Nesta semana pudemos comprovar como alguns políticos desrespeitam o nosso voto e esquecem logo as promessas de campanha. Convém votar sempre no candidato que promete menos e ficar atento ao que fazem depois da eleição Em campanha, todos os lados puseram-se de acordo quanto a uma tese: A carga de impostos, por excessiva, deve ser atenuada. Contados os votos, apenas três dias da promessa de redução da carga tributária pelo governo, nem assumiram ainda e já estão propondo a ressurreição do CPMF, classificado por alguns o repórteres Elio Gaspari como estelionato eleitoral. E se fosse para a saúde...
Dilma Rousseff foi eleita no domingo e, na quarta-feira, docemente constrangida, disse que “tenho visto uma mobilização dos governadores”( 13 dos 27 eleitos) para recriar o imposto do cheque, a falecida CPMF, derrubada pelo Congresso em 2007. “Não pretendo enviar ao Congresso a recomposição da CPMF, mas não posso afirmar... Esse país vai ser objeto de um processo de negociação com os governadores”. Disse ela aos jornalistas, jogando a culpa sobre os governadores... Dilma aceitou a enganação e a ressurreição de um imposto derrubado pelo Congresso. Pior: um imposto em cascata, pois uma transação que envolve cinco cheques será taxada cinco vezes com a alíquota de 0,1%.
A receita do governo federal cresceu, ao longo do governo Lula, o equivalente a duas vezes a arrecadação da CPMF, mesmo com a derrubada, pelo Congresso, da contribuição sobre movimentação financeira. Praticamente nada desse ganho, porém, significou aumento do gasto em saúde, que, ao longo desta década, apenas oscilou em torno de uma mesma média.
Segundo levantamento da Folha de S.P., o Tesouro Nacional absorvia em 2003, primeiro ano de Lula, 21% da renda nacional, por meio de impostos, taxas, contribuições e outras fontes. Em 2011, com Dilma Rousseff, a proporção deverá se aproximar de 24%. Se não fosse uma escalada de despesas públicas em ritmo intenso, a expansão das demais receitas teria compensado com folga a extinção do antigo imposto do cheque. E se os impostos mais caros do mundo fossem bem administrados...
Nesta semana os auditores do TCU (Tribunal de Contas da União) identificaram “irregularidades graves” em 31 obras, das quais 18 são PAC, como sobrepreço, superfaturamento, licitação irregular, falta de projeto executivo e problemas ambientais. Sugere paralisar as obras até corrigir os desvios como na duas refinarias: a Repar, no Paraná, e a Abreu e Lima, em Pernambuco com sobre preço de R$ 1,4 bilhão, e noutra de R$ 1,3 bilhão, já apontadas no ano passado, quando o Congresso ecoou o TCU e mandou parar mas Lula vetou a proibição e deu curso às obras, agora de volta à lista negra.
Mas o negócio é tocar as obras de qualquer jeito, como foi o ENEM, “um sucesso extraordinário” segundo Lula. Agora mais dentro da realidade fala: "Nós vamos fazer uma investigação...”“...Duas coisas estarão garantidas à juventude brasileira: a Polícia Federal vai fazer todas as investigações para saber o que aconteceu efetivamente...”
“...E nenhum jovem vai ficar sem cursar a universidade. Se for necessário fazer uma prova, faremos. Se for necessário fazer duas, faremos...”“...Se for necessário fazer três, faremos. Mas o Enem continuará a ser fortalecido".
E os custos de tantos erros quem é que paga? E o desgaste emocional, físico dos milhares de tem preço? Eles se preparam durante anos para fazer uma prova séria, eficiente, bem planejada, aplicada e valorizada!!! O grande segredo para A República do Brasil, que completa seus 121 anos, chegar ao primeiro mundo é EDUCAÇÃO DE QUALIDADE. A China tem investido muito na formação de técnicos, engenheiros, pesquisadores que garantam seu crescimento invejado pelos governantes brasileiros. Além disso garante impostos baixos e todas as formas de incentivos aos produtores para que seus produtos invadam o mundo. A moeda Yuan desvalorizada é apenas uma das vantagens deles ... Mais q ue criticá-los temos que fazer a nossa lição de casa!!!
