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22 de ago. de 2011
COLUNA DA PROFª MARIA JOANA: A família nos dias atuais...
O mês de agosto é o mês das vocações e todas as vocações nascem na família.E esta é a semana dela. Se olharmos os depoimentos dos grandes vocacionados da história e mesmo a nossa própria vida, perceberemos o quanto a família foi fundamental para sermos o que somos, para vivermos a nossa vocação.
Lembrando de influência da família no encaminhamento dos filhos, vem a minha memória minha mãe rezando pelos filhos que tinham saído de casa para estudar fora, para que não ”virassem comunistas”... Era a década de 60 e o grande medo do comunismo, do ateísmo afastando os jovens da religião era a sua maior preocupação. Não me lembro de estar preocupada com que profissão escolheriam. Podiam ter qualquer trabalho, profissão, desde que não se afastassem de Deus. E colocava as suas preocupações para o padre amigo, o vigário de Videira, Santa Catarina, Pe. José Wild. As palavras delas foram sempre um alento para ela: Dona Maria, a semente de Deus que a família plantou no coração dos FILHOS, ninguém vai tirar...
Nestes difíceis tempos atuais aonde os perigos vão muito além do comunismo, essas palavras podem servir de alento e incentivo a nós, pais, avós para que confiemos em Deus e continuemos plantando sempre sementes de Deus no coração de nossos filhos, netos, pois elas estarão lá mesmo que em gérmen, aguardando a primavera para brotar. ”Põe a semente na terra,não será em vão...”
E são tantos os invernos da vida que os nossos jovens têm que passar. São tantas as preocupações, os medos que afligem o coração das famílias hoje, quando vêem seus filhos crescerem e saírem para a escola da vida... Minha mãe nem imaginaria o que aflige o coração das mães dos tempos atuais. Não imagino que tenha pedido a Deus para seus filhos não caírem nos perigos da droga em todas as suas variações de hoje: maconha, cocaína, crack, anfetaminas, ecstazy,oxi... Na época, não beber, não fumar já era sinal de estar no bom caminho. Não tínhamos carro e nem medo se morrer vítimas da velocidade ou de ser atropelado. Ou preocupar-se com as companhias, os amigos com que os filhos conviviam, bastando serem de boa família.
Hoje isto não basta. Em “boas” famílias, jovens podem estar em casa, mas ficam abertos ao mundo diante do computador expostos a todos os perigos on line que nem imaginávamos no século passado. Ou diante da própria TV que incentiva-o a ”assumir”, “sair do armário”, experimentar o diferente, olhar para os companheiros com outros olhos além da amizade... Se a minha mãe conseguia olhar o que líamos, agora os pais não conseguem mais acompanhar os filhos nas suas navegações pela rede. Nem mais o ”brincar com amigos do mesmo sexo” trás nenhuma segurança... Nem companhia de “adultos responsáveis” nos dá a certeza de que nossas crianças nossos jovens estão bem acompanhados, protegidas da pedofilia, do bulling maldoso, criminoso (não é só a pegação no pé de antigamente...)
Pode ser que tudo isso já acontecia nos tempos antigos, mas os problemas eram encobertos. Agora, com tanta luz iluminando a escuridão, com tanta verdade desvendando as mentiras ficamos com mais consciência diante dos perigos, com menos ingenuidade diante dos males que atingem a família nestes duros tempos. E temos que pedir a Deus muito mais do que pediram nossas mães, pedir proteção para tantos males que podem atingir nossas crianças, jovens: drogas, perversão, depressão, falta de sentido, violências mil, desvalores, desequilíbrios em todos os sentidos...
Mas acima de tudo, temos que pedir que não se afastem de Deus, pois só ELE pode nos proteger, dar forças, iluminar o caminho, mostrar a direção certa, A VOCAÇÃO PARA A QUAL FOMOS CHAMADOS. Que Deus nos ilumine sempre!
Maria Joana Titton Calderari – membro da Academia Mourãoense de Letras, graduada Letras UFPR, especialização Filosofia-FECILCAM e Ensino Religioso-PUC-majocalderari@yahoo.com.br
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Por causa dos erros,da visão unilateralista e etnocêntrica dos nossos antepassados que nosso presente está confuso e pragmático.
ResponderExcluirO maior líder que a Humanidade teve não tinha bens (e nem queria),pregava o amor incondicional mesmo para os inimigos,não tinha e era totalmente contra a propriedade privada,dividia tudo o que tinha,acreditava na igualdade dos homens,enfrentava o Estado com palavras de sabedoria,não é difícil definir que Jesus Cristo era sim o maior comunista que já existiu e felizmente a Santa Igreja está seguindo o mesmo caminho através de seus inúmeros movimentos sociais,como diz Descartes, "O homem é o lobo do homem", e isso se mostra no capitalismo predatório e nas diferenças sociais que nossos próprios antepassados cultivaram.