26 de set. de 2011

O BRILHO DO VASCO, o vexame palmeirense e o instável Campeonato Brasileiro em 2011


O Brasileirão 2011 está bem diferente das temporadas anteriores. Haja vista que, faltando 12 rodadas para apontar o campeão do ano, a diferença entre o quinto colocado (Fluminense, com 41) - o último classificado hoje para a Taça Libertadores- e o décimo-segundo (Atlético-GO, com 35) é de apenas seis pontos. Na gangorra da tabela, o Vasco lidera com dois pontos a mais que o Corinthians e a oito do Fluminense, que está em quinto.
Um certame instável, com nenhum time "querendo" disparar na liderança.
O Vascão, dos professores Edson Hirata, o "China" e Beto Souza, sobe na competição, graças a evolução do atacante Diego Souza (foto). Domingo, ele marcou um golaço digno de placa nas Minas Gerais e fez os três gols da goleada cruzmaltina em cima do hoje frágil Cruzeiro.
O verdão de Parque Antárctica é só vexame e acumula vergonha no Nacional, com futebol robótico, elenco limitado, e mancada atrás de mancada. O jornalista Antero Greco, na sua coluna de hoje no O Estadão, define a vergonha de domingo no empate por 1 gol no Serra Dourada, diante do esforçado Atlético Goianiense. "O verdão é um time sem alma, coragem, equilíbrio e competência". É um time que vive às custas das faltas e cruzamentos de Marcos Assunção, apenas isso. Nem o badalado Kleber, o apagado Fernandão e o "superado" Felipão aparecem no jogo.
De resto, não só no Palmeiras, mas na quase totalidade dos times brasileiros, falta o craque, aquele que decide. Isso me faz lembrar de Zico, Roberto Dinamite, Evair, Leivinha, Dario, Careca, Ronaldo, Muller, Roberto Rivelino, só para citar alguns, nos bons tempos do futebol brasileiro maravilhoso.
Por isso é que nada deve nos surpreender. Jogador é tudo igual, seja aqui, na China ou na Nova Zelândia. O beijo no escudo é artificial, é um engodo à torcida e história dos times. Defendo que devemos continuar apaixonados, e nunca fanáticos, pois quem é herói hoje e pensa que é craque, no jogo seguinte pode ser "cabeça de bagre" e vilão, levando tristeza, revolta e decepção a milhares de torcedores.
E viva o futebol brasileiro!

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