Maria Joana Titton Calderari – membro da Academia Mourãoense de Letras, graduada Letras UFPR, especialização Filosofia-FECILCAM e Ensino Religioso-PUC-
Dilma Rousseff foi eleita no domingo e, na quarta-feira, docemente constrangida, disse que “tenho visto uma mobilização dos governadores”( 13 dos 27 eleitos) para recriar o imposto do cheque, a falecida CPMF, derrubada pelo Congresso em 2007. “Não pretendo enviar ao Congresso a recomposição da CPMF, mas não posso afirmar... Esse país vai ser objeto de um processo de negociação com os governadores”. Disse ela aos jornalistas, jogando a culpa sobre os governadores... Dilma aceitou a enganação e a ressurreição de um imposto derrubado pelo Congresso. Pior: um imposto em cascata, pois uma transação que envolve cinco cheques será taxada cinco vezes com a alíquota de 0,1%.
A receita do governo federal cresceu, ao longo do governo Lula, o equivalente a duas vezes a arrecadação da CPMF, mesmo com a derrubada, pelo Congresso, da contribuição sobre movimentação financeira. Praticamente nada desse ganho, porém, significou aumento do gasto em saúde, que, ao longo desta década, apenas oscilou em torno de uma mesma média.
Segundo levantamento da Folha de S.P., o Tesouro Nacional absorvia em 2003, primeiro ano de Lula, 21% da renda nacional, por meio de impostos, taxas, contribuições e outras fontes. Em 2011, com Dilma Rousseff, a proporção deverá se aproximar de 24%. Se não fosse uma escalada de despesas públicas em ritmo intenso, a expansão das demais receitas teria compensado com folga a extinção do antigo imposto do cheque. E se os impostos mais caros do mundo fossem bem administrados...
Nesta semana os auditores do TCU (Tribunal de Contas da União) identificaram “irregularidades graves” em 31 obras, das quais 18 são PAC, como sobrepreço, superfaturamento, licitação irregular, falta de projeto executivo e problemas ambientais. Sugere paralisar as obras até corrigir os desvios como na duas refinarias: a Repar, no Paraná, e a Abreu e Lima, em Pernambuco com sobre preço de R$ 1,4 bilhão, e noutra de R$ 1,3 bilhão, já apontadas no ano passado, quando o Congresso ecoou o TCU e mandou parar mas Lula vetou a proibição e deu curso às obras, agora de volta à lista negra.
Mas o negócio é tocar as obras de qualquer jeito, como foi o ENEM, “um sucesso extraordinário” segundo Lula. Agora mais dentro da realidade fala: "Nós vamos fazer uma investigação...”“...Duas coisas estarão garantidas à juventude brasileira: a Polícia Federal vai fazer todas as investigações para saber o que aconteceu efetivamente...”
“...E nenhum jovem vai ficar sem cursar a universidade. Se for necessário fazer uma prova, faremos. Se for necessário fazer duas, faremos...”“...Se for necessário fazer três, faremos. Mas o Enem continuará a ser fortalecido".
E os custos de tantos erros quem é que paga? E o desgaste emocional, físico dos milhares de tem preço? Eles se preparam durante anos para fazer uma prova séria, eficiente, bem planejada, aplicada e valorizada!!! O grande segredo para A República do Brasil, que completa seus 121 anos, chegar ao primeiro mundo é EDUCAÇÃO DE QUALIDADE. A China tem investido muito na formação de técnicos, engenheiros, pesquisadores que garantam seu crescimento invejado pelos governantes brasileiros. Além disso garante impostos baixos e todas as formas de incentivos aos produtores para que seus produtos invadam o mundo. A moeda Yuan desvalorizada é apenas uma das vantagens deles ... Mais q ue criticá-los temos que fazer a nossa lição de casa!!!
Maria Joana Titton Calderari – membro da Academia Mourãoense de Letras, graduada Letras UFPR, especialização Filosofia-FECILCAM e Ensino Religioso-PUC-
Não custa lembrar que a CPMF foi invenção do governo tucano de FHC e do ministro Serra. As receitas no governo Lula cresceram porque a economia cresceu e não por aumento ou criação de impostos. A presidente eleita disse que não vai propor a volta do imposto. Por fim, vale frisar que a carga tributária brasileira é tão grande quando a sonegação.
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