três gols e foi derrotado na fronteira na tarde deste sábado em jogo transmitido pelo canal SporTV.
Agora, o time mourãoense terá o jogo de volta no próximo domingo, 6, às 13 horas, no Majestoso Belin Carolo diante da sua torcida, e terá que vencer no tempo normal e poderá empatar na prorrogação para ir às quartas de final na LNF.
Como melhor mandante da competição, o Campo Mourão aposta na sua torcida, em gols de Fabinho (foto) e no fator casa para ir mais longe na sua já histórica primeira vez na Liga Nacional de Futsal.

ENTREVISTA DE DOMINGO: Benedita Lima Cristófoli

"Assim que minha primeira neta nasceu, comecei a escrever literatura infantil, mas neste período, eu escondia minhas histórias, que só vieram a publico em 1992", conta a professora e escritora Benedita Lima Cristófoli, fundadora da cadeira 13 da Academia Mourãoense de Letras, com ingresso em 23 de maio de 2003, tendo como patrono da cadeira o padre Pedro Poleto. 
Na década de 1980 tão logo retornou de alguns anos em Tocantins, ela iniciou a faculdade e pode realizar um grande sonho, que era se formar em Pedagogia na Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão (Fecilcam). 
"A Minha família é o que me motiva a viver todos os dias e a literatura é a minha grande paixão. Adoro viajar, conhecer lugares novos, comidas diferentes e novas culturas", diz Benedita, homenageada neste último fim de semana de setembro de 2019 no BLOG DO ILIVALDO DUARTE na tradicional ENTREVISTA DE DOMINGO. 

Confira um pouco da sua história de vida repleta de desafios e determinação, mas com muitos sonhos realizados.

QUEM É BENEDITA CRISTÓFOLI? Sou Benedita Lima Cristófoli, filha de Silvério Pacheco Lima e Avelina Francisca do Carmo. Nasci em Luz, uma cidade mineira, na região central na microrregião de Bom Despacho, em 28 de setembro de 1938. 

NOTA DO BLOG? 
A história de Luz se inicia por volta de 1780 e tem origem no conflito existente entre dois grandes fazendeiros, descendentes de bandeirantes paulistas, em relação à linha divisória de suas terras.
Para que a questão fosse resolvida a contento, a esposa de um deles fez uma promessa à Nossa Senhora da Luz.
Certa manhã, conforme combinaram, os fazendeiros (Coronel Cocais e Coronel Camargos) partem, cada um de sua residência e cavalgam, um em direção ao outro, até se encontrarem próximo ao ribeirão Jorge Pequeno. No local do encontro, fixam o marco divisório e, mandam erigir uma capela em devoção à padroeira Nossa Senhora da Luz. Nas proximidades do local, havia um olho d'água, represado por um aterro que abastecia o pequeno povoado formado em volta da capela, o que explica a origem do nome Nossa Senhora da Luz do Aterrado que lhe foi dado. O ciclo de progresso tem início com a implantação do bispado do Aterrado.
O município se instala em 1923, adotando a denominação de Luz.

Catedral Diocesana Nossa Senhora da Luz
Em estilo neo-gótico, a Catedral foi inaugurada em 21 de setembro de 1941. A Catedral de Luz é um dos mais notáveis e majestosos monumentos católicos erguidos no estado de Minas Gerais. Dominando a cidade, lá do alto, a sua torre em agulha, de 60 metros de altura, rasga o espaço. Dom Manoel, em seu grande senso estético, adaptou de uma maquete da Basílica de São Pedro, de Roma, a futura Catedral, e com extraordinária perseverança, desajudados de maiores conhecimentos técnicos, ergueu essa obra que não cansa a gente de admirar a harmonia de suas linhas, na suave luz coada através dos vitrais coloridos.
Santuário Nossa Senhora de Fátima

É o mais antigo templo religioso construído no território da atual cidade de Luz, no local onde supostamente existiu a antiga Capelinha, erguida por volta de 1813 em honra a Nossa Senhora da Luz, como reconhecimento do milagre de apaziguar a desavença de dois fazendeiros, “Cocais e Camargos”, tornou-se Matriz da Paróquia do Aterrado em 02 de maio de 1856. Reconstruída em 1914, foi elevada à dignidade de Catedral Diocesana (a primeira) em 1918 e ampliada em 1920. Inaugurada a nova Catedral (1941), o templo foi sagrado Santuário de Nossa Senhora de Fátima (o segundo do mundo), em 1946. Sofreu considerável redução de tamanho em 1950 e, após, inúmeras reformas, que descaracterizaram seu estilo, foi reinaugurado em 18 de outubro de 2002, depois de séria restauração que procurou retomar a sua originalidade.

