Nikinha ouviu ao vivo pela internet o nosso último programa Tocando de Primeira de 2013 (Número 1.051) e durante o Tocando ia se comunicando via face. Nikinha concedeu uma ENTREVISTA EXCLUSIVA ao Blog para contar algumas curiosidades da sua vida em solo cazaquistanês, da comida, estrutura do time, salários, da saudade do Brasil e da sua volta.
FUSO
HORÁRIO - Aqui em Taraz, no Cazaqusitão, são 9 horas a mais do que aí no Brasil.
É bem diferente. Nesta época de dia faz -9º e a noite faz -20º com sensação de
-30º.
ESTRUTURA
DO GINÁSIO - O ginásio tem calefação, mas a sensação é como se estivesse aí no Brasil
com 20º positivo, tem calefação e ar-condicionado.
Estou na terceira temporada aqui no time
do Sky-Ug. Estou jogando e estamos em terceiro lugar atrás do Tupar e do Kairt,
times que tem mais brasileiros aqui no Taraz.
CONTRATO
E DIFICULDADES DE ADAPTÇÃO - Meu contrato acaba agora nessa temporada em abril
de 2014. Morar fora do Brasil é complicado, tenho saudades da família, da namorada
kamylla, dos amigos. Não é fácil Ilivaldo ter que passar Natal e Ano Novo,
Páscoa, longe de quem amamos, porque é nessa
época que nos reunimos para comemorar datas tão especiais. Mas tudo se paga com
um preço. Eu escolhi pagar por viver
longe de quem amo para lá na frente ter um pouquinho a mais.
VOLTA
AO BRASIL - Sim, quero voltar, na verdade já era para eu ter ficado por aí nestas
últimas férias, mas não entramos num acordo aqui com nosso presidente e ele não mandou
minha liberação, que no caso eu já estava por ai jogando no Brasi. Quero voltar
sim e não vejo a hora.
MORADIA
E ALIMENTAÇÃO - Moramos em apartamentos aqui. Em um mora eu, o Marcinho e o Renato; no outro o nosso treinador Etienne
e o outro treinador físico e o goleiro Márcio. São ótimas as condições de trabalho,
eu e os meninos sofremos um pouco com a comida que é totalmente diferente. Mas agora que estamos meio de folga sem ter jogos
fora de casa, comemos nossa comidinha brasileira - arroz, feijao, saladinha- e
assim vai indo. Sofremos quando temos jogos fora de casa, pois temos que comer
a comida deles. É complicado e ainda mas
quem é acostumado comer a comida da mãe e da sogra. Não é fácil não.
SALÁRIO
– O salário aqui não tem nem comparação ao Brasil, porque aqui além do salário ótimo tem prêmios
conhecidos aí no Brasil pelo profissionais do futsal como “bichos”. Aqui é diferente, se você joga dois jogos contra o
mesmo time - exemplo no sábado e domingo
- turno e returno, que no caso são
quatro jogos contra a mesma equipe os bichos são altos e contra outros times os bichos são razoáveis.
CONQUISTAS MATERIAIS - Para você ver, o que conquistei aqui em três anos - falando de casa, terrenos, carro- , isso eu não tinha feito nada disso ao longo da minha carreira aí no Brasil. Essa vida de atleta é curta Ilivaldo, é passageira, porque jogador de futsal não fica rico, mas ganha uma ´graninha´ para se manter e fazer muitas amizades através do futsal. Quem ficou rico foi só o Manoel Tobias, o Falcão, são poucos.
GRATIDÃO - Por isso, sou muito grato e agradeço sempre a Deus por ter me dado essa chance de ter vindo para cá e em especial ao Etienne que me trouxe. Se não fosse por ele, isso em minha vida não estava acontecendo. Como o próprio Etienne diz aqui: é sofrido, mas isso é currículo garotinho e muita historia pra contar do kazaquistao. Viva”
MENSAGEM – Parabéns Ilivaldo pelos seus 1.051 programas Tocando de Primeira. Você é merecedor meu amigo. Um grande abraço. Estou te devendo uma camisa, em abril te levarei em mãos. Desejo a você e a todos os meus amigos que o ano de 2014 seja mais abençoado, com muita paz, saúde e realizações. Que Deus continue abençoando a todos.”
Os cara
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