Dois rebaixamentos em cinco anos.
Uma Copa do Brasil no meio desse tempo. Uma bola de Diego Souza na Libertadores para lamentar por todos os tempos.
O que mais de bom para contar em São Januário?
Um rebaixamento com Edmundo no elenco. Outro com Juninho Pernambucano. Nem os ídolos salvam. Nem isso deixa de sair como fumaça do escapamento da turma da fuzarca.
O Vasco tem jeito.
Não sei como. Quando. Quando. Por onde. Com quem.
Mas eu acredito.
Do mesmo modo como desde antes de começar o BR-13 eu cravava molhado na queda vascaína.
Você não vai achar esse papo e esse chute aqui no LANCE! Só por eu temer a reação do torcedor com um palpite que tinha. Na tradicional lista dos times rebaixáveis, eu apostava na queda do Vasco. Mas ou eu falava que um “grande cairia” ou inventava que outro clube de menor investimento seria rebaixado.
Só para não passar um Brasileirão inteiro explicando que não era torcida minha. Era mero palpite. Ou mesmo medo de palpitar. Não assumi por receio. Como muitos que hoje fogem do clube. Como alguns que assumiram e viram o Vasco se perder pelos dedos das mãos tão tortas quanto os pés.
Não acertei o palpite impresso e impreciso. Até por não querer. Mas o Vasco, de novo, de velho nos últimos piores anos da vida vascaína, vai se perdendo ainda mais por ter persistido no erro.
Falta dinheiro no clube. Falta elenco. Falta base. Falta estrutura. Quando não falta mesmo Vasco em São Januário.
Não é Dinamite a solução. Não pode ser Eurico a bomba para reativar o clube. Não poderia ser um tapetão na bárbarie de Joinville. Não pode.
O Vasco é vasto. Cai. Mas não se rebaixa. Mas não pode cair tanto. Não pode decair quantas vezes assim.
Eu acredito não sei em quem e não sei quando.
Mas só vou acreditar mesmo quando refundarem o Vasco em vez de reafundá-lo.
Do site de Mauro Neting
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