Mas tais tentações não devem ser motivo de susto ou de desânimo, disse o Papa, lembrando que nenhum discípulo é maior que o seu mestre. Ele disse que ficaria até assustado se essas tentações não existissem e tudo tivesse acontecido em uma falsa e quieta paz. Ao contrário, ele viu e escutou vários testemunhos, e sentiu que foi colocado diante dos olhos o bem da Igreja e das famílias. “E isto sempre – o dissemos aqui, na Sala – sem colocar nunca em discussão as verdades fundamentais do Sacramento do Matrimônio”.
“E esta é a Igreja, a vinha do Senhor, a Mãe fértil e a Mestra atenciosa, que não tem medo de arregaçar as mangas para derramar o óleo e o vinho nas feridas dos homens (cf. Lc 10, 25-37); que não olha a humanidade de um castelo de vidro para julgar ou classificar as pessoas. Esta é a Igreja Una, Santa, Católica, Apostólica e formada por pecadores, necessitados da Sua misericórdia. Esta é a igreja, a verdadeira esposa de Cristo, que procura ser fiel ao seu Esposo e à sua doutrina. É a Igreja que não tem medo de comer e beber com as prostitutas (cf. Lc 15). A Igreja que tem as portas escancaradas para receber os necessitados, os arrependidos e não somente os justos ou aqueles que acreditam ser perfeitos!”.
Francisco recordou ainda a missão do Papa, que é garantir a unidade da Igreja, recordar aos fiéis a necessidade de seguir o Evangelho e recordar aos pastores o dever de nutrir o rebanho. “A sua missão é a de recordar a todos que a autoridade na Igreja é serviço, como explicou com clareza Papa Bento XVI”. Do site Canção Nova.
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