Palácio Episcopal da Assumpção

Sede administrativa da Diocese de Luz, o “Paço da Assumpção”, mais conhecido por Palácio Episcopal, é destinado a funcionar como residência oficial do Bispo Diocesano. Foi projetado, em sóbrio estilo greco-romano, pelo Padre Joaquim das Neves Parreiras, a partir da criação do Bispado de Aterrado (hoje Luz), em 1918. Inaugurado em 10 de abril de 1921 com a chegada e posse do primeiro Bispo, Dom Manoel Nunes Coelho, teve seu imponente torreão retirado na década de 1930 e reconstruído em 1986, por Dom Belchior Joaquim da Silva Neto, segundo Bispo. O nome da edificação, “Paço da Assumpção”, está artisticamente gravado nos ladrilhos de sua entrada principal.
COMO FOI SUA INFÂNCIA? Meu pai era agricultor e faleceu muito cedo, deixando as responsabilidades do lar e da fazenda para minha mãe, que logo se casou novamente com José Joaquim de Araújo - pessoa que foi como um verdadeiro pai e despertou em mim a vontade de conhecer histórias novas, com os contos narrados para os filhos e enteados nos fins das tardes na fazenda.
Passei minha infância na fazenda dos meus pais. Tenho saudades daquele tempo, pois foi o melhor da minha vida. Daria tudo para voltar ao passado, mesmo que fosse por alguns momentos. O primeiro e o segundo ano escolar foram na escola de Sumaré e os últimos em Luz. Aos 17 anos de idade fui para Belo Horizonte aprender costura com minha tia Dolores.

QUANDO VEIO PARA A REGIÃO DE CAMPO MOURÃO? Nos anos 60 (1961) meus pais venderam a fazenda e nos mudamos para o Paraná, para Pinhalão, hoje Farol. Lecionei três anos no município de Araruna, mas assim que me casei tive que abandonar esta profissão de educadora. Tive 6 filhos, dos quais 2 faleceram nos primeiros dias de nascimento. Tenho 11 netos e 9 bisnetos.

COMO COMEÇOU A ESCREVER? Assim que minha primeira neta nasceu, comecei a escrever literatura infantil. Mas neste período, eu escondia minhas histórias, que só vieram a publico em 1992. Hoje tenho 7 livros publicados, vários contos e 5 livros em projeto.

EM CAMPO MOURÃO REALIZOU UM GRANDE SONHO? Passei alguns anos de minha vida no estado do Tocantins e, assim que me separei, retornei a Campo Mourão e pude realizar um grande sonho: ter uma formação acadêmica. Em 2005 me formei em Pedagogia na Fecilcam.

COMO ENTROU A YOGA NA SUA VIDA? Quando me formei, foi neste período que iniciei minhas práticas de Yoga e hoje, faço minha especialização em yoga no instituto Nanak em Curitiba. Gosto muito de fazer longas caminhadas, praticar yoga pela manhã e fazer musculação sempre que consigo. O esporte me ajuda a manter minha cabeça e meu corpo em harmonia.

A SUA FAMÍLIA SEMPRE DEU APOIO NOS SEUS PROJETOS? A Minha família é o que me motiva a viver todos os dias e a literatura é a minha grande paixão. 
Adoro viajar, conhecer lugares novos, comidas diferentes e novas culturas. 

Também cozinho sempre, e dizem por aí que sou uma ótima cozinheira. Acho que é porque cozinho com o coração.

E O GOSTO PELA LEITURA, COMO COMEÇOU? Para educar da melhor forma possível seus filhos, era preciso mais informação, foi então que decidiu procurar pela primeira vez, a biblioteca municipal, onde a princípio buscava livros pedagógicos, mas não tardou a encontrar os romances e também a filosofia. E, neste período encontrou seu grande amor pela leitura, que o acompanha até hoje.

SUA IDA PARA TOCANTINS MUDOU SUA VIDA? Em 1986,
juntamente com o meu então esposo nos mudamos para Tocantins, e foi neste estado que, motivada pelas saudades dos filhos e dos netos, escrevi o meu  primeiro livro de literatura infantil com o título "O desenho do céu".  Em janeiro de 1990 surgiu o romance “O Mistério das Rosas Vermelhas”. Em 1997 lancei  “O Reencontro” na Bienal do Livro, no Rio de Janeiro e também no Colégio Estadual Professor João de Oliveira Gomes, onde cursei o Magistério. Participei das antologias "Caminhos In Versos", da Associação Mourãoense dos Escritores, da Academia Mourãoense de Letras: "Expressões em Prosa e Versos". No ano 2000, no concurso Novos Escritores do Cone Sul divulguei as minhas obras, dando destaque ao conto "O vale das borboletas".

QUANDO RETORNOU PARA CAMPO MOURÃO?  Foi em 1995 que voltei as minhas raízes, com a separação do seu casamento. E quatro anos depois pude realizar um grande sonho, que era concluir o ensino superior: me formei em Pedagogia na Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão (Fecilcam). E não parei mais, fiz especialização em educação de Jovens e Adultos no projeto EJA, e tive a grande felicidade de ensinar a ler e a escrever a diversas pessoas que não tiveram a oportunidade de aprender quando eram jovens.
CITE UM LEGADO? Sempre procurei ser uma mãe dedicada, alfabetizei meus filhos e na base de muito amor, buscando torna-los pessoas de bem, comprometidos com a vida e com as pessoas a sua volta.

TEM MUITOS SONHOS? Tenho sonhos e planos para o futuro, como terminar minha formação em yoga e passar esta experiência adiante. Também finalizar os livros que estou escrevendo, aliás, penso em escrever até os últimos dias de minha vida.

NOTA DO BLOG: Parabéns Benedita pelos seus 81 anos bem vividos. Muita luz, sabedoria e projetos ainda pela frente. Quem é de Luz será sempre feliz e fará os outros bem felizes. Viva!